Mostrando postagens com marcador Nostalgia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nostalgia. Mostrar todas as postagens

Nostalgia 2020: O Charme e o Talento de Sandra Bréa

 

Considerada como a rainha da televisão brasileira nos anos 70, Sandra Bréa consagrou-se como uma grande atriz. Com papeis memoráveis em O Bem-Amado (1973), dando vida à Telma Paraguaçu, e em TiTiTi (1985), interpretando Jaqueline. Sandra viveu de forma intensa e mostrou ser mais que um rosto bonito. Além de ter marcado seu nome na história da televisão. Este mês, a coluna nostalgia relembra um pouco de sua carreira. 

Sua vida artística começou como modelo aos 13 anos de idade, e logo sua beleza chamou bastante atenção. Diante disso, aos 14 anos ingressou ao teatro poeira no Rio de Janeiro, porém sua estreia aconteceu aos palcos só aos 15 anos na peça Plaza Suíte (1968), ao lado de Fernanda Montenegro e Jorge Dória.

O convite para televisão não demorou muito para surgir, e em 1970 estreou em Assim na Terra como no Céu, dando vida à jovem Babi. Elogiada pelo seu desempenho no humorístico Faça Humor; Não Faça Guerra (1970), em 1972 Daniel Filho a convida para participar do estrondoso sucesso O Bem-Amado, logo depois deste trabalho, Sandra emendou uma produção atrás da outra. Dentre os trabalhos já citados, a atriz se destacou em Os Ossos do Barão (1973), Corrida do Ouro (1974), Escalada (1975) e em O Pulo do Gato (1978)

Mas o verdadeiro auge se deu no programa que a mesma dividiu com Carlos Miele. Neste programa, Sandra atuava, dançava e entrevistava grandes convidados. De acordo com o site Memória Globo: “Em 1972, Sandra Bréa e Luiz Carlos Miele faziam parte do elenco do espetáculo musical Regina Mon Amour, estrelado por Regina Duarte. A dupla fazia um número interpretando a cação Money, Money, celebrizada por Liza Minelli no filme Cabaret. O diretor do espetáculo, Augusto César Vanucci, enxergou nos dois o potencial para um programa de televisão. A ideia se tornou realidade em 1976, com Sandra & Miele, dirigido pelo próprio Vanucci.” 

Ainda nos anos 70, Sandra estampou diversas capas de revistas, algumas delas com ensaio nu a exemplo das extintas Palyboy e Status, o que a consagrou símbolo sexual, por tanto, Sandra não queria ser reconhecida apenas pelo seu corpo. No fim desta década ainda participou da novela Memórias de Amor (1979). Já nos anos 80, fez Elas por Elas (1982), teve uma passagem pela Rede Bandeirantes,em 1983, dando vida à Laura na novela Sabor de Mel.


Retornando a Rede Globo, ingressa ao elenco da memorável TiTiTi. Interpretando Jaqueline, Sandra reafirma o seu talento e cai no gosto popular com sua personagem. Depois fez participações em Hipertensão (1986), Bambolê (1987), Pacto de Sangue (1989), Gente Fina (1990) e em Felicidade (1991), seu último trabalho na televisão, interpretando Rosita. Em 1993, Sandra reúne alguns jornalistas e anuncia ser portadora do vírus HIV, a partir daí viveu reclusa e se afastou de todos.

Retornou à televisão em uma participação especial no último capítulo da novela Zázá (1997), em sua participação a atriz reafirma a vontade de viver e encoraja as pessoas acometidas pelo vírus. Desde que anunciou ser soropositiva Sandra, sempre afirmou que a AIDS não iria lhe matar, e em 1999, a atriz foi diagnosticada com um tumor maligno no pulmão, recusando o tratamento feito à base de quimioterapia e radioterapia, os médicos lhe deram mais seis messes de vida, e em 04 de maio de 2000, ela faleceu aos 47 anos de idade.




Nostalgia 2020: Sonho Meu

 

Sucesso absoluto entre todas as idades, Sonho Meu manteve os bons índices deixado por sua antecessora Mulheres de Areia (1993). Com um texto inocente e despretensioso, a novela segue viva na memória afetiva de um público que clama pela sua primeira reprise após longos 27 anos de sua estreia.

Escrita por Marcílio Moraes e com a supervisão de texto de Lauro César Muniz, sua história foi baseada nas obras A Pequena Órfã (1968) e Ídolo de Pano (1974), dos autores Teixeira Filho e Carmem Lídia. A novela contou com a direção de Reynaldo Boury. Foi produzida e exibida às 18hs pela Rede Globo entre 27 de setembro de 1993 a 14 de maio de 1994, tendo um total de 197 capítulos.



A história central da trama girou em torno de Cláudia (Patrícia França), que decide ir embora para Curitiba no intuito de fugir da violência sofrida pelo seu marido Geraldo (José de Abreu). Por conta das constantes brigas, a moça acaba perdendo a guarda de sua filha, Maria Carolina (Carolina Pavanelli), para sua cunhada, a megera Elisa (Nívea Maria), por não ter paciência e nem disposição na criação da sobrinha, a tia a abandona em um orfanato.



Disposta a sair daquele lugar,
Maria Carolina consegue fugir e passa a morar na rua, e é nesse momento que a pequena conhece o Tio Zé (Elias Gleizer), que se torna o seu amigo e protetor. Batizada pelo mesmo por Laleska, a pequena passa a morar na humilde casa do Tio Zé e lá conhece outras crianças que vivem na mesma situação que a sua e juntas partilham de alegrias e travessuras.

Chegando em Curitiba, Cláudia logo se apaixona pelo playboy Lucas (Leonardo Vieira), mas vê em seu irmão, o médico Jorge (Fábio Assunção), a chance de ter uma vida melhor e assim poder arcar com as despesas do tratamento de Maria Carolina, portadora de leucemia. Porém Paula (Beatriz Segall), vê na jovem uma ameaça a sua tradicional família e junto com Lúcia (Isabela Garcia), noiva de Lucas, armam diversas situações afim de separar o casal que nesta altura da novela já estão apaixonados e dispostos a terem seu final feliz.

Cláudia não desiste de ter sua filha de volta, casa-se com Lucas e é acusada de bigamia podendo perder definitivamente a guarda de sua filha para o seu ex-marido Geraldo, que passa a persegui-la. Além disso, os protagonistas precisam enfrentar a fúria de Jorge que a este ponto se mostra um homem cruel e doentio que fará de tudo para prejudicá-los e ter a posse da empresa da família.


Devido ao enorme sucesso que fizeram na primeira fase de Renascer (1993), a Rede Globo aproveitou Patrícia França e Leonardo Vieira e ambos foram escalados para serem os protagonistas da trama. De acordo com o depoimento deLauro César Muniz ao site Memoria Globo, o público não aceitou muito bem a bigamia da protagonista da história, isso fez com que o autor antecipasse a decisão da mesma assumir seu amor por Lucas, e juntos enfrentar o processo judicial. Primeira e única novela ambientada em Curitiba, o que levou o público a conhecer belezas quais não estavam acostumados a ver nas novelas.

Já o colunista Nilson Xavier declara em seu site Teledramaturgia uma teoria que revela o porquê da novela nunca ter sido reprisada: Curiosamente, apesar de ter tido boa audiência e de ser uma novela lembrada pelo público, Sonho Meu jamais foi reprisada. Este é um dos maiores mistérios do Vale a Pena Ver de Novo, que fomenta muitas teorias. A mais aceita é que durante o prazo limite para a sua reexibição (meados da década de 2000), alguns dos principais profissionais nela envolvidos haviam sido contratados pela Record TV no momento em que emissora alavancava a sua dramaturgia e tirava muita gente da Globo: o casal romântico central, Patrícia França e Leonardo Vieira, e os roteiristas Marcílio Moraes, Lauro César Muniz e Margareth Boury. Ou seja: a reprise de Sonho Meu foi sendo protelada até que, no momento máximo em que poderia sair, não saiu por causa da Record. Após isso, a novela passou a ser considerada “velha” para a reprise à tarde”.

 A novela ainda contou com um grande elenco: Walmor Chagas, Yoná Magalhães, Françoise Forton, Débora Duarte, Eri Jhonson, Mauro Mendonça, Flávio Galvão, Myrian Pires, o estreante Ângelo Paes Leme, entre outros.

Audiência: De acordo com o IBOPE teve uma média geral de 44 pontos, se tornando a segunda maior novela da década de 90, ficando atrás apenas de sua antecessora Mulheres de Areia.



Trilha Sonora: Ando Meio Desligado – Roupa Nova; Vieste – Ivan Lins; Um Pouco Mais – Guilherme Arantes; O Preço de Uma Vida – Selma Reis, Querer é Poder – José Augusto e Xuxa, além de outras canções fizeram parte da trilha sonora nacional. 


Já a trilha internacional veio repleta de músicas dançantes e canções que estavam “bombando” nas rádios naquela época destaco: What Is Love – Haddaway, Under The Same Sun – Scorpions, Mr. Vain – Culture Beat, Show Me Love – Robin S, Cryin’ – Aerosmith, For Whom the Bell Tolls – Bee Gees e Wild World – Mr. Big.

 




Nostalgia 2020: A breve carreira de Caíque Ferreira

Se tornando um dos jovens mais promissores no meio televisivo, o ator, cantor e bailarino Carlos Henrique Ferreira da Costa, ou simplesmente Caíque Ferreira, se destacou em meio às novelas, cinema, teatro e na música, arrebatando uma legião de admiradores.

Nascido no Rio de Janeiro, em 05 de setembro de 1954, Caíque Ferreira deu início a sua vida artística aos 16 anos com a peça teatral “A Exceção e a Regra”. A partir daí o mesmo construiu uma bela carreira atuando em vários espetáculos e musicais.

Chegou na TV Globoem 1981 para dar vida ao Fred, na novela Brilhante, devido ao sucesso de seu personagem, não demorou muito para o público vê-lo na telinha novamente, e no ano seguinte Caíque participou da primeira versão da novela Paraíso, na qual interpretou o destemido Ricardo. Logo em seguida veio os convites para atuar no cinema, em 1983, o ator participou do filme “As Aventuras de um Paraíba”, no longa deu vida ao retirante Zé Branco. Após este filme, Caíque participou do filme “Flor do Desejo”, mas foi na televisão que sua carreira se consolidou, tendo destaque nas novelas Amor com Amor se Paga (1984), Corpo a Corpo (1984)

Em 1987 atuou em um dos papeis mais elogiados em sua carreira, em uma adaptação do romance de James Baldwin, “Guarani” contou sobre um romance homossexual entre dois jovens. Devido ao sucesso deste espetáculo, Caíque volta a televisão desta vez na extinta Rede Manchete, participando da novela Olho por Olho (1988). No ano seguinte, o ator encerra sua participação na Rede Globo em O Sexo dos Anjos (1989), e em 1991 retorna a Manchete e participa da minissérie O Guarani, este sendo seu último trabalho na televisão.

 

Mesmo estando na televisão, Caíque não havia deixado de lado os espetáculos teatrais e musicais e em 1991 recebeu um prêmio na cidade de Dusseldorf, na Alemanha, com o musical “Acende a Luz”, espetáculo no qual cantou e dançou. Vítima do vírus da AIDS, o ator faleceu em 12 de janeiro de 1994, aos 39 anos, deixando um legado marcado pelo talento e pela alegria.




Nostalgia 2020: O Fascínio dos Programas de Auditório

Não podemos deixar de falar de televisão e não mencionarmos os programas de auditório, composto por uma plateia que interage com o apresentador através de palmas, vaias e outras manifestações. A coluna nostalgia lista o top 5 dos programas de auditório que marcaram época.

Desde os anos 50 o gênero está entre as maiores audiências da televisão brasileira, sendo ele musical, talk show, de gincanas ou de variedades, a verdade é que o Brasil produziu e produz grandes atrações que leva entretenimento e informação ao seu público.


 Cassino do Chacrinha: Abelardo Barbosa, nacionalmente conhecido como Chacrinha teve a Hora do Chacrinha, a Buzina do Chacrinha e a Discoteca do Chacrinha. Mas o programa que o consagrou como o maior comunicador do país foi o Cassino do Chacrinha, conduzindo a atração de forma irreverente o apresentador recebia calouros dispostos a ter um reconhecimento nacional, porém muitas vezes os mesmos eram agraciados com a famosa buzina do velho guerreiro. Grandes nomes da MPB passaram pelo palco do cassino, Roberto Carlos, Gretchen, Titãs, Simone, entre outros artistas. Outra grande recordação do programa são as famosas chacretes, assistentes de palco que esbanjavam carisma e sensualidade.

Programa Flávio Cavalcanti: Apesar de ter algumas atitudes polêmicas, a exemplo abominar o comunismo e o rock and roll, quebrar discos que o considerasse ruins e ser a favor da censura. O apresentador Flávio Cavalcanti teve sua forma própria (sério e formal) de conduzir um programa de TV, em contrapartida a sua atração era muito aguardada pelo público a fim de saber qual seria o debate que haveria no programa, as atrações musicais e quais discos ele quebraria no ar. Com um gesto marcante o apresentador tinha o costume de chamar o intervalo comercial levantando a mão que era focalizada pela câmera e disparava a seguinte frase: “Nossos comerciais, por favor!”.
Após o fim da TV Tupi em 1980, Flávio transfere-se para Rede Bandeirantes, e em 1983 migra para o SBT e durante a apresentação de um dos seus programas (ao vivo) sente-se mal, ao retornar do intervalo a atração passou a ser comandada por Wagner Montes que informa que Flávio havia sentido uma indisposição e que na próxima semana retornaria à apresentação do seu programa, porém isso não aconteceu após quatro dias o apresentador falece.
Por conta da morte de Flávio Cavalcanti, o SBT cancelou a sua programação exibindo uma mensagem de luto ao mesmo.


 Programa Silvio Santos: Atualmente considerado o maior comunicador do país em exercício, Silvio Santos leva ao ar um programa diversificado contendo, games, atrações musicais, além das famosas pegadinhas. O programa está no ar desde 1963 e ao longo desses anos passou por algumas emissoras até se firmar no SBT. Apesar das controvérsias que ultimamente o apresentador tem passado, o seu programa ainda resiste e leva ao público descontração.

Quadros famosos ficaram marcado na história da televisão brasileira a exemplo do Topa Tudo por Dinheiro, Show de Calouros, Porta da Esperança, Em Nome do Amor, entre outros quadros. Atualmente com 89 anos Silvio esbanja vitalidade e profissionalismo, características que carrega há mais de meio século de carreira.


Domingão do Faustão: Vindo da Rede Bandeirantes, a expectativa da Rede Globo era que Fausto Silva incomodasse os demais programas dominicais sendo seu principal concorrente o Silvio Santos, coisa que de fato aconteceu. De forma irreverente o apresentador levou em seu primeiro programa personalidades do calibre de Dercy Goncalves, Xuxa e Lulu Santos. Trazendo de volta o tom popularesco deixado por Chacrinha, o Domingão do Faustão está no ar desde de 1988 e ao longo desses anos quadros caíram no gosto do público, aconteceu inúmeras atrações musicais, além de ter uma numerosa plateia que o mesmo faz questão de interagir.

Na metade dos anos 90 e início dos anos 00, o Domingão do Faustão se viu ameaçado por outro programa de auditório o Domingo Legal, apresentado por Gugu, com quadros de conotação sexual e musicais o programa do SBT fisgou boa parte do público da Globo. Com isso a emissora se mexeu e promoveu algumas mudanças que surtiram efeitos e com tudo isso o Domingão do Faustão prevalece até hoje sendo visto como uma das maiores vitrines para os artistas já consagrados ou até mesmo os que estão em início de carreira, além disso é considerado um dos maiores programas de auditório da televisão brasileira.


Hebe: A rainha da televisão brasileira como ficou nacionalmente conhecida, comandou por muito tempo um talk show que levava o seu nome Hebe. Mas antes disso a mesma participou a convite de Assis Chateaubriand da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira em 1950, logo depois estreou o seu primeiro programa de auditório O Mundo é das Mulheres (1955).

Já na década de 60, Hebe estreia um novo programa, este o consagraria como a rainha da TV no Brasil e que perdurou ao ar até 2012 tendo passado por emissoras como RecordTV, Rede Tupi, Rede Bandeirantes, SBT e pôr fim a RedeTV!. Hebe reunia grandes nomes em seu famoso sofá e debatiam sobre temas pertinentes a sociedade sempre os cumprimentando com a sua marca o “selinho”.

Bônus – Planeta Xuxa: O ano era 1997 e a Rede Globo levava ao ar o primeiro programa de auditório dominical comandado por uma mulher (antes os programas em todas as emissoras eram apresentados por homem). O Planeta Xuxa chegou para alegrar e entreter não só o público jovem e sim toda a família, inicialmente o programa ia ao ar nas tardes de sábado, porém com a cobertura da copa do mundo em 1998 o programa passou para os domingos e lá permaneceu até a sua extinção em 2002.

Com apresentação de artistas que estavam em ascensão na época, e com o carisma da apresentadora o programa consolidou de vez o nome de Xuxa entre uma das maiores comunicadoras do país. Quadros como transformação, que tinha o intuito de transformar alguém da plateia e intimidade no qual Xuxa “despia” o entrevistado com perguntas sobre sua vida foram os pontos altos do programa.

Por fim finalizo enfatizando que os programas de auditório sempre fizeram parte do cotidiano dos brasileiros desde dos tempos primórdios da rádio, e até hoje mesmo com os avanços tecnológicos que temos eles resistem, encantam e levam entretenimento e fascínio para seu público.


Nostalgia 2020: A Gata Comeu


A Gata Comeu é uma reedição da novela A Barba Azul (1974), exibida pela extinta TV Tupi, ambas foram escritas por Ivani Ribeiro. A Gata Comeu contou com a direção geral de Herval Rosano, foi produzida pela Rede Globo e exibida entre 15 de abril a 19 de outubro de 1985, e teve 160 capítulos. E é com uma grande satisfação que relembramos um pouco desta trama, que fez um enorme sucesso e é considerada até hoje uma das novelas das seis de maior audiência da emissora.



A geniosa Jô Penteado (Christiane Torloni), é uma jovem que já ficou noiva por sete vezes, mas nunca se apaixonou verdadeiramente. Porém sua vida muda ao conhecer o professor “tranquilão” Fábio (Nuno Leal Maia), viúvo e pai de dois filhos. O professor consegue uma lancha emprestada com o pai de Jô, Horácio (Mauro Mendonça), tendo a finalidade fazer uma excursão com seus alunos, por tanto, decidida a usar a lancha do pai, Jô embarca junto com Fábio e leva consigo um grupo de pessoas, que são eles: Lenita (Deborah Evelyn), sua confidente e irmã por parte de pai, Tony (Roberto Pirillo), que leva seu amigo Vitório (Laerte Morrone) que se diz ser “o famoso conde de Parma”, mas que na verdade trabalha como garçom, e o divertido casal Gustavo (Cláudio Corrêa e Castro) e Tereza (Marilu Bueno), amigos da família Penteado. 

Já Fábio leva a sua noiva Paula (Fátima Freire), Edson (José Mayer), quem conduz a lancha e é funcionário de Horácio, e mais seis crianças, todos alunos do professor. Após uma pane, a lancha acaba naufragando e indo parar em uma ilha, lá os personagens passam alguns messes e a relação entre eles não é nada amistosa, principalmente entre Jô e Fábio, este período da novela rendeu bons momentos.

Após serem dados como mortos, o grupo é encontrado por pescadores, e após retornarem à terra firme todos tem suas vidas transformadas. Jô enfim se descobre estar apaixonada por alguém, e esse alguém é o professor Fábio que fica enfurecido com a moça ao descobrir que ela sabotou seu casamento com Paula, que por sua vez passa a gostar de Tony.

Vitorio leva sua fama de conde chegando até os ouvidos da megera Gláucia (Bia Seidl), irmã por parte de pai de Jô, a mesma sonha em se casar com um homem rico. Porém acaba caindo na armação que foi arquitetada por Tony, seu ex-namorado.



Ao descobrir que Gustavo e Tereza estão “grávidos”, o casal entra em conflito com a filha mais velha Babi (Mayara Magri), que não gosta nada em saber que terá um irmãozinho. E por fim, a insegura Lenita se entrega ao amor com Edson, que por sua vez foi o grande responsável pela “pane” na lancha, sendo que na verdade o mesmo escondeu a chave da embarcação com o propósito de sumir com uma grande quantia em dinheiro que havia tomado nas mãos de um agiota.

A novela também destacou o famoso Clube dos Curumins, formado por Cuca (Danton Mello), Adriana (Kátia Moura), Cecéu (Rafael Alvarez), Verinha (Juliana Martins), Nanato (Sílvio Perroni) e Xande (Oberdan Júnior), alunos de Fábio que foram a excursão e que sonham em ter uma sede para o seu clube, para isso essa turminha aprontou inúmeras travessuras até conquistar o seu objetivo.

A novela foi solar, houve muita cena externa pelo bairro da Urca no rio de Janeiro, coisa que na época era muito raro para uma novela que em sua maioria era toda gravada em estúdio, o elenco estava em uma sintonia bacana e a época favorecia ao enorme sucesso que a trama fez. A Gata Comeu ainda contou em seu elenco nomes como Dirce Migliaccio, Anilza Leoni, Élcio Romar, Eduardo Tornaghi, Nina de Pádua, Luís Carlos Arutin, entre outros.



Segundo o site Teledramaturgia: O primeiro nome pensado para o remake foi Pancada de Amor Não Dói, um título péssimo, sabiamente trocado por A Gata Comeu. Quando começaram as primeiras chamadas, o nome causou estranhamento: o que a gata comeu, afinal? A referência estava na música de Caetano Veloso gravada pelo grupo Magazine (de Kid Vinil) para a abertura: “Ela comeu meu coração, trincou, mordeu, mastigou, engoliu, comeu…”. Jô era a gata que comia o coração de seus pretendentes. Outra interpretação pode vir da frase de apelo infantil “O gato comeu!”.

Abertura: A considero como a melhor abertura já produzida na era Hans Donner, a junção de cores, formas geométricas (a cara dos anos 80) e com o estilo Pop Art deram um toque a abertura que ainda trouxe como tema um rock bem irreverente. Poucos sabem, mas o ator que aparece numa briga com o gato na abertura é Breno Moroni que anteriormente participou da abertura da novela Champagne (1983), e posteriormente atuaria em produção de Ivani Ribeiro, A Viagem (1994), onde o ator deu vida ao enigmático mascarado Adonay.

Reprise: Sua primeira reprise ocorreu em 1989 no Vale a Pena Ver de Novo, ganhou uma segunda reprise em 2001, tornando assim a primeira produção a ganhar uma reexibição na sessão. Em 2017 foi reexibida na integra pelo Viva.



Trilha Sonora: Repleta de sucessos da época, a trilha de A Gata Comeu trouxe algo peculiar. Sua trilha internacional contava com a canção Crazy For You, de Madonna, este hit foi lançado para o filme Em Busca da Vitória (1985), porém ao descobrir que sua música estava na trilha de uma novela a rainha do pop exigiu que fosse retirada. Com uma situação inusitada, a Som Livre precisou retirar todos os discos que estavam à venda e lançar uma nova versão da trilha internacional que desta vez contou com Smooth Operator da cantora Sade.

As trilhas ainda contaram com, Só Para o Vento – Ritche; Choro – Fábio Jr.; Eu Queria Ter Uma Bomba – Barão Vermelho; Everything I Need – Men at Work; Heaven – Bryan Adams; Sonho Blue – Liliane; Amigo do Sol, Amigo da Lua – Benito de Paula; Everytime You Go Away – Paul Young; Forever By Your Side – Manhattans; entre outros sucessos.

Abaixo, confira a abertura da novela:





Nostalgia 2017: Verdades Secretas


Dia 8 de junho de 2015 estreou Verdade Secretas. A trama de Walcyr Carrasco chamou atenção desde antes da sua estreia pela sua história, onde mãe e filha se envolviam com o mesmo homem. Uma história sobre o outro lado do mundo da moda, drogas e prostituição.

A primeira novela original do horário das 23h contava com Marieta Severo, Camila Queiroz, Rodrigo Lombardi, Drica Moraes, Grazi Massafera, Reynaldo Gianecchini, Rainer Cadete e Agatha Moreira e grande elenco. 


A novela que teve 64 capítulos e foi um grande sucesso de audiência e repercussão. Camila Queiroz e Grazi Massafera foram os dois destaques da trama. A primeira em seu primeiro papel na televisão, segurou o posto de protagonista, e Grazi como a modelo que se prostituía e acabava entrando no mundo das drogas. A atriz foi indicada ao Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pelo papel.

A trilha sonora da trama era outro ponto alto, assim como a direção de Mauro Mendonça Filho. Seu último capítulo foi um dos mais comentados nos últimos anos, todos queriam saber qual seria o final de Carolina (Drica Moraes), Angel (Camila Queiroz) e Alex (Rodrigo Lombardi). Todos queriam saber qual seria o destino da jovem Larissa (Grazi Massafera)


Emocionante, dramático, inovador. A trama terminou sendo mais um sucesso no currículo de Walcyr Carrasco, e com certeza foi a melhor novela das onze. O sucesso foi tanto que apenas pouco mais de um ano após seu término, a Rede Globo lançou a trama em DVD. A trama foi vencedora do Emmy Internacional na categoria de Melhor Novela.

Nostalgia 2016: O Clone

 


O Clone foi uma novela de Glória Perez entre 1 de outubro de 2001 até 14 de junho de 2002. A trama era protagonizada por Giovanna Antonelli e Murilo Benício, sendo um grande sucesso na época em que foi exibida, e foi reprisada dez anos depois, entre 10 de janeiro até 9 de setembro de 2011, fazendo mais uma vez muito sucesso, sendo uma das reprises com mais audiência da década.

A SINOPSE:

A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe.  Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia). Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Passados quase 20 anos, Lucas está casado com Maysa (Daniela Escobar) e tem uma filha, Mel (Débora Falabella). Ele abdicou de seus sonhos para cuidar da empresa do pai. Jade também teve uma filha com Said, Khadija (Carla Diaz). Ela e Lucas se reencontram no Rio de Janeiro e o antigo amor renasce. Os dois voltam a fazer planos e enfrentam novos obstáculos até conseguirem terminar juntos no final.

AUDIÊNCIA:

A trama obteve uma média de 47 pontos. No capítulo em que Lucas encontra com seu clone, a trama bateu recorde marcando 56 pontos e picos de 63, com 73% de participação. Seu último capítulo marcou 62 pontos.

Em 2011 quando foi reapresentada no Vale a Pena ver de Novo a trama obteve uma média de 17 pontos, marcando o mesmo que a reprise de O Rei do Gado, as suas reprises de mais audiência da
década. Em seu último capítulo marcou 22 pontos. Por conta do sucesso a Globo decidiu estender a reprise que terminou com 175 capítulos exibidos, sendo a reprise mais longa da Globo.

TRILHA SONORA:

A trilha sonora foi outro ponto alto da trama. 

No volume nacional tínhamos sucessos como A Miragem na voz de Marcus Vianna, a música era tema dos protagonistas. Meu Grande Amor da Lara Fabian embalava as cenas de Maysa (Daniela Escobar). O Silêncio das Estrelas do cantor Lenine era tema de Albieri (Juca de Oliveira).

No volume internacional tivemos a versão em inglês de A Miragem, All For Love, interpretada por Michael Bolton. Luna de Alessandro Safina que era tema de Yvette (Vera Fischer) e Leônidas (Reginaldo Faria). Whenever Wherever da Shakira.

Devido ao sucesso do Bar da Dona Jura (Solange Couto), tivemos um volume com as músicas dos artistas que faziam sucesso por lá como Zeca Pagodinho, Grupo Molejo, Só pra Contrariar, Os Travessos, Martinho da Vila, Dudu Nobre e muito mais...

Tivemos outros volumes como "O Melhor da Dança do Ventre", "Maktub 1" e "Maktub 2", além do volume com trilhas e temas por Marcus Viana e outro com as músicas que tocavam na boate Nefertiti.

E assim terminamos a temporada de 2016 da coluna "Nostalgia".
 Nos vemos em breve... 💓

Nostalgia 2016: A Padroeira

Uma história de Walcyr Carrasco, A Padroeira teve 215 capítulos exibidos entre 18/06/2001 e 23/02/2002. A partir de abril de 2017 a trama será reprisada na TV Aparecida.


Fé, amor e aventura formam a base da trama de A Padroeira. A novela que conta a história do amor impossível de Valentim Coimbra (Luigi Baricelli) e Cecília de Sá (Deborah Secco) na vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, na então capitania de São Paulo e Minas do Ouro, no ano de 1717. A novela tem como pano de fundo a luta dos pescadores da região pelo reconhecimento do culto a Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada por eles no rio Paraíba do Sul. Entre as
referências do autor para criar a novela está a obra As Minas de Prata, de José de Alencar.

No cortejo do Conde de Assumar viaja a jovem Cecília, filha do fidalgo D. Lourenço de Sá (Paulo Goulart), que retorna de um convento em Portugal para se casar com D. Fernão de Avelar (Maurício Mattar), a quem foi prometida por seu pai. O grupo é atacado por um bando de salteadores liderados pelo degredado Molina (Luís Melo), que se encanta com a beleza de Cecília e a rapta. A moça é salva por Valentim, filho de um suposto traidor da Coroa de Portugal e que, por isso, é rejeitado pela sociedade local. Os dois se apaixonam.

Valentim foi criado pelo tio, o poeta Manoel de Cintra (Otávio Augusto), após seu pai ser encarcerado em Lisboa por ter se negado a revelar à metrópole a localização das minas de ouro que encontrara. Para não cair na miséria, o rapaz treinou as artes da guerra e das armas, e sonha encontrar o mapa das minas descobertas pelo pai. Seu único amigo é o fidalgo Diogo Soares Cabral (Murilo Rosa), que também nutre um amor impossível, por Izabel de Avelar (Mariana Ximenes).

Apaixonada por seu salvador, Cecília não aceita a imposição do pai, que quer vê-la casada com o rude e prepotente Fernão. O jovem Valentim se sente humilhado pela recusa, e promete que Cecília será sua. Cecília não encontra apoio no irmão, Braz (Fábio Villaverde), pois ele é amigo de Fernão; e sua madrasta, Gertrudes (Bianca Byington), não tem voz ativa na casa. A única que tenta ajudá-la é a irmã Marcelina (Renata Nascimento), menina que, apesar de cega, sabe de tudo o que acontece a sua volta. Após várias armações, porém, Cecília cede à pressão e torna-se esposa de Fernão. Tempos depois, no entanto, o casamento acabaria anulado.

Por conta da baixa audiência o autor se viu obrigado a fazer algumas mudanças na trama, incluindo novos personagens. Assim a trama acabou ficando mais leve, apesar da carga dramática ainda ser
bem forte, Apesar do relativo fracasso, a trama teve que ser esticada três meses por conta da sinopse de Maria Adelaide Amaral que foi vetada na época, sendo assim, Emanuel Jacobina foi convocado às presas para escrever Coração de Estudante.

A Padroeira foi baseada em ideia original do diretor Walter Avancini, que se afastou da novela em julho de 2001, por problemas de saúde, e faleceu dois meses depois.

Nostalgia 2016: Cordel Encantado


Em 2011 estreava no horário das seis uma fábula. Uma novela de Thelma Guedes e Duca Rachid, as autoras nos apresentaram uma história de amor, sonho e fantasia recheada de intrigas, segredos e aventuras. Bianca Bin, Cauã Reymond, Bruno Gagliasso e Nathalia Dill protagonizaram a trama que estreou no dia 11 de abril de 2011 e terminou no dia 23 de setembro do mesmo ano, há exatos 5 anos. 

A história se passava na fictícia cidade de Brogodó, localizada no Sertão Nordestina e abordava o triângulo amoroso entre Açucena (Bianca), Jesuíno (Cauã) e Timóteo (Bruno) que é obcecado pela garota e tem uma inveja obsessiva de Jesuíno desde quando era criança.

Porém Açucena desconhece sua verdadeira origem e não sabe que é uma princesa, filha de um rei, chamado Augusto Frederico III (Carmo Dalla Vecchia), que comanda o reino de Seráfia do Norte. A
jovem nasceu em Seráfia do Norte e é prometida a Filipe, primogênito do Rei Teobaldo de Seráfia do Sul para que a guerra entre esses dois países cessem.

Augusto, o rei, veio para o sertão em busca de um tesouro enterrado por seu Ancestral, Serafim D'Ávila fundador de Seráfia. Porém há uma revolta de cangaceiros provocada pela perigosa Duquesa Úrsula e seu mordomo e amante, Nicolau, em que esposa e filha recém-nascida são sequestradas para serem torturadas e isso o faz acreditar que as duas estão mortas, mas ele nunca se convenceu muito bem disso. Arrasado, ele retorna para seu reino, que fica na Europa, mas ele não soube que a menina conseguiu se salvar e foi criada por um casal de sertanejos.

A origem de Jesuíno também é oculta para ele. Criado sem pai, Jesuíno nunca soube que na verdade o seu progenitor é um dos mais temidos cangaceiros, chamado Herculano. Por tão perigoso e cruel é chamado de o rei do cangaço.

Porém tudo se modifica quando Augusto retorna a Brogodó e descobre por cangaceiros que só sua esposa morreu e que sua filha foi entregue por eles a um casal e que ela foi criada como mais uma sertaneja. Isso faz Virtuosa e Eusébio ficarem muito apavorados com medo de perder Açucena para Augusto, pois eles sempre souberam qual origem dela. Açucena percebe e fica
muito desconfiada porque os pais estão tão assustados com a chegada desse rei.

Há reviravolta na vida de Jesuíno também: Herculano (Domingos Montagner) decide acabar com o segredo que guardou com Siá Benvinda e resolve contar ao filho que ele é o pai. A mãe de Jesuíno fez um acordo com Herculano de jamais falar a ele que o pai é um bandido temido para o filho não sofrer por preconceitos, mas Herculano quer um novo cangaceiro que o suceda e fará de tudo para Jesuíno se transformar no novo rei do cangaço.

A Duquesa Úrsula (Débora Bloch) é uma mulher má, perigosa e capaz de tudo para conseguir o que quer. Ela sonha em se tornar rainha de Seráfia casando-se com Augusto ou através do casamento de sua filha Carlota, a próxima na linha sucessória, com o príncipe Filipe. E fará de todas as maldades, com a ajuda do seu mordomo e amante Nicolau, para acabar com Açucena e tirá-la do seu caminho.
Além disso, além de Timóteo, haverá Doralice (Nathalia Dill) para impedir o amor de Açucena e Jesuíno. Dora acaba de voltar da capital onde se formou em direito. Ela é uma jovem decidida, determinada e justa, que se apaixona por Jesuíno assim que o vê e fica determinada a conquistá-lo. Porém será rejeitada muitas vezes por ele, mas não desistirá.

A trama marcou a carreira de Domingos Montagner. Foi seu primeiro papel de destaque, e  sua primeira novela. A partir de Cordel Encantado, o ator nunca mais parou e emendou um trabalho no outro.

A novela foi muito aclamada pela crítica e público, que embarcou na história de amor da princesa e o cangaceiro. Teve uma média de 25,9 pontos na grande São Paulo, estancando a queda do horário. Em 2013 a Rede Globo lançou a trama em DVD.

A trilha sonora trazia grandes nomes da música brasileira como Maria Gadú (Bela Flor), um dueto de Gilberto Gil e Roberta Sá (Minha Princesa Cordel), Lenine (Candeeiro Encantado), Maria Bethânia (Estrela Miúda), Felipe Catto (Saga) e muito mais... Uma curiosidade da trama é que de 16 faixas, 13 são interpretadas por cantores nordestinos. 

Nostalgia 2016: O Beijo do Vampiro


O Beijo do Vampiro foi uma novela que dividiu opiniões. 
Protagonizada por Flávia Alessandra, Marco Ricca, Kayky Britto, Alexandre Borges, Claudia Raia e Tarcísio Meira, a trama é lembrada até hoje pelos fãs saudosos que pedem por uma reprise há muito tempo.

Após anos do grande sucesso de Vamp (1991), o autor decidiu voltar a escrever uma trama sobre vampiros. Por tanto, Antônio Calmon afirmou na época que O Beijo do Vampiro era mais realista, sensual e romântica do que Vamp. Além disso, é menos engraçada e mais centrada nos valores familiares. 

Cecília (Flávia Alessandra) é a grande heroína da trama, uma princesa do século XII que prefere dar fim à própria vida a se entregar ao duque e vampiro Bóris (Tarcísio Meira). No dia do casamento dela com o Conde Rogério (Thiago Lacerda), Bóris mata o noivo, em um duelo, e toda a família da princesa.Cecília se suicida, obrigando Bóris a viver sem seu grande amor por séculos.

Bóris volta a encontrar seu grande amor nos anos 2000, época em que se passa a trama. Agora ela é Lívia, casada com Beto (Thiago Lacerda) e mãe de três filhos, Zeca (Kayky Britto), Têtê (Renata Nascimento) e Juninho (Guilherme Vieira).

Na atualidade, Bóris quer mais do que conquistar a ex-princesa. Ele deseja recuperar Zeca, que, na verdade, não é filho de Lívia e Beto, mas seu filho com uma amante. Assim que nasceu, ainda na maternidade, Bóris colocou Zeca no lugar do filho verdadeiro de Lívia. A intenção de Bóris era
proteger Zeca da ciumenta Mina (Claudia Raia), sua mulher.

O verdadeiro filho de Lívia, Renato (Thiago Farias), foi deixado em um orfanato e virou menino de rua. Ao longo da história, ele é integrado à família. Zeca não tem ideia de seu parentesco com o vampiro, mas sempre apresentou sintomas estranhos, como aversão a água-benta, crucifixos e alho. Através de sonhos, Bóris revela a ele sua história. Zeca está prestes a completar 13 anos, idade na qual se tornará vampiro, e fica dividido entre os instintos herdados de seu verdadeiro pai e os valores transmitidos por sua família.

Beto morre em um acidente tramado por Bóris, obrigando Lívia a se mudar com os filhos para a casa da mãe, Zoroastra (Glória Menezes), na cidade de Maramores, onde transcorre a trama. Lívia tenta
reconstruir sua vida ao lado do promotor público Augusto (Marco Ricca), apaixonado por ela, mas enfrenta as armações de Bóris para separar o casal. Entre seus planos, o vampiro se aproxima da amada como Igor Pivomar, empresário que detém o licenciamento de tudo que se relaciona a vampiros, e também se apossa do corpo de Rodrigo (Alexandre Borges) para tentar conquistá-la, mas o rapaz se apaixona verdadeiramente pela moça, provocando sua ira. Lívia e Rodrigo acabam se casando, antes do final feliz da protagonista ao lado de Augusto.

Três meses antes do término da novela, Ney Latorraca (o Conde Vlad de Vamp) passou a integrar o
elenco como o Vampiro Supremo Nosferatu, o grande rival de Bóris. Os dois travam uma feroz disputa pelo poder, com uma grande batalha final entre humanos e vampiros em Maramores. Bóris, que a essa altura aprendeu a amar o filho Zeca, tem um final redentor: ele derrota Nosferatu em um duelo, pede perdão a Lívia e desaparece nos braços do filho. Lívia destrói Marta, e Mina se torna a Vampira Suprema. A cidade inicia uma nova era de paz.

A trama substituiu a novela Desejos de Mulher e foi ao ar de 26 de agosto de 2002 até 2 de maio de 2003, tendo no total 215 capítulos. A trama teve uma média de 28 pontos, um fracasso pra época em que foi exibida e talvez por isso a emissora nunca tenha reprisado a trama, apesar do forte apelo nas redes sociais.

A trilha sonora foi composta por grandes nomes nacionais e
internacionais. Na trilha nacional tivemos "Pelos Ares" de Adriana Calcanhoto, "Isso" dos Titãs, "A Luz que Acende o Olhar" da Deborah Blando, "Eu Sei que Vou te Amar" do Alex Guedes com Alcione e grandes nomes... Na trilha internacional, tivemos "Fool" da Shakira, "A Thousand Miles" da Vanessa Carlton, "Come Way with Me", da Narah Jones e outros grandes nomes...
© all rights reserved
made with by templateszoo