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"A Regra do Jogo" é uma boa novela?


Lembro de assistir "A Regra do Jogo", mas na época perdia capítulos e confesso que lembro pouco de detalhes da trama. Inclusive, foi bem interessante ler alguns textos que escrevi na época em que foi exibida.

Após a minha maratona de "A Lua Me Disse", decidi assistir a novela de João Emanuel Carneiro, que apesar de enfrentar problemas de audiência conseguiu reverter a queda na reta final passando da casa dos 26 pontos para 41 no último capítulo.

Nesse primeiro momento, me pego muito interessado pela trama central da novela, e até me divirto com algumas cenas dos núcleos secundários, mesmo eles sendo completamente desconexos com o núcleo central. Giovanna Antonelli (Atena), rouba a cena nesse início, e rende ótimas cenas com Karine Teles (Sumara) e João Baldasserini (Victor). Alexandre Nero (Romero Rômulo) é o personagem mais interessante até aqui. O ator está perfeito, e nada lembra o personagem anterior, protagonista de "Império". 

Sobre Vanessa Giácomo (Tóia) e Cauã Reymond (Juliano), não os vejo com interesse, e hoje entendo que nada tem a ver com os atores. O protagonista é quase o mesmo de Avenida Brasil, só que pobre e mais chato. E sobre a Tóia eu ainda não tenho uma opinião formada, mas acho que ela pode crescer quando se relacionar com o Romero. 

"A Regra do Jogo" é uma boa novela? Se eu for julgar os dez primeiros capítulos que assisti, eu posso dizer que sim, mas ainda tenho um longo caminho pela frente. A experiência de rever histórias nos concede a oportunidade de julgá-las de outra maneira e até mudar nossa visão sobre determinado produto. Se vai ser o caso aqui, o tempo dirá.







Confira a chamada de "Mania de Você", próxima novela das nove

A próxima novela das nove da TV Globo, "Mania De Você", de João Emanuel Carneiro, ganhou a primeira chamada. 

Com imagens solares, e prometendo muitas reviravoltas, a novela vem prometendo ser um novelão daqueles que a gente ama acompanhar. 

Com Adriana Esteves, Nicolas Prattes, Agatha Moreira, Gabz, Rodrigo Lombardi, Mariana Ximanes, Chay Suede e grande elenco, a trama estreia no dia 9 de setembro.

Confira a chamada:

Reprise de "Viver a Vida" irá inocentar Helena de Taís Araújo

Ontem foi ao ar o segundo capítulo de "Viver a Vida", novela de Manoel Carlos que está sendo reprisada pela primeira vez, no Canal Viva. A trama dividiu opiniões na época em que foi exibida, e chegou a fazer Taís Araújo (Helena) a pensar em desistir de sua carreira. 

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Depois de 15 anos, talvez seja a hora de a gente ter uma outra visão sobre a trama, que teve sua rota recalculada na época, e fez o público torcer pelas personagens de Lilia Cabral (Tereza) e Alinne Moraes (Luciana), e rejeitando Helena, a verdadeira protagonista da novela.

Em apenas dois capítulos, é perceptível o quanto Luciana é uma garota mimada, e desde o primeiro segundo em cena tenta desdenhar de sua parceira de profissão, Helena, e isso só piora quando no final do primeiro capítulo leva um tombo e a culpa pelo desastre. 

A coisa só piora no capítulo seguinte, quando a garota mimada chega no apartamento do pai, e flagra Helena aos beijos com Marcos, e faz um escândalo. A personagem pode até ter um arco de redenção, visto que é apenas uma garota mimada, mas o mesmo não se repete com Tereza. 

Na cena seguinte do flagra, em conversa com a filha, Tereza diz que apenas o ex marido pra trocar uma branca por uma negra, sendo assim, se mostra além de amargurada, uma mulher racista desde o início da novela. 

Essa única cena me fez questionar tudo o que vem pela frente, principalmente a cena em que Helena tem o rosto esbofetado pela madame. E me faz questionar, como na época, chegaram a dizer que ela era a Helena moral da novela. Que moral é essa? 

O autor quis inovar com a primeira Helena negra, mas acabou conduzindo a trama de uma maneira absurda, e eu tenho certeza que essa reprise irá provar isso.

Confira a sinopse de "Garota do Momento"

"Garota do Momento" se passa em um período de grande efervescência cultural e otimismo no Brasil. A trama se desenrola no final dos anos 1950, quando o rock americano conquistava os jovens, a bossa nova surgia e a seleção brasileira de futebol ganhava sua primeira Copa do Mundo. Nesse cenário vibrante, a novela conta a história de Beatriz (Duda Santos), uma jovem criada pela avó paterna em Petrópolis que decide ir ao Rio de Janeiro após descobrir uma foto de sua mãe, Clarice, em uma revista.

Beatriz se torna a garota-propaganda de uma grande fábrica de sabonetes, revolucionando a publicidade da época. Em sua jornada, ela busca se reconciliar com o passado e reencontrar sua mãe, Clarice, que desapareceu anos antes devido a um grave acidente que lhe causou amnésia. A mãe foi enganada por Juliano (Fabio Assunção), um empresário inescrupuloso, que lhe entregou outra menina, Bia (Maisa), para criar como sua própria filha.

No Rio de Janeiro, Beatriz encontra uma cidade pulsante e cheia de vida, faz novas amizades e se apaixona por Beto (Pedro Novaes), o mesmo rapaz que Bia também ama. A reaproximação com sua mãe não será fácil, e Beatriz enfrentará muitos desafios e desencontros pelo caminho.

Segundo a autora Alessandra Poggi, "Garota do Momento" é uma fábula de esperança que, ao mesmo tempo, provoca reflexões sobre questões sociais e culturais do Brasil nos anos 1950 e nos dias de hoje. A novela pretende mostrar como a sociedade mudou ao longo dos anos, mas também como algumas questões ainda permanecem atuais.

O elenco de "Garota do Momento" conta com grandes nomes, incluindo Duda Santos, Maisa, Pedro Novaes, Lilia Cabral, Fabio Assunção, Letícia Colin, Maria Flor, Eduardo Sterblitch, Maria Eduarda de Carvalho, Klara Castanho, Paloma Duarte, Danton Mello, Ícaro Silva, Ana Flávia Cavalcanti, Mariana Sena, Carla Cristina Cardoso, Solange Couto, Bete Mendes, Mariah da Penha, Cridemar Aquino, Pablo Sanábio, Philipp Lavra, Tatiana Tibúrcio, Flavia Reis, Arlinda Di Baio, Cauê Campos, João Vithor Oliveira, Pedro Goifman, Caio Cabral, Gabriel Milane, Sergio Kauffmann e Rebeca Carvalho, entre outros.

Se nada mudar, a novela irá estrear em 4 de novembro, no lugar de "No Rancho Fundo".

TV Globo confirma remake de 'Vale Tudo' para 2025

 


A TV Globo confirmou: em 2025, "Vale Tudo" ganhará um remake pelas mãos de Manuela Dias. 

A novela de Gilberto Braga, escrita com Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, ganhará uma nova versão pela autora de "Amor de Mãe" e "Justiça", e a direção ficará nas mãos de Paulo Silvestrini, diretor de "Vai na Fé", e que já começou a pré-produção, nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. 

O projeto fará parte da comemoração dos 60 anos da TV Globo, que serão comemorados em 2025.

"Cabocla" será a substituta de "Cheias de Charme" na Edição Especial

A TV Globo definiu a substituta de "Cheias de Charme" na Edição Especial. De Benedito Ruy Barbosa, "Cabocla" foi escolhida para substituir as empreguetes. 

A novela que foi protagonizada por Vanessa Giácomo, foi ao ar em 2004, e teve nomes como Malvino Salvador, Daniel de Oliveira, Regiane Alves, Patricia Pillar e grande elenco...

A novela voltará ao ar em Agosto, se nada mudar.

Personagens carismáticos tornam "A Lua Me Disse" uma história agradável de assistir

Uma das novelas que estavam na minha lista para maratona, dei start em "A Lua Me Disse" há pouco mais de um mês e após os 50 primeiros capítulos decidi vir deixas as minhas primeiras impressões. 

A novela de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa já mostra em seu primeiro capítulo que a protagonista, Heloísa (Adriana Esteves), e a vilã Ester (Zezé Polessa), estão de lados opostos na trama. Inclusive, a cena final do primeiro capítulo é um dos momentos memoráveis até aqui, quando Ester solta os cachorros para pegarem Heloísa

A minha impressão até o momento, é que a novela peca em falta de ganchos, e que em alguns momentos nada acontece. A passagem de tempo levou quase dez minutos de cenas descartáveis. Mas apesar desses momentos, em um contexto geral a novela é gostosa, e parte responsável é o texto e os personagens carismáticos criados pelos autores. 

A novela sempre foi citada por situações racistas, mas assistindo novelas dos anos 2000, não acho que seja a que tem mais problemáticas para a época. Ainda tenho uma grande quantidade de capítulos pela frente, mas por aqui a maratona segue gostosinha. 

Pra finalizar, destaco Madô (Débora Bloch), uma personagem cheia de nuances que tenta mudar para salvar o casamento, mas sempre mete os pés pelas mãos; Lúcio (Maurício Mattar) e Violeta (Isabel Fillardis) que se apaixonam, e são um dos meus casais favoritos; Leontina (Aracy Balabanian), vilã que amamos odiar e culpa é da atriz genial; Roma (Miguel Magno), uma personagem que circula pelos núcleos e se destaca por sua inteligência e carisma; Samovar (Cassio Scapin) e Geórgia (Patrícya Travessos), uma dupla que se destaca em diversos momentos da trama.

"Cobras e Lagartos" é uma obra irregular cheia de altos e baixos

Após pouco mais de três meses em que comecei a maratonar "Cobras e Lagartos", cheguei ao fim da trama com um gostinho amargo. 

Sem dúvidas, o casal protagonista da novela foi Luciano (Carmo Della Vecchia) e Letícia (Cleo), enquanto Foguinho (Lázaro Ramos) foi o personagem mais complexo da trama, que apresentou outros pouco carismáticos. 

Bel (Mariana Ximenes) é a pior mocinha de uma novela que eu já assisti. Uma prova de que o autor subestimou a inteligência do público, é que mesmo depois de saber a verdade sobre o Estevão (Henri Castelli), já quase no fim da novela, ela disse que seria mais fácil perdoar o vilão - que tinha matado a própria mãe - do que perdoar o Duda de uma suposta traição. 

Aliás, a reta final da novela foi toda de Luciano, Letícia e Ellen (Taís Araújo), essa última me fez questionar se eu torceria para um final feliz, mas o autor foi bem feliz no caminho de redenção da personagem. Duda, no final, ficou diversos capítulos em coma pra provar que não fazia diferença no enredo, enquanto Bel se envolvia com Foguinho em uma tentativa falha do autor de dar um tempo de tela para a personagem que ficou sem função nenhuma em diversos momentos da novela.

"Cobras e Lagartos" é uma novela que foi movimentada pelos imperfeitos e dúbios personagens. Só os protagonistas não teriam dado conta de segurar a audiência. 

Finalizo esse texto com algumas citações rápidas:

Carolina Dieckmann foi a dona da novela por muitos capítulos, Leona circulava praticamente em todos os núcleos e movimentava todos eles; Milú (Marília Pêra) e Tomás (Leonardo Miggiorin) foram uma dupla que deu certo, entre tantos núcleos de péssimo gosto desenvolvidos pelo autor; A direção cafona prejudicou inúmeras cenas que eram importantes para o enredo; A revelação da assassina de Estevão fugiu do óbvio, mas a forma que foi revelada foi mais uma vez o autor subestimando a inteligência do público. Como a polícia chegou no local da revelação sendo que a assassina foi a primeira a entrar? É preciso voar...

Relembre "Alma Gêmea", novela de Walcyr Carrasco

Em 20 de junho de 2005, "Alma Gêmea" estreava no horário das 18 horas. Novela de Walcyr Carrasco, a trama trazia a reencarnação como tema, e saiu do ar depois de 227 capítulos. A novela é a que tem o título de maior audiência do horário dos anos 2000.

A novela conta a história de Rafael (Eduardo Moscovis), um botânico, e Luna (Liliana Castro), uma bailarina, que se encontram e se apaixonam. Casam-se e têm um filho, mas a sua felicidade é invejada por Cristina (Flávia Alessandra), prima de Luna e governanta da casa, que se sente inferiorizada por não ser rica e feliz como a prima. 

No dia em que Luna se apresenta pela primeira vez como bailarina principal no Teatro Municipal de São Paulo ocorre uma tragédia na vida do casal, mas que foi planejada por Cristina. Na saída do espetáculo, eles são surpreendidos por assaltantes que roubam as joias de Luna. Rafael reage ao assalto e um dos ladrões, que é conhecido de Cristina, atira nele. Luna protege Rafael, colocando seu corpo na frente do marido, acaba sendo atingida por um tiro e morre.

Enquanto Rafael se desespera com a perda de Luna, em um lugar bem distante dali, nasce a menina Serena, filha de uma índia com um garimpeiro. Ela cresce em uma aldeia indígena e tem visões, explicadas pelo pajé como sendo "sonhos que ela um dia irá concretizar". A jovem algumas vezes vê flores refletidas nas águas de um lago e faz desenhos de grandes casas que não existem na aldeia.

Vinte anos se passam da morte de Luna, e Serena (Priscilla Fantin) resolve abandonar a aldeia em busca do sonho descrito pelo pajé e chega a uma pequena cidade no interior de São Paulo, chamada Roseiral. Lá, acaba conseguindo trabalho como empregada na mansão de Rafael que, depois da morte de Luna, tornou-se um homem amargurado. Quando os dois se encontram pela primeira vez, têm a sensação de algo estranho, como se já tivessem se encontrado antes. Serena tem até em seu corpo uma marca de nascença, no mesmo lugar em que Luna levou o tiro. 

A trama segue envolta em mistérios e marcada por fatos inexplicáveis. Rafael passa a acreditar que Serena é de fato a reencarnação de Luna, se apaixona por ela e a pede em casamento. Cristina e sua mãe Débora, que sempre desejou a fortuna de Rafael através de um casamento com sua filha, percebem que Serena representa uma ameaça, e a novela segue com as duas tramando de tudo para separar os dois.

A novela será reprisada a partir desta segunda-feira (29), no Vale a Pena Ver de Novo.

Ramille e Gabriel Godoy se destacam em "Família é Tudo"

Um pouco mais de um mês no ar, "Família é Tudo" começou morna e foi ganhando ritmo durante o seu primeiro mês de estreia. Algo que não dá pra negar, é que desde o primeiro capítulo, Ramille vem roubando a cena com a cantora Andrômeda, uma das protagonistas. 

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A personagem jura que é a melhor cantora do mundo, e a atriz conseguiu o tom certo pra personagem não se tornar caricata desde a sua primeira cena. A entrada de Chicão (Gabriel Godoy), também serviu para a personagem se destacar ainda mais, já que o tipíco casal cão e gato sempre funciona. 

Chicão e Andrômeda é quase que a repetição da fórmula Alexia (Deborah Secco) e Zezinho (João Baldasserini) em "Salve-se Quem Puder". Ela sonha em ser uma estrela, e ele é um homem simples e batalhador. Assim como na novela anterior de Daniel Ortiz, aqui os atores também esbanjam química e brilham em todas as cenas. 

A novela ainda tem um longo caminho pela frente, e fico bem ansioso pra saber o que o futuro reserva para esses dois personagens, que até então são os meus favoritos. Se depender dos atores, que são talento puro, o final feliz já está garantido.



Confira a sinopse de "No Rancho Fundo"

Foto: Divulgação/TV Globo

No Rancho Fundo vem aí trazendo muita diversão e leveza, mas também temas diversos para a faixa das 6. Com estreia prevista para o dia 15 de abril, a novela escrita por Mario Teixeira aborda diferentes assuntos que prometem mexer com o telespectador. O Nordeste brasileiro é o pano de fundo e, lá, serão contadas histórias de amor, traição, relações familiares, machismo, adoção, fé, miséria, desigualdade social e contraste de classe, corrupção e coronelismo, garimpo e contrabando de pedras preciosas. Ficou curioso? Então vem saber mais com a gente!

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Amor, honra e traição

Quando a trama começa, Quinota (Larrisa Bocchino) está encantada por Marcelo Gouveia (José Loreto). Quando sua mãe, Zefa Leonel (Andrea Beltrão), flagra um beijo do casal, obriga os dois a se casarem. Mas o noivo foge na hora H. Sorte de Quinota. Depois, ela se apaixona verdadeiramente por Artur (Túlio Starling), e ele por ela. Mas ele é o melhor amigo de Marcelo, que só quer se aproveitar de Quinota. Ela, então, acredita que os dois estão agindo juntos. Ah! No meio disso tudo também está Blandina (Luisa Arraes). Ela é amante e comparsa de Marcelo, tenta enganar Quinota, e gosta mesmo é de Artur.

Relações familiares

As relações familiares são o norte de No Rancho Fundo. A família Leonel Limoeiro, por exemplo, é composta por um casal, seus três filhos de sangue e mais quatro agregados, filhos do coração. O casal, aliás, é "comandado" pela mulher, Zefa Leonel, com ferro e fogo, enquanto Tico Leonel (Alexandre Nero) apenas a obedece.

A relação entre Zefa e Quinota, mãe e filha, também será bastante trabalhada. Assim como a de Artur e Manuela (Valdineia Soriano), a mulher que o adotou contra a vontade do marido, Ariosto (Eduardo Moscovis).

Miséria, desigualdade e contraste de classe

Em Lasca Fogo, no Rancho Fundo, vive a família Leonel Limoeiro. Todos trabalham na roça que cerca a casa, e a matriarca, Zefa, se arrisca no garimpo para tentar dar uma vida melhor para a família. Eles chegam a ficar sem nada e com dinheirinho contadinho. Já em Lapão da Beirada, a cidade grande local, a vida é bem diferente. Lá fica o Hotel São Petersburgo, o Cabaré Voltagem, a mansão dos Ariosto, além da prefeitura e da delegacia.

Marcelo Gouveia e Artur, por exemplo, são engenheiros, homens "estudados", que se envolvem com uma moça muito simples, Quinota. As realidades são bem distintas, mas a conexão é enorme.

Garimpo e contrabando de pedras

Outro tema central da trama é o garimpo. Zefa Leonel é uma garimpeira persistente. Mesmo sem condições de trabalho, ela desce a Gruta Azul para procurar pedras e ajudar a família. E é lá que ela encontra a turmalina paraíba que irá mudar o rumo da novela. Claro que a cobiça do homem mais rico da cidade, Ariosto, e o contrabando de pedras preciosas irão atrapalhar o caminho de Zefa e da família Leonel.

O Nordeste brasileiro é, inegavelmente, um lugar de fé, seja qual for a religião. Em No Rancho Fundo, não é diferente. Muitos personagens terão santinhos em casa e recorrerão ao padre para se confessar ou pedir conselhos quando a coisa apertar. Aliás, o Padre Zezo (Nanego Lira) volta de Mar do Sertão para ser mais uma espécie de amigo do povo do que religioso em si.

No Rancho Fundo é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A novela estreia em 15 de abril de 2024. Não perca!

A virada de "Cobras e Lagartos"

Foto: Divulgação/TV Globo

Recentemente, fiz uma análise de "Cobras e Lagartos", pontuando o casal monótono composto por Bel (Mariana Ximenes) e Duda (Daniel de Oliveira). Contudo, a realidade é que a narrativa se apresentava fraca, com escassos atrativos. A personagem Ellen (Taís Araújo) não teve um destaque significativo nos primeiros 50 capítulos. Além disso, foi dedicado tempo excessivo de tela para personagens como Eva (Eliane Giardini) e sua família, um núcleo que não contribui para a trama e está longe de ser cômico. Da mesma forma, a família de Foguinho (Lázaro Ramos) excedeu os limites do aceitável, mesmo considerando a época em que a novela foi transmitida. 

A narrativa apresentava muitas pontas que precisavam ser melhoradas. Não estou certo se foi uma escolha deliberada do autor, no entanto, a partir do capítulo 52, pra ser exato, a narrativa sofre uma reviravolta e as coisas começam a se desenrolar. Luciano (Carmo Dalla Vecchia) é apresentado na história e começa a ganhar destaque ao lado de Letícia (Cléo). Estevão (Henri Castelli) se casa com Bel, o que abala seu relacionamento com Leona, chegando até mesmo a abusar fisicamente. Se antes Leona era a mentora de tudo, agora, casado com a heroína, Estevão parece insinuar que também usou Leona para alcançar seus objetivos. 

Além disso, temos Foguinho, que após roubar a fortuna de Omar (Francisco Cuoco), tem momentos de remorso e considera abandonar tudo. De fato, ele é um dos personagens mais complexos da história, o que faltava nos outros núcleos. 

Eu me questionava sobre como uma novela tão inconsistente poderia ter alcançado tanto sucesso. Contudo, compreendi que, ao longo da trama, o autor foi capaz de transformar a situação. Atualmente, me vejo em um momento em que desejo assistir a um capítulo após o outro, sem certeza se essa vontade permanecerá até o final. No entanto, senti a necessidade de ressaltar que sim, "Cobras e Lagartos" melhora progressivamente, e estou aliviado por não ter desistido devido ao início fraco. 

P.S: Um dos grandes problemas continua sendo a direção. Que coisa cafona.

P.S 2: Marília Pêra está simplesmente perfeita como Milu. 

Com personagem complexa, Flávia Alessandra deu um show em "Salve-Se Quem Puder"


Me aproximo da reta final de "Salve-Se Quem Puder", novela de Daniel Ortiz, que foi ao ar durante 2020 e 2021. É um fato que a pandemia e as alterações no roteiro fizeram a novela perder um pouco da sua qualidade inicial, mas tenho que deixar registrado que Flávia Alessandra deu um show como Helena.

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Nessa segunda fase, ao descobrirmos o motivo de a personagem ter deixado a família no México e a aproximação de Luna e Téo, a personagem ganha uma força muito grande, e a atriz conseguiu brilhar em todas as cenas. 

Helena é uma mulher amargurada e que sofre nas mãos do marido, que nesse momento da novela, já sei que é o grande vilão. A dor de achar que foi a responsável pela morte da família, faz com que ela viva para os enteados, e a forma que Hugo lhe trata. 

Fazia muito tempo que eu não gostava tanto de uma personagem da atriz como aqui. Helena é diferente, é uma personagem cheia de camadas e com uma grande carga dramática. Se na primeira fase era apenas uma mulher fútil, na segunda ela roubou o protagonismo diversas vezes pra si.


"Além do Tempo" é a melhor novela de Elizabeth Jhin?


Concluí "Além do Tempo", uma novela escrita por Elizabeth Jhin que é reconhecida por muitos na internet como a sua melhor obra. No entanto, na minha opinião, "Espelho da Vida" ainda ocupa o primeiro lugar, principalmente devido a sua reta final extraordinária.

A novela "Além do Tempo" teve um início discreto, mas o encerramento da primeira fase foi espetacular. A morte dos personagens principais, seguida de sua reencarnação e encontro nos tempos modernos, marcaram momentos memoráveis. No entanto, em um certo ponto da segunda fase, o ritmo diminuiu e, de fato, o enredo deixou a desejar.


Ao refletir, percebemos que os antagonistas tiveram pouca atividade na segunda fase, e Pedro (Emílio Dantas) esteve ausente por vários capítulos. A autora decidiu concentrar a ação nesse núcleo apenas nas duas últimas semanas. Eu tinha altas expectativas, especialmente após o excelente desfecho da primeira fase e início da segunda.

Embora compreenda a noção de karma, não me agradou a maneira como o casal principal foi retratado nessa fase. Assim que a segunda parte se inicia, Melissa, interpretada por Paolla Oliveira, destaca-se como uma mãe atenciosa e uma mulher dedicada. No entanto, ela se frustra ao perceber o marido se afastando progressivamente e a partir disso começa a meter os pés pelas mãos. Ficou complicado não entender a personagem.

"Além do Tempo" é uma novela de qualidade, no entanto, é inegável que certas decisões da autora interferiram em seu desenvolvimento. O espectador, ao assistir na televisão, pode não perceber tais falhas. Contudo, durante uma maratona, esses pontos se tornam evidentes e acabam prejudicando a experiência.

"Cobras e Lagartos" apresenta casal protagonista chato




Após assistir em sequência "Da Cor do Pecado" e "A Favorita", resolvi acompanhar todas as novelas de João Emanuel Carneiro. Atualmente, estou me aproximando do quadragésimo capítulo de "Cobras e Lagartos", a segunda obra do autor.

Até o momento, a novela tem seus méritos, porém, também apresenta inúmeros pontos negativos. Em contraste com outras obras do mesmo autor, onde a trama central se sobressaía, nesta encontramos dois protagonistas pouco cativantes, que acabam sendo obscurecidos por personagens secundários notáveis como Foguinho (Lázaro Ramos), Ellen (Taís Araújo), Milu (Marília Pêra) e outros.

Bel (Mariana Ximenes) é o oposto de Preta (Taís Araújo), da novela "Da Cor do Pecado". Na obra inicial do autor, a protagonista não abaixava a cabeça para ninguém, enquanto aqui, temos uma típica heroína de novela que chora por tudo e dificulta a própria vida. Duda (Daniel de Oliveira) é outro que também se mostra igualmente irritante.

Leona (Carolina Dieckmann) é a figura central que impulsiona a trama, e é ela quem orienta Estevão (Henri Castelli). Sem essa dupla de antagonistas, a novela ficaria sem muito para oferecer ao público, dada a falta de carisma em muitos de seus personagens.

O enredo começa a se intensificar quando Nikki (Tania Khallil) surge, trazendo um novo dinamismo ao grupo de antagonistas. A partir deste ponto, torna-se evidente que o principal problema da telenovela, ao menos neste estágio inicial, reside no casal protagonista. No entanto, com mais de 130 episódios restantes, muitas reviravoltas ainda podem ocorrer - e eu espero ansiosamente que isso aconteça.

Ação e comédia dominam a primeira semana de "Salve-se Quem Puder"


Quatro anos após sua estreia original, resolvi dar uma oportunidade para "Salve-se Quem Puder", a primeira novela autoral de Daniel Ortiz. Ao concluir a primeira semana, já formei minhas primeiras impressões sobre a trama que, na época, foi abreviada devido à pandemia da COVID-19.

As protagonistas da trama, Deborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva, estão, até agora, desempenhando com mérito seus papéis principais. O ponto alto neste início é a narrativa das personagens que são forçadas a transformar suas vidas após testemunharem um crime de natureza política.

A primeira semana concentra-se no testemunho do homicídio e na chegada do furacão a Cancún, que apresenta cenas magistralmente dirigidas e sequências de cortar a respiração. Além das cenas, os atores envolvidos conseguiram transmitir todo o desespero necessário. A primeira semana foi composta por seis capítulos, nos quais o autor soube equilibrar habilmente momentos de ação, drama e comédia, gerando um impacto muito positivo.

"Kubanacan" é uma novela confusa?


Após quase um ano, concluí minha maratona da novela Kubanacan, escrita por Carlos Lombardi. Minha decisão de assistir à trama veio a partir de uma discussão no Twitter, que despertou minha curiosidade sobre a novela, da qual eu pouco me lembrava por ser muito jovem durante sua exibição original. Poucos capítulos se passaram até que eu me encontrasse imerso na intrigante trama criada pelo autor.

Após ler diversos comentários sobre a novela, formei uma perspectiva que diverge da opinião majoritária. Nota-se que, após 130 episódios, o ritmo da trama sofre alterações e a narrativa tende a se tornar repetitiva — uma ocorrência comum em novelas com 227 capítulos. No caso de Kubanacan, o autor demonstrou habilidade ao criar situações que capturam a atenção do espectador.

Após inúmeras situações, descobrimos o grande mistério envolvendo Esteban (Marcos Pasquim), e é neste ponto que se encontra o dilema crucial. Será que o autor se desviou para um desfecho sem lógica?

Minha maratona se estendeu por aproximadamente seis meses, e posso afirmar que o desfecho não correspondeu às minhas expectativas, porém, não é tão confuso como muitos sugerem. Há a presença chocante do incesto, que ficou evidente com a revelação do segredo. Contudo, quem assistiu sabe que todas as peças se encaixaram, e o autor fez questão de utilizar vários flashbacks para elucidar o rumo que a trama estava seguindo.

Se você tem interesse em assistir à novela, mas hesita devido às críticas ao seu final, eu sugiro que dê uma chance e se permita se apaixonar pelos personagens criados pelo autor. Essa experiência será uma montanha-russa de emoções, mas que, no final, se mostra gratificante.

A segunda fase de "Além do Tempo"


"Além do Tempo" é uma das novelas mais aclamadas de Elizabeth Jhin. Após me encantar com "Espelho da Vida", decidi fazer uma maratona desta obra.

A narrativa começa de forma suave, prolongando-se por semanas, com o foco centrado no reencontro e no romance de Bernardo e Emília. Lívia e Felipe, por exemplo, embarcam em seu romance quase no término da primeira fase. Esta etapa inicial é notável pela sua sofisticação e pela precisão da direção. Sem dúvida, após o quinquagésimo episódio, já começamos a sentir o ritmo de um final de novela, e talvez isso seja o motivo pelo qual o público, seja tão nostálgico com relação a ela, já que é uma virada de fase impecável.

"Além do Tempo" é uma novela excepcional, mas estão equivocados aqueles que pensam que a segunda fase marcou um declínio na sua qualidade. Em uma maratona, é nessa segunda etapa que traz uma lufada de ar fresco para a trama, aumentando ainda mais a nossa expectativa pelo que está por vir.

O início frenético de "Uga Uga" empolga


Quando finalizei a maratona de Kubanacan, nenhuma novela conseguiu ocupar o seu espaço no meu dia. Todo o universo que Carlos Lombardi criou para a trama de forma magnífica, me fez ficar órfão, e então eu resolvi começar mais uma de sua autoria. 

Uga Uga foi ao ar três anos antes de Kubanacan, e por a novela ainda estar fresca na minha memória, consigo ver muitas semelhanças entre uma e outra, mas isso é algo que não vem ao caso nesse momento. 

Estou finalizando a primeira semana de Uga Uga, e posso dizer que mais uma vez o autor consegue entregar cenas de ação, romances e um texto muito inteligente. Hoje, tendo a oportunidade de maratonar novelas, consigo entender quando alguém fala sobre estilo de autores, e apesar de alguns serem apontados como repetitivos, nenhum passa longe de suas tramas anteriores. 

Os primeiros capítulos de Uga Uga focam na queda do avião que levava Rolando, contra a sua vontade, até onde seu primo desaparecido há 12 anos está. E é aqui que somos apresentados ao protagonista Tatuapú, indígena branco que foi criado por indígenas após seus pais serem mortos na floresta.

Ao mesmo tempo que a história de Tatuapú é contada, conhecemos Baldochi, sargento que precisou forjar sua própria morte para proteger sua família. Seu caminho se cruza com o indígena enquanto ambos estão fugindo pela floresta.

Até então, os capítulos apresentam muito bem os personagens e quem os cercam. Sabemos quem são os mocinhos, vilões e tudo acontece no ritmo frenético de Carlos Lombardi. Os mais de 40 minutos de cada capítulo passam voando, e assim como Kubanacan, eu sei que tenho um longo caminho pela frente. 

obs: não irei entrar nas questões problemáticas já que se trata de uma novela de outra época.

Carolina Dieckmann é um dos grandes destaques de 'Vai na Fé'



"Vai na Fé" entra na reta final, e com certeza Lumiar é uma das personagens que mais se destacaram na trama. Mérito, claro, de Carolina Dieckmann que se entregou e nos proporcionou uma atuação de milhões. Confira o texto completo abaixo: 

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