Muita produção para pouca história, assim foi a primeira semana de 'Flor do Caribe'

 

Quando começaram as chamadas de "Flor do Caribe", me vi com uma certa curiosidade sobre a nova novela de Walther Negrão, o único problema é que eu amo, sim, histórias água com açúcar e até agora "Flor do Caribe" não mostrou sua história, apenas belas imagens, um casal apaixonado chato demais, um vilão que é apaixonado pela mulher do melhor amigo e tramas paralelas que não acrescentaram em nada nessa primeira semana. Mas pode-se dizer que se continuar assim, se tornarão mais interessantes que a trama principal.

Me senti frustrado, Grazi Massafera está bem e amadureceu bastante como atriz, mas o tom que achou para sua personagem é meloso demais, voz de criança, chega a enjoar. Henri Castelli é bom, mas é outro que não encontrou o tom para o personagem, está fraco. Talvez isso seja para que na segunda fase da novela, eles possam mostrar alguma diferença, mas mesmo assim, continuam chatos. Até agora, Igor Rickli como o vilão Humberto é a única coisa boa na trama, junto com os veteranos, Juca de Oliveira, no papel de Samuel, que vive atormentado por causa de lembranças da Segunda Guerra Mundial, época em que viveu e sofreu grandes perdas. E Sérgio Mamberti, como o vilão Dionísio Albuquerque, frio e calculista, teme sua morte e quer que o neto, Humberto, fique em seu lugar.

Isso foi o que vimos na primeira semana de "Flor do Caribe", e isso não é bom, nem para a gente e nem para a Globo. Sendo que a primeira semana marcou os mesmos índices da antecessora, míseros 18 pontos e esse resultado foi o merecido, se quiserem que o quadro se reverta é bom que a segunda semana seja diferente e a trama melhore, se não é capaz de ficar empacada nos 18 como "Lado a Lado".

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