O início frenético de "Uga Uga" empolga


Quando finalizei a maratona de Kubanacan, nenhuma novela conseguiu ocupar o seu espaço no meu dia. Todo o universo que Carlos Lombardi criou para a trama de forma magnífica, me fez ficar órfão, e então eu resolvi começar mais uma de sua autoria. 

Uga Uga foi ao ar três anos antes de Kubanacan, e por a novela ainda estar fresca na minha memória, consigo ver muitas semelhanças entre uma e outra, mas isso é algo que não vem ao caso nesse momento. 

Estou finalizando a primeira semana de Uga Uga, e posso dizer que mais uma vez o autor consegue entregar cenas de ação, romances e um texto muito inteligente. Hoje, tendo a oportunidade de maratonar novelas, consigo entender quando alguém fala sobre estilo de autores, e apesar de alguns serem apontados como repetitivos, nenhum passa longe de suas tramas anteriores. 

Os primeiros capítulos de Uga Uga focam na queda do avião que levava Rolando, contra a sua vontade, até onde seu primo desaparecido há 12 anos está. E é aqui que somos apresentados ao protagonista Tatuapú, indígena branco que foi criado por indígenas após seus pais serem mortos na floresta.

Ao mesmo tempo que a história de Tatuapú é contada, conhecemos Baldochi, sargento que precisou forjar sua própria morte para proteger sua família. Seu caminho se cruza com o indígena enquanto ambos estão fugindo pela floresta.

Até então, os capítulos apresentam muito bem os personagens e quem os cercam. Sabemos quem são os mocinhos, vilões e tudo acontece no ritmo frenético de Carlos Lombardi. Os mais de 40 minutos de cada capítulo passam voando, e assim como Kubanacan, eu sei que tenho um longo caminho pela frente. 

obs: não irei entrar nas questões problemáticas já que se trata de uma novela de outra época.

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