Folhetim tradicional, Segundo Sol tem primeira semana ágil e promissora



Segundo Sol estreou com a missão de manter a alta audiência do horário, e apesar de ter perdido um pouco no decorrer da semana, a trama já se mostra superior se levar em consideração vários outros aspectos que não seja os números.

A saga de Clara terminou e agora estamos acompanhando a história de Luzia, que vê sua vida tranquila se transformar em um inferno quando se apaixona por Beto Falcão, que está se passando por Miguel após forjar sua própria morte. 

O que não faltou nos cinco primeiros capítulos foi agilidade. A trama que diferente das obras anteriores do autor no horário, não vem com a intenção de ser surpreendente. É um folhetim sem nada de novo, mas que o autor está sabendo contar de uma forma que agrada e faz o telespectador querer mais. 

Emílio Dantas e Giovanna Antonelli esbanjam química. E de nada o ator lembra seu último personagem, o Rubinho de A Força do Querer. Até mesmo o sotaque é perfeito. Deborah Secco vem despertando raiva em parte do público com as armações de Karola. A personagem é dissimulada e foi a responsável por todo o inferno na vida dos protagonistas, principalmente a tragédia que transformou Luzia em uma foragida. Deborah Secco voltou ao horário nobre em grande estilo e tem tudo para se tornar uma das grandes vilãs da teledramaturgia, e sem contar que a dobradinha com Adriana Esteves é o grande destaque desses primeiros capítulos. Se enganou quem achou que veria uma nova CarminhaLaureta é completamente diferente. A dupla vem agradando e a gente só pede muito mais cenas dessas duas ícones. 

O que não me agradou muito nesses primeiros capítulos foi Arlete Salles, que me parece pouco a vontade em cena e Vladimir Brichta, que não está me agradando como Remy. Não sei se é o personagem, mas parece que estou vendo o mesmo personagem do ator em Tapas e Beijos, só que assassino. Além de parecer muito com outros personagens do autor, Dodi de A Favorita e Max de Avenida Brasil. Só Laureta e Karola davam conta nas maldades. 

Enfim, é o início de uma novela de 155 capítulos. Tem muita história pela frente, e se for pela impressão desses primeiros capítulos, João Emanuel Carneiro está com fome de sucesso, agora é torcer para que a segunda fase seja tão boa quanto a primeira.

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