Ao ser julgada pelo seu início, Espelho da Vida foi uma novela injustiçada
Acredito que um dos problemas foi o protagonista masculino Alain (João Vicente de Castro) ter um perfil antipático, fazendo o público criar um certo ranço do personagem e não conseguindo despertar a torcida do público para seu romance com Cris ir adiante. Quando Cris começa a viajar para o passado, a trama começa a ficar ainda mais interessante. A forma como a autora foi conduzindo a trama deve ser elogiado, pois ela conseguiu nos entregar uma mistura de filme de suspense com boas doses de comédia para alternar o ritmo.
No elenco, Vitória Strada e Irene Ravache conseguiram roubar a cena. As duas personagens são o ponto alto da trama. Vitória conseguiu interpretar três personagens de forma muito eficiente, e nas cenas dramáticas convenceu como uma atriz de longa data faria. Mereceu muito o reconhecimento na época, e por isso segue como um dos grandes nomes da emissora. A trilha sonora também é outro ponto alto da trama, assim como as belas imagens dirigidas por Pedro Vasconcelos.
Quem torceu o nariz na época de sua exibição e tiver a oportunidade de dar uma chance, fica a dica. Vale muito!
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