Sobre Geração Brasil, Vitória, Em Família e The Originals | CurtaS


Geração Brasil

A novela das sete me fisgou. Os autores deixaram o melhor para a segunda semana, enquanto a primeira foi para apresentar bem os personagens da trama. Isabelle Drummond e Humberto Carrão, mais uma vez se mostram em sintonia e conquistam os telespectadores. Tem tudo pra conquistar!

Em Família

O que a novela das sete tem de envolvente, a das nove tem de sonolenta. A trama tem seus pontos positivos, mas não é a maioria. Trama parada e sem emoção. Personagens sem carisma. Talvez por isso, a audiência esteja tão... 

Vitória

A nova novela da Record pode não recuperar os números que a emissora marcava em tempos de "Chamas da Vida", mas que eu acredito na capacidade da autora e que será uma grande novela, não tenho dúvidas. Talvez o problema seja o horário que irá passar, por tanto, eu irei dar uma chance. 

The Originals

A série derivada de "The Vampire Diaries", "The Originals" me fisgou também! A série que torci o nariz, por tirar os melhores personagens da minha série amada, me preencheu enquanto a fall season não chega. A série é bem contada e tem personagens maravilhosos. Vale a pena!

Inspirada e metafórica, Pitty nos concede no disco ''SeteVidas'' seu melhor trabalho em muitos anos

Até que enfim saiu o tão esperando disco de inéditas da cantora Pitty, cujo o último - de inéditas - foi em 2009. Com arranjos mais sombrios, Pitty apresenta canções que falam sobre tantos tipos de pessoas, sobre o modo de ver e enfrentar as coisas.

Em Pouco, primeira faixa do disco, já conseguimos decifrar um pouco do conteúdo das letras, como em versos que dizem "Quanto mais perto, mais longe do certo, corro nessa direção, não espere que eu me contente com pouco...". Na faixa Deixa Ela Entrar ela fala sobre a sensação de quando damos de cara com sorte, em versos como "Antes hoje do que nunca mais/ E toda vez é a velha questão de nunca saber/ O que se vai amar amanhã/ E mesmo assim escolher..." A faixa tem uma pegada forte e Pitty se mostra mais inspirada do que nunca. A terceira faixa do disco fala sobre um romance, sobre o que a outra pessoa causa, as vontades, desejos, e nós a vimos destacar isso em "Desagradável não te ver por aí/ Insuportável não te ter por aqui/ Ainda outro dia eu tentei com alguém/ E o que eu queria era colar em você, subir em você, meu bem"Pequena Morte é uma das melhores. Na quinta faixa, Lado de Lá, ela fala sobre a partida de uma pessoa querida e dedica a faixa para seu amigo e ex-integrante da banda que faleceu a pouco tempo, Peu, a letra é uma das minhas favoritas e mostra uma Pitty com muitas saudades e também amadurecida, trazendo uma composição rica em significados e metáforas como "Quem sabe a dor venceu/ Pra que essa pressa de embarcar/ Na jangada que leva/ Pro lado de lá...". A faixa Olho Calmo traz uma melodia calma e explode em determinado momento, a letra fala sobre aqueles que precisam relaxar e não se importar com coisas desnecessárias, como no verso que fala "... O traquejo de esperar, a hora certa de esbravejar/ Fumegando de vazio e pó, gozo sozinho/ Sem dó, sem nada/ E depois do rancor, respirar/ Vigiar, ao redor, e respirar/ Aprender, a usar o olho calmo" A Massa fala sobre o materialismo, assim como em Boca Aberta, portanto as duas faixas, tem letras totalmente diferentes, mesmo falando sobre o mesmo assunto. A última faixa do disco, Serpente, diz: "Chega dessa pele, é hora de trocar/ Por baixo ainda é serpente/ E devora a calda pra recomeçar/ Pelo fogo, transmutação/ Sem afago, lapidando o aprendiz/ O que sobra, é cicatriz/ a sustentação é que amanhã já vem..." O conjunto da canção se faz um hino e mostra Pitty mais inspirada que nunca. A faixa talvez, mostra o disco nu, mais do que o próprio single SeteVidas. Com a pegada forte da guitarra e uma percussão, que encaixa perfeitamente com o coro, Pitty fecha seu melhor disco, na minha visão, desde o Anacrônico, de 2005.

São 10 faixas de letras muito bem escritas, com uma base de mistério e poesia. Pitty se mostra mais inspirada. Talvez o recesso de quase cinco anos fez bem. E como canta no verso do single que, também, dá nome ao disco, "Ainda tô aqui viva/ Um pouco mais triste, mas muito mais forte/ E agora que eu voltei/ Quero ver me aguentar...", e sinceramente? Nós vamos ter um imenso prazer em aguentar o que o futuro reserva.

Anos 70 – A época da Disco Music

E tudo nasceu da Disco, Yeah Baby. Os anos 70 não foram, digamos assim, com todo respeito, uma época de gente bonita. Não que as pessoas fossem feias, mas vamos combinar que a moda deixava muito a desejar. Calça boca de sino bordô com camisa azul turquesa e tamanco não é uma coisa agradável aos olhos. Mas a música foi bem rica, trazendo uma ruptura com rock rebelde que vinha dos anos 60. Era época de dançar.

Nos anos 1970 os mais famosos artistas de disco eram Donna Summer, Bee Gees, KC and the Sunshine Band, ABBA, Chic, os irmãos The Jacksons. Summer se tornaria a primeira artista de disco popular, recebendo o título de "Rainha do Disco", e também desempenhou um papel pioneiro no som da eletrônica, que mais tarde tornou-se uma parte da disco. Embora os artistas tenham acumulado a maior parte da atenção pública, os produtores por trás das cenas tiveram um papel importante na música disco, já que muitas vezes escreviam canções e criavam sons inovadores. O filme Saturday Night Fever contribuiu para o aumento da popularidade da disco music.

O fenômeno disco' também aumentou a popularidade de algumas formas de dançar pré-coreografadas. Durante a febre disco, era comum ver cantores simulando um robô no palco. A popularização do estilo chamado Robot, veio depois que o jovem Michael Jackson do grupo Jackson 5 simulou um robô dançando durante a performance de Dancing Machine no Soul Train de 1973, posteriormente o cantor contou em seu livro Moon Walk que no dia seguinte todos estavam tentando imitá-lo.

A moda caracterizava-se pelo sapatos plataformas (quanto maior melhor) tanto para homens como mulheres e calças tipo boca-de-sino e golas gigantescas das camisas de popeline estampadas (novidade na época) para homens e as calças pantalonas para as mulheres, além de diversos adornos como anéis, pulseiras, relógios e correntes. Cabelos quanto mais rebeldes melhor, Black Power era o estilo mais popular.

Em nome da eficiência, praticamente desapareceram as letras, substituídas por refrões que se repetem continuamente. Portanto, não se deve esperar o aparecimento de algum Bob Dylan no meio desta geração que não está preocupada com problemas maiores, quer apenas se divertir, já que deve haver alguém que cuide destes problemas seculares todos, por eles.

A influência da discoteca em músicos que não são especialistas no gênero tem sido bastante forte, inclusive em músicos brasileiros, pois quem diria, alguns anos atrás, que Belchior, por exemplo, gravaria alguma coisa em ritmo de discoteca; ou ainda que George Benson, um dos mais respeitados músicos de jazz dos Estados Unidos fizesse sucesso em discoteca aconteceu com "On Broadway’? também que os Stones — o maior grupo de rock do mundo.

A música de discoteca, em si, é um prolongamento artificializado das bandas e cantores de soul, com um destaque maior para James Brown, o pai do funk, em quem os produtores de discoteca se inspiraram bastante, sem dúvida alguma. A marcação do funk, praticamente a mesma durante a música inteira, mas contendo um forte balanço, fica distanciada da discoteca exatamente neste ponto, pois o som discoteca praticamente não tem balanço. Tem, isto sim, uma pulsação constante, e embora tenha sido considerada a responsável pela volta do hábito de se sair de casa para dançar, a verdade é que só mesmo em concursos de dança é que se pode observar alguma criatividade na maneira de dançar das pessoas.

NO BRASIL:

Até no Brasil o estilo deixou sua marca, com a novela Dancin' Days, da Rede Globo de Televisão (em 1978) e o efêmero sucesso do grupo As Frenéticas.

A diva da Disco Music no Brasil é a cantora Gretchen, que ficou conhecida após se apresentar cantando Dance a Little Bit Closer da cantora Charo no programa de calouros do Silvio Santos. Enquanto se apresentava, para pagar uma aposta com as colegas do cursinho pré vestibular, a jovem era assistida pelo produtor musical argentino Mister Sam. O nosso "hermano" logo cuidou em procurar a produção do programa e pegar os contatos da caloura, que até então era apenas Maria Odete Miranda. Em 1978, Mister Sam lança no programa Carlos Imperial uma cantora de Disco Music e ritmos latinos da qual possuia o pseudonimo Gretchen. No mesmo ano, ela emplacou seu primeiro sucesso, Dance With Me, ganhando certificado de disco de ouro pela venda acima de 150 mil copias.



Também conhecida como um dos grandes nomes da Disco Music brasileira, a cantora Lady Zu emplacou na decada de 70 o sucesso A Noite vai Chegar.

Rita Lee, que chegou a ter canções gravadas pelas Frenéticas,  também gravou canções no estilo. No mesmo ano, Tim Maia acompanhado pela Banda Black Rio lançou o álbum Tim Maia Disco Club, fortemente inspirado no gênero.

Gilberto Gil, grava em 1979, a canção disco Realce do álbum homônimo, uma possível ode a cocaína. A Rádio Cidade do Rio de Janeiro (102,9 FM), possuía um programa chamado "Cidade Disco Club" comandado por Ivan Romero.


Nostalgia 2014: Após dragões e bruxas malvadas, o final feliz de "Floribella"

Há nove anos atrás, estreava a versão brasileira de "Floribella", protagonizada por Juliana Silveira, Roger Gobeth, Maria Carolina Ribeiro, Suzy Rêgo, Mário Frias, Leticia Colin e grande elenco. Como todas as crianças da época, eu era um que me apaixonei pelo conto de fadas infantil, da gata borralheira, pelo príncipe encantado. Assisti apenas a segunda temporada e lembro de como era bom, viajar naquele mundo de fantasia e música, talvez hoje, essa falta não seja sentida pelas crianças, por conta do SBT passar "Chiquititas", da mesma criadora, por tanto, eu sinto falta daquela turma, que muito aprontou e cantou na nossa telinha... Vamos relembrar?



Para alavancar a audiência da emissora, apostaram no sucesso da trama infantil e de sucesso na argentina e deu resultado, aumentando a audiência do horário e ainda com o sucesso de vendagem dos produtos da trama, a Band viu em "Floribella", uma época de sucesso, que a muito tempo, não se repete!


Música: Para os lançamentos discográficos da telenovela, a Band fechou um acordo com a Universal Music Brasil. No total, foram cinco discos editados, dois álbuns de estúdio, dois ao vivo e um de remixes e karaokê. O primeiro disco lançado foi Floribella, em 6 de junho de 2005. As vozes presentes no álbum são da protagonista Juliana Silveira e da antagonista Maria Carolina Ribeiro, com uma participação especial de Gustavo Leão. A produção coube a Rick Bonadio. O álbum se inspirou no original Floricienta y Su Banda, lançado em 2004 na Argentina. Nos primeiros 45 dias após o lançamento, o álbum já havia vendido 55 mil cópias. Ficou na décima quinta posição dos mais vendidos de 2005. Foi certificado inicialmente disco de ouro pela marca de 100 mil cópias vendidas, condecoração que Juliana recebeu no palco do Sabadaço, contudo, mais tarde recebeu disco de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) por vendas totais de 170 mil cópias. Silveira recebeu a certificação no palco do Band Vida.


A canção-título "Floribella" ficou entre os tons de chamada mais baixados em celulares do mês de julho de 2005, com mais de 90 mil cópias vendidas, e após o término da primeira temporada, haviam sido comprados 320 mil toques. O primeiro DVD saiu ainda em 2005. Intitulado Floribella: Ao Vivo, nele Juliana Silveira interpreta cinco temas do primeiro disco. O espetáculo foi gravado no dia 18 de setembro de 2005 em São Paulo, e foi certificado ouro pela ABPD ficando entre os 20 mais vendidos de 2005 na 18º posição. O show foi exibido na Band um dia após sua realização. O segundo disco lançado foi Floribella 2: É pra você meu coração, em março de 2006. O disco contêm treze canções, doze inspiradas no seu correspondente argentino e uma inédita, "País das águas". Este recebeu disco de ouro. No mesmo ano, é distribuído Floribella: Remixes + Karaokê, com remixes e karaokês de todas as canções de Floribella 2. Floribella: O Musical foi gravado a partir de um espetáculo ao vivo no Tom Brasil, em São Paulo, e tornou-se a última edição fonográfica da telenovela.

Vídeos: 

Porque
 (2005)



Você Vai Voltar
(2006)



Abertura Segunda Temporada
(2006)



Desde Que Te Vi - Ao Vivo
(2006)



Te Sinto/ Meu - Ao Vivo
(2006)



Te Sinto
(2006)



Floribella
(2005)




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