The Passage | Primeiras Impressões

 


Prometi pra mim mesmo não começar novas séries enquanto não colocar todas em dia, mas me deparei com a promo de The Passage e foi impossível não assistir ao piloto.
Após uma doença se espalhar e matar milhares de pessoas, cientistas estão experimentando um vírus perigoso que pode levar à cura de todas as doenças, mas também tem o potencial de acabar com a raça humana.
Quando um dos cientistas afirmam que o segredo para o sucesso do experimento é a idade, contratam Brad para ir atrás de Amy, uma menina de dez anos que perdeu sua mãe viciada e está sozinha no mundo. Amy seria a cobaia perfeita, já que ninguém sentiria a sua falta. O problema é que ao capturar Amy, Brad acaba criando uma ligação com a garota e desiste de entrega-la, sendo esse o ponto de partida da série.
Em um primeiro momento, a ligação de Brad com Amy se torna forçada por ser muito rápido, mas quando descobrimos mais sobre o passado do agente, tudo fica mais claro.
O episódio piloto conseguiu me despertar o interesse de continuar acompanhando a série, e a atriz que faz Amy roubou a cena e já ganhou a minha simpatia e torcida. Acredito que a série tenha capacidade de surpreender, mas isso vai depender dos roteiristas em não transforma-la em uma série pós-apocalíptica mais do mesmo. Não li o livro que deu origem à série, mas já ouvi falar muito bem. Torço para que a qualidade se mantenha no decorrer dessa temporada.

O que houve com O Tempo Não Para?; Espelho da Vida se torna a melhor novela no ar; Qual o problema de O Sétimo Guardião?; e mais... | CurtaS

A novela das sete que chega ao fim em duas semanas começou muito boa. Uma novela na qual eu deixava de fazer certas coisas para acompanhar na íntegra, mas as semanas foram passando e o autor acabou deixando a coisa esfriar. E se não bastasse a história esfriar, ele apostou em situações inacreditáveis até para uma novela onde o mote central era uma família sendo descongelada depois de 130 anos e conseguindo sobreviver. Além disso, muitos personagens acabaram perdendo a função, enquanto outros que poderiam muito bem sumir da trama continuavam em evidência.

APÓS INÍCIO LENTO, ESPELHO DA VIDA SE TORNA A MELHOR NOVELA NO AR

Gosto muito de Espelho da Vida, mas até falei aqui anteriormente que a trama funcionaria melhor se fosse uma novela curta, porém após algumas mudanças, a novela pegou ritmo e vem se mostrando mais uma novela linda do horário. A audiência é pífia e realmente preocupante, por tanto, são vários os programas da Globo que vem sofrendo com a fuga dos telespectadores.
Infelizmente, Elizabeth Jhin errou ao segurar a entrada de Rafael Cardoso na trama, já que João Vicente de Castro não ganhou a simpatia do público que em momento algum torceu por Cris (Vitória Strada maravilhosa!) e Alain. Por tanto, a trama após ganhar agilidade se tornou a melhor no ar. O mistério da trama é muito instigante e quem acompanhou até aqui dificilmente vai largar!
QUAL É O PROBLEMA DE O SÉTIMO GUARDIÃO?

Assisti ao primeiro capítulo da novela de Aguinaldo Silva e adorei, mas foi apenas isso. Tentei acompanhar, mas a novela não me prende nem por dez minutos. Qual é, de fato, o problema dela? Eu não sei dizer!
Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso não me conquistaram e acho um dos casais protagonistas mais insossos dos últimos anos. E olha que Segundo Sol tinha dois insuportáveis também. Além disso, ainda não consegui simpatizar com a vilã de Lilia Cabral. Cadê a grande vilã que o autor prometeu? Fora a história em si que não prende.
Não fui fã de Império, mas gostei bastante de alguns núcleos e adorei acompanhar a história do comendador, mas em O Sétimo Guardião não existe um personagem pelo qual eu realmente sinta empatia e torça. É uma novela fria! Quem sabe por conta da baixa audiência o autor nos surpreenda com alguma reviravolta né? A trama precisa e o telespectador agradece.
LADY NIGHT ESTREIA NA TV ABERTA E QUEM GANHA É O PÚBLICO

Lady Night é um dos melhores projetos da TV Fechada, se não o melhor. Quando surgiram os boatos que o programa iria estrear na TV aberta, vibrei! Nem todos tem a oportunidade de ter uma tv por assinatura e acabam não tendo a oportunidade de acompanhar programas como esse, apresentado e idealizado por Tatá Werneck.
Temos muitos programas na Rede Globo que já passaram da validade, e acredito que o público esteja preferindo outras coisas por conta da falta de novidades na tv aberta. O Lady Night estreando na Globo pode parecer pouco importante, mas é um grande avanço. E se preparem para ver uma Tatá Werneck divertida como jamais viram em novelas ou outros programas.

Reputation Stadium Tour mostra a força de Taylor Swift

Os últimos anos foram difíceis para Taylor Swift que se viu em uma história de intrigas, mentiras e traições. Isso é o que sabemos por conta da mídia, mas de todos os envolvidos, a cantora foi a que se saiu mais prejudicada com apelidos e ataques na internet. Taylor que sempre foi conhecida por suas canções românticas sumiu e voltou com um trabalho pesado e que ao mesmo tempo tratava de um assunto delicado: sua reputação.

Você que está lendo esse texto pode não ser fã de Taylor Swift, mas você não pode ser injusto ao dizer que a cantora não tem talento ou força. Além de praticamente todas as faixas do álbum, Reputation (2017)Taylor discursou em alguns momentos do show sobre tudo o que aquele espetáculo representava. As pessoas veem como verdade aquilo que querem, assim como os jornalistas escrevem pensando no retorno financeiro – ok, nem todos, mas vamos concordar que hoje em dia a maioria faz isso com notícias tendenciosas e falsas.
“… Se eu tivesse que adivinhar e dissesse a coisa que todos aqui têm em comum, acho que eu responderia que todos gostamos da sensação de encontrar algo genuíno. Como uma amizade genuína, um amor genuíno ou alguém que nos entenda. Ou alguém que seja sincero. Acho que todos procuramos isso na vida.
Acho que o que mais nos assusta são as coisas que ameaçam a chance de encontrarmos algo genuíno. Por exemplo, ter uma má reputação, na nossa mente, pode atrapalhar a sua busca por amizade, por amor, por aceitação, por gente com quem se enturmar, porque você pensa: “E se tiverem ouvido mentiras sobre mim? E se tiverem opiniões injustas sobre mim por causa de fofoca? Aí não vão querer me conhecer e não vão saber o que houve. Por isso alguns de nós… a maioria, talvez todos nós temos medo de má reputação. Porque tememos que coisas falsas, como uma fofoca, um boato ou um apelido maldoso, atrapalhe a busca por algo genuíno…” Esse é o discurso de Taylor antes da faixa Delicate, um dos  singles do álbum que deu origem ao show. Tudo o que ela fala representa bem essa fase. O apelido de cobra, os ataques e a reputação que ela ficou após tudo o que saiu na mídia e o que o público levou como verdade – mesmo sendo apenas os envolvidos que realmente sabem a verdadeira história. No fundo, as pessoas esquecem que um artista também é um ser humano e que a internet é uma ferramenta que dá voz a pessoas que só querem atacar e machucar. Tudo é motivo.

O álbum não é o meu trabalho favorito da cantora, mas vejo como algo necessário após tudo o que aconteceu. Por tanto, o show é o melhor que assisti, mesmo sendo de longe e através da tela do computador. O palco é de uma beleza ímpar, e o repertório honrou o álbum que deu origem ao show. A performance de Look What You Made Me Do é o ápice do show, pena que a faixa seguinte, End Game, é fraca. Por tanto, a performance seguinte de King of My Heart, nos faz esquecer da anterior. Taylor se prende muito ao roteiro nas falas, e isso é bastante visível, mas nada que prejudique o produto final.
Momentos mais intimistas também se mostram um dos trunfos desse show, e quando se senta ao piano e agradece desde os seus bailarinos até os motoristas responsáveis pela estrutura do palco que vimos a generosidade em uma artista enorme. Além disso, fica bastante evidente que sua equipe é composta por pessoas de diferentes etnias, algo muito positivo em um mundo onde o padrão se sobressai.
Então sim, você pode não gostar de Taylor Swift, mas você que pede igualdade e respeito por causas sociais na internet, saibam que chamar uma artista de cobra ou ataca-la em redes sociais, não te fazem um ser humano melhor do aqueles que fazem isso com LGBTQ+, negros, índios… isso é pré-conceito baseado no que a mídia quer que você acredite, e isso não acontece só com a própria, nós precisamos abrir os olhos já que Taylor transformou sua dor e sua má reputação em um show lindo, mas nem todos conseguem fazer isso.
© all rights reserved
made with by templateszoo