Depois de uma primeira semana fraca e um aumento na segunda semana, "Em Família" voltou a ter queda de audiência em sua terceira semana, registrando os mesmos 30 pontos da semana de estreia. Enquanto "Além do Horizonte" e "Joia Rara" não tem grande mudança, mas permanecem na casa dos 20 pontos. A inversão de horários na Globo fez efeito no primeiro dia e se estabilizou nos demais. A reprise de "Caras e Bocas" aumentou dois dígitos em relação ao que marcava, mas parece que não impulsionou a programação noturna, que continua enfrentando grandes problemas em relação a audiência, inclusive a atual temporada de "Malhação" que as vezes é superada pela reprise da trama de Walcyr Carrasco.

"Pecado Mortal" é fracasso retumbante. A trama continua registrando menos que "Máscaras", até então o maior pesadelo da emissora. Parece que Carlos Lombardi não teve muita sorte em sua estreia na Record... 

E no SBT, depois de uma fase morna, "Chiquititas" volta a marcar ótimos índices de audiência para a emissora de Silvio Santos.




"Em Família" e "Além do Horizonte" tem reação no ibope; "Pecado Mortal" é o maior fracasso da Record

 

As novelas entre o dia 10 até 15/02 tiveram uma leve reação no ibope. A segunda semana de "Em Família" teve um aumento de três pontos em comparação à primeira e "Além do Horizonte" conseguiu fechar na casa dos 20 pontos, coisa rara. A única que não demonstra reação é a trama das seis, "Joia Rara". Após o sucesso de "Cordel Encantado", parece que as autoras não conseguiram fisgar o público novamente. 

Na Record, "Pecado Mortal" continua em baixa e apresenta uma média inferior até mesmo que "Máscaras", até então vista como o maior fracasso da emissora. E "Chiquititas" no SBT, conseguiu voltar aos dois dígitos depois de algumas semanas na casa dos 8/9 pontos.

Confira o gráfico com as audiências da semana:


"Em Família'' tem um texto espetacular, uma direção impecável e um conjunto de obra maravilhoso

 


Há duas semanas estreou “Em Família”, a nova novela das nove da Rede Globo. Para os amantes da teledramaturgia e viciados em novelões clássicos, a volta de Manoel Carlos era uma felicidade. Agora para os amantes de histórias atuais, com assassinatos, vilões arrebatadores com boa dose de maldade mexicana, a volta do autor é uma lástima. Só que para a nossa surpresa, depois de duas tramas fracas, “Páginas da Vida” e “Viver a Vida”, Manoel Carlos volta com uma trama redonda, onde vemos um pouquinho de cada história que escreveu. Com três fases, a segunda tendo seu fim antecipado por conta dos números baixos de audiência, o autor nos apresenta um novelão, com barracos e assuntos que vão dar o que falar.

A novela melhora a cada capítulo que passa e isso desde os dois últimos capítulos da segunda fase, onde a direção decidiu antecipar o início da terceira. Gabriel Braga Nunes está ótimo como Laerte e Julia Lemmertz está ótima como a última Helena do autor. Mas quem está roubando a cena é Vanessa Gerbelli, que está de volta a emissora, especialmente para a trama, já que o autor resolveu colocar os nomes que se destacaram em suas novelas anteriores. A atriz está interpretando uma mulher obcecada pela filha da empregada, já que nunca conseguiu levar uma gravidez até o fim, torcendo até, para a mãe da menina morra já que sofreu um acidente.

São vários os destaques da trama, mas o bom mesmo é ver Manoel Carlos nos presentear com uma trama clássica, sem perder sua essência e ainda com um ritmo ágil, que prende o telespectador e conquista. A novela ainda nem apresentou todos os personagens e já está em ascensão. Sua audiência aumenta a cada capítulo. Sorte ao autor, aos atores maravilhosos e a direção. “Em Família” tem um texto espetacular, uma direção impecável e um conjunto de obra maravilhoso. Que continue assim pelos próximos sete meses. Amém!

Toda carga dramática de Bárbara Paz você encontra em ''Hell''

Eu sou uma puta, uma putinha. Daquelas mais insuportáveis, da pior espécie. Meu credo: 'Seja bela e consumista'”. 

E é assim que se inicia a peça “Hell”. Bárbara Paz interpreta uma mulher que vive nas noite de Paris, se drogando, transando, e durante o dia andando entre as vitrines, gastando com bolsas, sapatos que talvez nunca sejam usados. Se apaixonou por um homem de quem engravidou e abortou, e esse homem morreu em seus braços. Amou um homem que usava as mulheres, Andrea, interpretado por André Bankoff, o único que a fez mudar durante seis meses. Seis meses sem drogas, sem noites, apenas fumando “Malboro Light”, como ela mesmo diz. Durante seis meses foi feliz ao lado dele, até voltar para a antiga vida, a única diferença é que agora ele estava ao lado dela – até certo ponto.

Um roteiro de primeira que prende desde o primeiro minuto e atuações incríveis, que nos faziam arrepiar todos os cabelos do corpo. No palco você não vê Bárbara Paz. Você vê, Hell. Uma mulher fútil e infeliz, que perde os dois únicos homens com quem se envolveu com sentimento. André Bankoff, não ficou atrás, porém, teve momentos que suas falas eram muito baixas, mas não comprometeu a obra final que foi essa peça.

No final, vimos um teatro cheio de pessoas aplaudindo de pé aqueles dois atores. Mais que merecido. Que durante uma hora e meia aproximadamente, nos fizeram viajar num mundo de luxúria e orgasmos.

“Ele morreu e mais nada faz sentido pra mim. Encaro o futuro como uma eternidade de provações e fastio. Minha covardia me impede de pôr fim aos meus dias. Vou continuar a sair, a cheirar, a beber e a perseguir os babacas. Até que eu morra. A humanidade sofre. E eu sofro com ela."

E apagam-se as luzes!



''Em Família'' bate recorde de audiência com inicio da terceira fase

O oitavo capítulo de Em Família, exibido na noite desta segunda-feira (10/02), marcou o início da terceira fase da trama de Manoel Carlos. Os jovens atores Bruna Marquezine, Guilherme Leicam e Nando Rodrigues cederam lugar para Julia Lemmertz (Helena), Gabriel Braga Nunes (Laerte) e Humberto Martins (Virgílio).
Os personagens já conhecidos do público ganharam novas caras e outros novos apareceram. Numa passagem de tempo, de 20 anos, Helena se transformou em uma mulher madura e decidida, e sustenta um casamento feliz com Virgílio. Laerte, por sua vez, tornou-se um respeito flautista e passou os últimos anos tocando em uma orquestra de Viena, na Áustria, ao lado da namorada Verônica (Helena Ranaldi). 
O Ibope
Pelo bem da audiência, a Globo reeditou os capítulos de Em Família, dando agilidade à trama, que registrou apenas 30 pontos em sua primeira semana. Incomodada com os baixos índices, a emissora antecipou a terceira fase, que só começaria no capítulo 12. 
As alterações, que segundo a emissora estavam previstas, trouxeram bons resultados. Segundo a prévia do Ibope, o capítulo desta segunda, de longa duração, exibido das 21h12 às 22h55, marcou 34 pontos, superando o índice registrado na estreia (33 pontos). Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.
Fonte: O Planeta TV


Confira a média de ''Amor à Vida'' e suas antecessoras



"Amor à Vida" chegou ao fim. Notícia boa para uns e ruim para outros. O fato é que a trama não foi um fenômeno de audiência, mas conseguiu estancar a queda que o horário estava tendo com a antecessora, "Salve Jorge", além de ter uma repercussão positiva.

A trama contou com 220 capítulos, sendo a mais longa dos últimos anos e em sua última semana conseguiu 44 pontos de média, além do beijo entre duas pessoas do mesmo sexo que entrou para a história.



A trama teve 35,5 pontos de média. No gráfico acima, você vê a média semanal desde o inicio da novela e no gráfico abaixo, você vê a comparação das médias das últimas 6 novelas do horário.




E chega ao fim a novela do Félix



Ontem foi ao ar o último capítulo de “Amor à Vida”. A novela apresentou muitos erros, mas teve seus bons momentos. E dois deles foram responsáveis pelo “sucesso” da novela. Primeiro, o vilão que ao longo da trama se tornou mocinho. Félix, sem dúvidas, foi quem carregou a novela. Mateus Solano simplesmente fez seu melhor personagem na TV e mostrou que o amor é muito mais importante que o preconceito.

Walcyr Carrasco que resolveu colocar um tudo na trama ao longo dos 221 capítulos, foi bem sucedido naquilo que nem imaginava e isso fez com que transformasse o grande vilão da trama no grande protagonista, ofuscando por completo a sem sal, Paloma, e o pateta do Bruno, que viraram meros coadjuvantes.

Na reta final, era Niko e Félix o casal protagonista da trama. Pela primeira vez, vimos a maioria das pessoas torcer para um casal homossexual e não é que o primeiro beijo gay entre homens na TV veio a acontecer? Walcyr pode não ter escrito a melhor novela e “Amor à Vida” está longe disso, mas ele conseguiu deixar a mensagem que no final o que importa é o amor.

Outro ponto alto foi a grande estreia de Tatá Werneck na TV. A atriz roubou a cena durante esses meses e conseguiu conquistar milhões de telespectadores com sua “piradinha” Valdirene, e junto com Elizabeth Savalla, nos proporcionaram grandes momentos.

No demais, isso vai fazer falta nessa novela que tanto prometeu antes de estrear, mas pouco cumpriu. E se for pra dizer se gostei ou não, eu digo que pela última cena, a novela valeu. Emocionante. A prova que não deveriam ter trocado o nome da novela e deveria ter continuado sendo, “Em Nome do Pai”. Parabéns ao Walcyr, equipe e atores.

 

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