Diablero | Primeiras Impressões

Baseada no livro El Diablo Me Obligó, do escritor mexicano Francisco Haghenbeck, a nova série original netflix tem uma história interessante, mas que por conta de seus (d)efeitos especiais prejudicam no resultado final.

No início do episódio conhecemos Lucia e Mariana, mãe e filha que são atacadas por algo durante a noite. As cenas de luta entre Lucia e o demônio foram bem amadoras, assim como ela cair de uma altura daquelas e ainda conseguir sair viva. É fato de que foi uma saída fácil do roteiro para na sequência Ramiro descobrir que teve uma filha e que ela foi sequestrada.
Após a trágica noite na casa de Lucia e Mariana, conhecemos os protagonistas da história, Elvis e Ramiro, um é conhecido por caçar demônios, e o outro é um Padre que está prestes a se tornar Bispo. Por tanto, ao se ver envolvido em uma trama sobrenatural por conta do desaparecimento de sua filha, o Padre questiona sua fé e decide ir atrás de respostas. A história é interessante, por tanto, cenas como a do rato sendo possuído e pulando em cima do Padre faz com que o telespectador tenha dificuldades de levar a sério a história.
Durante o episódio descobrimos que Elvis tem uma dívida com alguém conhecido como El Índio e acredito que iremos descobrir mais coisas sobre ele no decorrer dos episódios dessa primeira temporada, por tanto, qual é a importância desse personagem para o plot central? Até então tudo parece estar interligado, mesmo com poucos detalhes sobre o verdadeiro motivo de Mariana ter sido capturada e todas as outras 1.500 pessoas, como dizia no cartaz do metrô.
Faltando dez minutos para o encerramento do episódio fomos apresentados Nancy, uma garota que é possuída por demônios e consegue entender o que dizem, ajudando assim a Elvis resolver alguns mistérios para os quais é contratado.
A cena do hospício até que foi bem feita, mas a cena em que ela pula até eles foi mais uma que deu vergonha. Aliás, qual a dificuldade dela em lavar o rosto para comer? E apesar do discurso fofo no final, em que não escolhemos a nossa família, a cena foi pouco relevante por conta de ainda não ter dado para sentir o vínculo entre eles, apesar de que foi uma narração em off e ele estava querendo dizer que ali foi só o início de algo muito maior.
Na cena final sabemos que Mariana está sendo mantida presa por um demônio. Por tanto, o demônio que a capturou é diferente dos que apareceram no episódio. Seria ele outro tipo de criatura? Ele também é responsável pelo desaparecimento das outras pessoas? São respostas que a série deve dar nos próximos episódios.

Cut But Psycho é Manu Gavassi em sua melhor fase

É estranho que em todo novo trabalho eu diga que é a melhor fase de Manu Gavassi, mas acredito que a realidade é essa: a garota evolui a cada lançamento.

O novo EP da cantora trás três faixas autorais e fala sobre a sua vida amorosa de forma irônica e um pouco melancólica. É claro que não sabemos até que ponto as faixas são autobiográficas, mas acredito que na maior parte do tempo.
Cute But Psycho é a faixa mais pop do novo trabalho, mas ainda se distancia do que foi mostrado no trabalho anterior da cantora, Manu (Universal, 2017), onde a garota focou em faixas mais comerciais e deixou um pouco a desejar em suas composições. Aliás, o novo trabalho mostra uma Manu Gavassi mais próxima do que ela apresentou no – ótimo – EP Vício (Angorá Music, 2015).
Outro destaque do Cute But Psycho é Sim, é sobre você. A faixa fecha o EP e deixa claro o conceito do trabalho, onde se a gente prestar atenção e ouvir na ordem, ela conta uma história de amor um pouco conturbada que chegou ao fim.
Manu Gavassi já não é mais a mesma de Garoto Errado, mas a sua essência ainda é sentida nos seus lançamentos. Ela continua cantando sobre o amor, por tanto, já não é mais uma adolescente de 16 anos, e as pessoas deviam se ligar nisso e dar uma chance para a cantora. Eles não sabem o que estão perdendo.

Legacies | Primeiras Impressões

Após a decepção com o final de The Originals, resolvi dar uma chance para Legacies. A série que mantém viva a mitologia que começou com The Vampire Diaries se mostrou uma surpresa já que superou minhas expectativas com esse episódio piloto.

Hope é uma personagem bem interessante, mas que por culpa dos roteiristas acabou sendo prejudicada na última temporada de The Originals por ser a causa da morte de personagens queridos e ficar presa em um plot chato que tornava a personagem um porre. Por tanto, nesse piloto tivemos um pouco da Hope que a gente aprendeu a gostar, sem contar que ela parece ter amadurecido muito da quinta temporada de The Originals para Legacies.
Outro ponto positivo desse piloto foi Josie e Lizzie, as gêmeas de Alaric e Caroline (oi sumida, saudades). Com personalidades bem diferentes, as duas prometem ser um dos destaques da série e já roubaram um pouco da atenção para si nesse piloto. Não posso deixar de citar a cena do surto de Lizzie, que me deu um pouco de vergonha, por tanto, a personagem é bem interessante e real, já que mostrou ser uma adolescente cheia de medos e inseguranças.
Algo que me deixou muito animado nesse piloto foi como Landon foi apresentado. Já tínhamos visto o personagem em The Originals, mas foi nesse piloto que eu me interessei pelo personagem. Confesso que as cenas entre ele e Hope na cela foram descartáveis. O que era aquele céu falso? Por tanto, a gente que achou que seria mais um casal sem graça, fomos surpreendidos. Landon, ao que parece, usou Hope para roubar a adaga. Com isso, a adolescente que já tem problemas para se abrir com as pessoas, se sente traída e jura se vingar do rapaz. Mas será que Landon é o vilão ou isso é uma peça que os roteiristas jogaram para enganar o público? Quais os segredos que ele esconde e por qual motivo ele roubou o artefato? E outra coisa, Landon é mesmo humano como a gente acreditava ser?
Essas são algumas perguntas que esse piloto levantou. Apesar dos (d)efeitos especiais, o piloto conseguiu me prender e me fazer querer continuar. Se vai chegar aos pés de The Vampire Diaries e The Originals? Só o tempo vai dizer!

The Rain | Primeiras Impressões

Estava para assistir The Rain desde que a Netflix divulgou o trailer, por tanto, acabei deixando para depois e só fui assistir essa semana, seis meses depois do lançamento da série.

A premissa é interessante, o início do episódio foi muito bom. Nada na trama é novidade, mas acaba que o episódio nos faz criar uma certa curiosidade sobre como o vírus se espalhou pelo mundo e o que Rasmus tem a ver com ele.
Aliás, Simone e Rasmus são os dois personagens que mais aparecem no episódio, e algo que me incomodou é em como duas pessoas conseguem viver durante tantos anos dentro de um bunker sem nem cogitar sair. Rasmus o que tem de gato, tem de irritante – e já fez merda no primeiro episódio. Simone é a típica heroína que vai fazer de tudo para manter o irmão protegido. Ou seja, dois protagonistas chatos.
Enfim, eles saíram do bunker no final do episódio e acabaram nas mãos de pessoas aleatórias e que a gente não sabe nada. Talvez se tivessem jogado mais alguns detalhes da trama no episódio, o resultado final teria sido melhor. O episódio pecou do meio para o final, e apesar do tempo curto, se torna cansativo. Sem contar que algumas atuações também deixam a desejar. A premissa é boa, mas a primeira impressão não.

Wanessa Camargo volta para as pistas com LOKO!

Ao anunciar a volta para o mundo pop, Wanessa Camargo lançou Mulher Gato e dividiu opiniões. A verdade é que a cantora já não emplaca mais um sucesso desde a era DNA. Como se sabe, após o sucesso da era, a cantora resolveu mudar para o estilo sertanejo e deu um tiro no próprio pé. Após lançar a faixa que marcava seu retorno ao estilo, apareceu em músicas como Bumbum no Ar, da cantora Lia Clark e na ótima Tum Tum, da cantora Francinne.

Após as faixas em parceria, Wanessa lança LOKO!, uma faixa muito bem produzida e que nos mostra o quanto Wanessa Camargo ainda é capaz de entregar um trabalho de qualidade, sem apelar. Mulher Gato conta com milhões de visualizações, por tanto, a maioria é gente criticando. Em LOKO!, a cantora pena em chegar ao primeiro milhão, e percebemos que quando é para reclamar, o povo vai sem dó, mas quando é um trabalho de qualidade e muito bem feito, o público perde o tesão. Talvez isso seja consequência das más escolhas da cantora, que acabou afastando o público com suas diversas mudanças e um single de retorno um pouco diferente do que os próprios fãs esperavam, por tanto, quem nunca fez más escolhas nessa vida?
LOKO! é composta por compositores que já contribuíram com Iza e outras cantoras da cena pop em evidência. Wanessa está mais sensual e dançante que nunca, e merece mais um voto de confiança. A faixa é ótima, o refrão fica na cabeça. Apesar do erro de ter insistido no sertanejo, a cantora sempre fez um trabalho pop de altíssima qualidade. E não podemos negar, ela está tentando se redimir!

Sandy lança música inusitada com Iza

O projeto Nós, Voz, Eles mostrou uma Sandy diferente, mais ousada. A cantora que acaba de divulgar a última faixa do projeto que conta com a participação de Iza, deixa isso bem claro ao apostar em um pop soul. 

A letra que fala sobre não precisar mudar atitudes para provar algo para alguém lembra um pouco Discutível Perfeição, faixa que a cantora lançou em 2006 ainda como dupla, por tanto, o atual single de Sandy é mais maduro. Além de se encaixar muito bem no mundo em que vivemos hoje, onde pessoas se sentem na obrigação de provar para os outros que são aquilo que dizem, enquanto Sandy enfatiza na letra que ela não precisa provar nada para ninguém, apenas ser.
O arranjo da letra é pop e o refrão fica na cabeça. A voz de Iza é maravilhosa e o dueto inusitado se mostrou uma grata surpresa. Aliás, vale mencionar o solo de guitarra na faixa, sendo Mateus Asato, o responsável.
Aliás, as parcerias do Nós, Voz, Eles não se limitaram apenas em uma música para cada convidado. Anavitória, por exemplo, integram o time de compositores de Areia, primeiro single do projeto em que Sandy canta com Lucas Lima. E isso torna tudo muito mais rico, mostrando que Sandy está cada vez mais livre, saindo de sua zona de conforto e arriscando novos ares.

Com direção primorosa, O Sétimo Guardião tem início promissor

Após a bomba que foi Segundo Sol, estava pouco animado para O Sétimo Guardião. A trama de Aguinaldo Silva que vem sendo desenvolvida já há algum tempo, não me enchia os olhos. Nem mesmo com as chamadas, a trama me chamava atenção.

Por tanto, sem expectativas assisti aos dois primeiros capítulos da trama e me surpreendi com a eficiente direção. A cena do acidente no capítulo de estreia foi muito bem feita, algo que as novelas estavam deixando a desejar nos últimos anos. Fora o clima de suspense que faz parte do núcleo central. A cena de Gabriel (Bruno Gagliasso) sendo enterrado vivo, foi outro momento marcante. 
Os dois capítulos exibidos serviram para apresentar os personagens, algo que Aguinaldo Silva sabe fazer como ninguém. O texto é um primor, e a direção, como eu já disse anteriormente, é caprichosa, faz toda a diferença. Rogério Gomes é um dos melhores diretores atualmente. 
A trama está no início, vamos ver quais as cartas que o autor tem na manga para manter o público interessado na história. Se for para falar sobre um ponto negativo até então, destaco o delegado Machado e sua fascinação por tangas. Se não me engano havia algo desse tipo em O Outro Lado do Paraíso e eu já achava um porre, não tinha necessidade do autor abordar em O Sétimo Guardião também. 
Enfim, foram dois bons capítulos onde destaco Lília CabralTony Ramos e Marcello Novaes. Espero que a trama não se perca como aconteceu com as antecessoras, com exceção de A Força do Querer.

Espelho da Vida funcionaria melhor se fosse uma obra curta

Não acho Espelho da Vida ruim, mas entendo que a autora errou com os personagens secundários, pouco atraentes, e com a trama central andar em passos lentos.

Vitória Strada está muito bem no papel de Cris/Julia e está provando que estava pronta para assumir um personagem tão complexo. Por tanto, Alain, vivido por João Vicente de Castro, não é nem um pouco querido e chega a irritar em diversos momentos.
Nesse momento da história, a gente já tem ideia de que o personagem vai se revelar o vilão, mas a autora errou em não colocar outra figura masculina para dividir a atenção com Cris – ou ter escalado um ator mais simpático.
Um dos pontos positivos da trama é o clima de mistério. E talvez por isso, Espelho da Vida funcionasse melhor como uma novela curta, onde não precisasse ficar no ar quase seis meses, sendo quase impossível, não ter a temida barriga e o foco em personagens que ninguém se importa, como é o caso de Mariane (Kéfera) Mauro César (Rômulo Arantes Neto).
Acredito que com a entrada de Pedro, vivido por Rafael Cardoso, a trama vai ganhar agilidade e a trama irá avançar, começando pelo conflito entre o casal – até então – protagonista. Além disso, seria muito bom sabermos algumas respostas enquanto surgem novas perguntas, assim nós não nos sentimos enrolados, e o interesse em acompanhar a trama continua.

O triste fim de The Originals

 


The Originals terminou e eu ainda não consegui distinguir qual foi a sensação desse final.
Nesses anos que The Originals esteve no ar pudemos acompanhar a trajetória dos Mikaelson e todo o amadurecimento de Klaus (Joseph Morgan). O personagem que era o grande vilão de The Vampire Diaries, se transformou em um pai amoroso e foi incrível ver a evolução do personagem nessas cinco temporadas de série, e talvez por isso, eu tenha odiado o series finale.
Após uma quarta temporada incrível, a quinta já começou totalmente diferente do que os fãs imaginavam. Os primeiros episódios focaram no sumiço de Hayley (Phoebe Tonkin), plot esse que terminou deixando os fãs desolados. Acredito que o primeiro grande erro da temporada foi matar a personagem que mais cresceu em The Originals. O pior é que a morte em nada acrescentou para a trama, soando uma atitude gratuita para chocar a audiência.
Depois tivemos a briga entre vampiros e lobisomens, enquanto o plot do temido Hollow, até então vendido como o grande vilão da temporada, ia ficando em segundo plano. E foi assim até o penúltimo episódio da série, quando Klaus decide se sacrificar para salvar Hope (Danielle Rose Russell) que havia colocado o espírito maligno em si para ter sua família junta novamente.
Desde quando o espírito morre quando o hospedeiro morre? Por qual motivo não colocar em outro vampiro se era tão fácil assim mata-lo.
A morte de Elijah (Daniel Gillies) e Klaus na última cena da série pode até ser o que eu sempre imaginei para os irmãos, mas os acontecimentos que antecederam esse destino aos irmãos fizeram com que tudo soasse uma saída fácil para justificar a ausência dos atores em Legacies.
Além disso, os roteiristas mataram Ivy (Shiva Kalaiselvan)Josh (Steven Krueger) e tantos outros personagens durante a temporada. Qual a necessidade disso? Apenas quatro personagens conseguiram o tão sonhado final feliz. Sim, quatro. Hope não conta pois vai ser a protagonista de Legacies e o final feliz pode não chegar caso Julie Plec tenha mais um spin-off em vista.
Enfim, a série vai ser lembrada com carinho por conta das quatro temporadas maravilhosas que eu tive o prazer de assistir. A quinta eu finjo que nunca existiu.

Charmed | Primeiras Impressões

 


Quero deixar claro que não assisti e nem conhecia Charmed antes desse primeiro episódio, por isso, falarei sobre o que assisti nos quarenta minutos desse piloto, sem comparações.
O episódio começa mostrando um pouco da personalidade das duas irmãs, Mel e Maggie, e a relação de ambas com Vera, a mãe já assassinada nesse primeiro episódio, tragédia que serve de ponto inicial para as garotas se descobrirem bruxas, e conhecerem Macy, a irmã desconhecida.
As três personagens já mostraram química desde o primeiro momento, e achei bem divertida a forma como elas descobriram que tinham poderes. Harry, a Luz Branca, ou quem ajuda as garotas descobrirem mais sobre os seus poderes e o mal que as cercam.
O episódio serviu de bom entretenimento e divertiu. É o famoso clichê da CW, canal em que a série é exibida. Temos romance, demônios, assassinato. Os efeitos especiais às vezes dão uma certa vergonha, mas nada que comprometa a história. Acredito que o plot twist no final do episódio, serviu para fechar com chave de ouro esse início e convidar o público para o próximo episódio. 

The Haunting of Hill House | Primeiras Impressões


Estreou ontem na Netflix, a série de terror que é inspirada no livro The Haunting of Hill House da autora Shirley Jackson de 1959.
The Haunting of Hill House ou A Maldição da Residência Hill, como é chamada aqui no Brasil, apresentou um primeiro episódio promissor e que superou todas as minhas expectativas. O livro já tinha sido adaptado duas vezes para o cinema. A primeira em 1963, e a segunda em 1999, ambas as vezes com o título de The Haunting.
Quando descobri que a Netflix tinha adquirido os direitos do livro e iria fazer uma série sobre, logo lembrei do filme de 1999 e que marcou minha infância. Depois desse piloto, as minhas expectativas aumentaram para o que a série nos reserva daqui pra frente.
Além de se dividir entre o passado e o presente, a produção é muito caprichosa e temos ótimos efeitos especiais. Confesso que demorei para compreender quem era quem no passado e presente, mas depois da metade do episódio já tinha conseguido entender e me situar.
As cenas de suspense são muito bem feitas e realmente dão susto. O clima sombrio, os personagens e o quanto a casa deixou marcas na vida daquelas pessoas é evidente. No final do episódio, Steven, o irmão mais velho, viu pela primeira vez um fantasma, o de sua irmã que tinha acabado de se matar – ou foi a casa que a levou? – Ele que era o mais cético de todos, apesar de ser um escritor de romance sobrenatural, vai finalmente acreditar que algo aconteceu anos atrás naquela casa? 
No passado, fiquei com dó de Nell e ela é uma das personagens que mais me despertaram a curiosidade. Durante toda a sua estadia na casa, ela foi assombrada pela mulher do pescoço curvado, por tanto, nunca conseguiu se livrar completamente do medo e isso, pelo que vimos, a afastou de todos os irmãos que nunca acreditaram nela. 
No presente, Nell voltou na casa, aparecendo depois para Steven e sendo o primeiro fantasma a aparecer para o irmão. Seria esse o motivo? Fazer ele acreditar que realmente aconteceu alguma coisa? Que a casa esconde segredos? 
Enfim, todo o drama familiar misturado com a tensão, o suspense, fazem desse piloto um dos melhores que eu já assisti do gênero. Nunca tinha visto uma série de suspense/terror com tamanha qualidade e que realmente funcionasse. Vamos ver o que a série reserva, e se mantém a ótima qualidade.

 

Light As A Feather | Primeiras Impressões


Eu poderia citar inúmeros filmes de terror trash dos anos 2000 que devem ter servido de referências para Light As A Feather, mas não vou ter esse trabalho pois com certeza vocês irão identificar essas referências já no primeiro episódio.
O episódio piloto serviu para a gente conhecer McKenna, garota que parece ser a verdadeira protagonista e que tem uma boa relação com suas três amigas. Além da difícil convivência com sua mãe que parece ter problemas com a bebida. Como um ritual para o grupo, no Halloween as amigas sempre vão para o cemitério fazer uma brincadeira, por tanto, esse ano um acidente leva Violet, uma aluna nova, ser convidada para tal ritual.
Violet parece ser uma garota traumatizada por alguma perda que teve recentemente, mas ao mesmo tempo ela demonstra ser bem estranha. Ao ser ajudada por McKenna, ela não esconde o quanto ficou obcecada pela garota – a ponto de comprar um vestido super caro para que a mesma vá ao baile com o garoto que gosta.
Enfim, temos todos os clichês de uma história de terror trash adolescente. O primeiro episódio não nos deu nada de diferente e nenhum momento impactante, mas serviu para entretenimento, já que seus vinte e dois minutos não o deixam se tornar algo arrastado e chato. 
Por tanto, a série vai precisar muito mais do que algumas mortes e garotas brincando no cemitério para fazer o público se interessar pela história. E se a gente fosse julgar pelo piloto, foram poucos os momentos em que a trama empolgou e nos deu vontade de assistir ao próximo episódio.

New Amsterdam | Primeiras Impressões

 


Sou fã de Grey’s Anatomy, por tanto, nunca consegui me apegar em outra série médica.
Após ler alguns elogios, acabei dando uma chance para New Amsterdam, nova série da NBC. A trama gira em torno de um dos mais antigos hospitais públicos dos Estados Unidos, e logo no primeiro episódio pudemos ver Max Goodwin (Ryan Eggold) assumir a direção do hospital e com a sua vontade de mudar a realidade do mesmo, tomar iniciativas não tão boas para algumas pessoas que lá trabalhavam.
O primeiro episódio foi muito eficiente, mostrando um pouco da personalidade de Max e também de sua vida pessoal, já que ficou evidente que seu relacionamento com a mulher que espera um filho seu, está em crise. E também de onde veio o sonho de trabalhar naquele local.
Tiveram destaque nesse episódio, Dra. Laura Bloom (Janet Montgomery), Dra. Helen Sharpe (Freema Agyeman), Dr. Iggy Frome (Tyler Labine), Dr. Floyd Reynolds (Jocko Sims) Dr. Vijay Kapoor (Anupam Kher). Esses sem dúvidas são os médicos que irão caminhar ao lado de Max, como pudemos ver nesse primeiro episódio. Um dos destaques para mim foi Laura e Vijay, esse último, quando achamos que ele estava sendo imprudente, deu um tapa na nossa cara. 
Enfim, foi um bom episódio e que me despertou a curiosidade para continuar. O único ponto negativo foi o fato de muitas cenas serem corridas, a gente nem tinha tempo para simpatizar com um paciente e já estavam em outro. Na última cena eu entendi que talvez isso tenha sido proposital, já que descobrimos que Max tem um câncer e tem pouco tempo de vida. Ou seja, ele está correndo contra o relógio – como pareceu na maioria do tempo.
Qual será o futuro da série sem o protagonista? Ou ele conseguirá sair dessa? O jeito é esperar e ver o que a série nos reserva. Se a gente for julgar por esse episódio, vai ter muita lágrima caindo daqui pra frente.


A Discovery of Witches | Primeiras Impressões

 


Sou um adorador de histórias de bruxas e vampiros, e quando encontrei A Discovery of Witches no Banco de Séries não pensei duas vezes antes de assistir. A série é baseada em uma trilogia de livros de Deborah Harkness, sobre uma bruxa, Diana Bishop, que prefere não praticar magia e levar uma vida normal trabalhando como pesquisadora.

Um dos pontos altos do episódio é Matthew, um vampiro que descobre que o livro que procura há mais de 100 anos foi encontrado por Diana. A partir daí vimos uma interação maior entre os dois personagens. O vampiro quer o livro para descobrir mais sobre como sua espécie foi criada e para impedir que caia em mãos erradas, já que além dessas respostas, também pode haver algo sobre como mata-los.
Conforme o episódio foi passando e fomos conhecendo um pouco mais da história, vimos que alguns segredos rondam a vida da protagonista. Após o evento na biblioteca, ela viu seu pai que até então foi dado como morto. Será que ele está mesmo? Sobre a conversa que teve no bar com o bibliotecário, não se sabe muito bem o que aconteceu.
Outro ponto bem importante é sobre os que até então parecem ser os vilões da série. Sr. Knox e Satu são duas figuras que apareceram pouco, mas já despertam um certo interesse. Enquanto Gillian me fez pegar ranço já no primeiro episódio. 
O episódio terminou com uma cena tensa entre Matthew e Diana, por tanto, confesso que não senti química entre os atores e achei a cena um pouco forçada. Gostei muito do que vi dos personagens, mas não sei como será mais para a frente quando se envolverem. 
Apesar de alguns efeitos toscos e um corte muito brusco na troca de cenas, foi um bom piloto. Não li os livros, mas soube que o episódio foi bem fiel a eles. Espero me surpreender com os próximos episódios e torço para que a série seja mais do que mais uma história sobre um amor impossível entre bruxa e vampiro. 

Em balada romântica com Asato, Sandy reforça a poesia em sua música

“Falo com você em pensamento/ Conto as coisas do meu dia/ Da minha vida/ No meu coração/ Eu canto as horas/ E as melodias/ À espera do momento/ De ir além da ilusão…”, esses são os versos que dão início a Grito Mudo, terceira faixa do projeto Nós Voz Eles de Sandy e conta com a participação de Mateus Asato

A faixa é uma balada sofrida, mas tem um diferencial de Morada, por exemplo, lançada em 2013. Acompanhada apenas da guitarra de AsatoSandy mostra que está mais afinada e inspirada do que nunca. A composição em parceria com Lucas Lima e Daniel Lopes é poesia pura.

A mãe de Theo sempre cantou o amor, mas nesse trabalho ela vem se arriscando mais e trazendo elementos diferentes para as canções. Quando ela falou que decidiu fazer algo diferente de tudo que tinha feito até então, não estava mentindo, e a cada lançamento percebemos que existe uma sonoridade diferente se compararmos com as faixas já lançadas.
Grito Mudo foi uma grata surpresa, assim como o projeto vem se revelando. A canção que fala sobre uma saudade doída tem tudo para arrematar corações apaixonados e não correspondidos.

The Purge | Primeiras Impressões

O primeiro episódio de The Purge terminou e o que ficou foi um sentimento agridoce sobre tudo o que rolou nos cinquenta minutos.

Quem acompanhou os filmes, já tinha uma certa expectativa do que a série viria a ser, mas no fim, o resultado foi um pouco diferente do que eu imaginei. Os minutos que antecederam a hora do expurgo e apresentaram os personagens, até empolgou. Mas quando a sirene tocou, pouca coisa me agradou.
O suspense em cima de quantos minutos faltavam para começar o expurgo foi em vão. Se a gente analisar, nada aconteceu aos personagens que fomos apresentados. A cena final com a morte do membro daquele culto sem noção deveria causar algo diferente do que repulsa por aqueles jovens terem escolhido aquilo? Por que eu não poderia me importar menos com a cara de assustada da garota e com o que vem a seguir naquele plot.
Fora a falta de acontecimentos relevantes quando o expurgo começou, o episódio funcionou muito bem. Com um tempo limitado nos filmes, acredito que a série tem potencial de ir muito além da noite do expurgo e mostrar as consequências desse dia tão macabro na vida das pessoas. E o que leva eles a partirem para a violência. Espero ser surpreendido.

Rouge mostra sua força e amadurecimento em novo single


 Após o retorno do grupo com Bailando, o Rouge entra em uma nova fase com o lançamento de Dona da minha Vida, single lançado no último dia 31.

A letra foi composta pelas integrantes com parceiros como Jão, Pedro Dash, Marcelinho Ferraz, Karen Rodriguez, Mr. Paradise, Lucas Nage, Pedro Tofani e Joey Mattos. A faixa muito bem produzida mostra que a partir de agora podemos esperar um trabalho mais maduro e fiel ao que as donas da marca Rouge querem e isso fica muito explícito em algumas partes da letra.
“Ôoooo/ Voltei e dessa vez eu vou por cima/ Ôoooo/ Sou eu dona da minha vida/ Eu mereço ter o que tirou de mim/ Vou encontrar a saída…”, esses versos cantados por Lu Andrade fazem todo o sentido para quem conhece um pouco da história do grupo. 
Dona da Minha Vida é uma outra fase, um novo ciclo, uma nova era. Uma fase em que elas são donas da própria vida e que escrevem o próprio caminho.  Já no primeiro verso da música, “Não pense que eu vou ficar vivendo no passado…”, a gente já entende que uma nova história começa daqui para frente.  A faixa é um pop maduro, muito bem produzido e que tem tudo para atrair novos fãs e agradar os antigos. O título e a letra sobre o empoderamento foram proposital para deixar um recado. E conseguiram! 

Deadwind | Primeiras Impressões

 


Deadwind chegou na netflix e me chamou a atenção. Gosto de séries que giram em torno de um crime e sou um dos que adoraram a primeira temporada da injustiçada Secrets and Lies, mas também fui um dos que acharam The Killing parada e que desistiram na primeira temporada.
Deadwind nos apresenta um piloto muito bem construído e que cumpre bem o que lhe é proposto. Desde a primeira cena, onde vimos alguém enterrando o corpo, até a última, quando vimos a protagonista Sofia Karppi em uma situação de perigo.
Antes de falar sobre os protagonistas e o foco desse piloto, vamos falar brevemente sobre a Construtora Tempo. Com projetos bem ambiciosos, o corpo de Anna foi encontrado em um canteiro de obras da empresa. O que isso significa? Que os personagens envolvidos na reunião tem muito mais a ver com a história do que imaginamos. 
Quando começamos a acompanhar o desenrolar do caso, com Sofia e seu parceiro, Sakari Nurmi, percebemos que são duas personalidades totalmente diferentes. Enquanto Sofia parece ter certa experiência no ramo, Sakari parece ser totalmente novo. E que além de não ser um dos personagens mais carismáticos, vem acompanhado de um discurso bem machista.
Sofia, por sua vez, é uma mulher forte e que está superando a morte de seu marido. Vítima de um atropelamento e com o culpado foragido, ela volta ao trabalho dois meses depois de se afastar para dar a atenção devida às suas filhas.
Ao contar ao marido de Anna, Usko, sobre o assassinato, ela parece reviver a morte do marido, mas não deixa isso lhe abalar. Usko, por sua vez, mesmo sem demonstrar muito sentimento em um primeiro momento, vai atrás de Kiiski, um dos clientes de Anna e que dias antes do crime, mandou e-mails ameaçadores para a vítima.
Usko é um dos pontos positivos desse piloto e o responsável por fazer a história avançar. O marido da vítima, mesmo com certa dificuldade em demonstrar algum tipo de sentimento, parece ser uma pessoa boa. A cena em que não consegue contar para as filhas sobre a morte da mãe, foi de cortar o coração. Se ele for o culpado, serei tombado. 
Falando em culpado…
Não acredito que Kiiski seja o verdadeiro culpado, mas toda história precisa de um primeiro suspeito, e a fuga dele deve ser por conta dos e-mails ameaçadores que mandou. Toda a perseguição levou ao navio onde ele planejava fugir Cliffhanger com certeza aguça a nossa curiosidade para continuar acompanhando a história.

The Innocents | Primeiras Impressões


 A sensação depois de assistir ao piloto de The Innocentes, é que ele cumpriu bem o papel de entreter o público, mas ainda assim pecou em não deixar claro sobre do que, de fato, a série trata. Após a sequência inicial onde BenRuna e Steinar são apresentados, aí que várias perguntas surgem sobre a história e nenhuma é respondida.

No decorrer do episódio, sabemos que os três vivem em uma comunidade chamada Sanctun, e que Ben parece ser o chefe da comunidade. As pessoas que ali habitam são especiais e possuem algum tipo de poder. Percebemos isso quando Steinar se transforma em Runa logo no início do episódio, quando a mesma tenta suicídio como se fosse ele. 
Após o episódio pregar diversas perguntas, somos apresentados aos protagonistas. Conhecemos June e a sua relação conturbada com John, seu pai. Autoritário e bem controlador, John trata June como uma prisioneira. A garota tem apenas a companhia de Ryan, seu irmão, quem a ajuda a fugir.
Enquanto conhecemos um pouco da relação de June e Harry em cenas fofas e que poderiam muito bem fazer parte de um filme adolescente, também conhecemos Elena, mãe de June. Ela se encontra há quatro meses em Sanctun, e a cena se baseia apenas em deixar claro que ela está lá, parece estar por vontade própria, fazendo alguns testes.
O ritmo do episódio muda quando Ryan prende a atenção de John e June foge. Quase meia hora depois do início do episódio é quando as coisas começam a acontecer. O casal é surpreendido por um homem parado na estrada com seu carro quebrado. E logo depois por Steinar. A sequência prendeu a atenção e nos deixou aflitos. Teria Harry matado Steinar?
Após tirarem o ‘corpo’ da estrada, os dois vão para um hotel. Harry se culpa por não saber se matou o homem, enquanto June só quer seguir em frente. Pouco tempo depois de Harry pegar no sono, a garota vai até onde deixarem o corpo do homem em uma atitude estúpida. Ao tentar descobrir se ele morreu, é atacada e ficamos sem entender o que realmente aconteceu até a última cena. 
Enquanto tudo isso acontece, temos uma conversa reveladora entre Runa e Ben. Eles estão atrás de June para ajudá-la, pois de acordo com Runa, se ela for igual a eles, ela está correndo perigo de vida. Se isso é realmente verdade ou existe segundas intenções, só o tempo dirá.
Enquanto John dopa o filho para os três fugirem para logo em seguida descobrir que June fugiu, Steinar chega no hotel e assusta Harry ao se mostrar no espelho como June. Entenderam? Pois é… #tamojunto
O episódio foi bom, mas não levou a lugar nenhum. Foram mais da metade do episódio para os acontecimentos prenderem a atenção. Fora que seriam eles um tipo de metamorfoMutantes? É claro que a série não iria dar todas as respostas em apenas um episódio, mas acredito que deveriam ter nos dado mais detalhes sobre onde ela quer chegar. 

O Tempo é Agora para Anavitória



Desde quando explodiram no cenário musical ao serem descobertas por Tiago Iorc, o duo Anavitória, vem surpreendendo a cada lançamento. O Tempo é Agora, segundo álbum de estúdio das cantoras, foi lançado de surpresa e mostra que o sucesso deve continuar com esse álbum delicado, mas que mostra um amadurecimento em relação ao trabalho anterior.
Vitória Falcão e Ana Caetano continuam cantando o amor, mas diferente do amor tranquilo que elas cantavam no primeiro álbum, nesse o amor machuca, e isso fica explícito em versos como “Teu olho despencou de mim/ Não reconheço a tua voz/ Não sei mais te chamar de amor/ Não ouvirão falar de nós…”, além de transitarem em outros ritmos, deixando um pouco a voz e violão de lado.
Além da produção caprichada, as composições estão lindas e Ana Caetano se mostra uma das melhores de sua geração. OutróriaDói Sem TantoCalendárioPorque Eu Te AmoCecília e Preta são o ponto alto do álbum O Tempo é Agora. Para completar, a sintonia das garotas torna tudo muito verdadeiro e com isso conseguem deixar sua marca em um mercado tomado pelo sertanejo e funk. E a gente agradece!

O ótimo debut de Jão

 


A carreira de Jão começou quando o jovem cantor começou a divulgar covers na internet e chamar a atenção do público, conquistado uma fase sólida de fãs. 
Após ser contratado da Universal Music e lançar seus dois primeiros singles, Ressaca e Álcool, demorou oito meses até que Lobos fosse para o mundo – como ele mesmo costuma dizer
Lobos é um álbum pop e Jão consegue deixar sua identidade explícita em todas as faixas. Com referências da música afro, sertaneja e até do tecno brega, o cantor consegue trazer um certo frescor ao mundo pop e sair do óbvio.
O álbum fala sobre relacionamentos e frustrações. Uma das surpresas é Me Beija com Raiva e a torcida para que a mesma seja single é grande. Lindo Demais é uma das faixas que mais apresentam referências da música pop, grata surpresa e os vocais idem. Monstros é a faixa que fecha o álbum e uma das mais lindas. “Sempre me acharam louco, por querer ser mais um pouco/ Sei que eu tenho os meus monstros, mas continuo à caminhar/ Vou mostrar todas as cosias que vocês não deram valor/ Que nunca esperaram ver desse menino do interior…”Jão repete esses versos mais de uma vez e é assim que o jovem, sonhador e promissor cantor termina o seu primeiro álbum. Mas não sem deixar o gostinho de quero mais.
Minhas faixas favoritas: A Rua; Vou Morrer Sozinho; Me Beija com Raiva; Imaturo; Monstros.

O Tempo Não Para é, sem dúvidas, a melhor novela no ar


O Tempo Não Para era uma incógnita, mas desde que estreou vem conquistando cada vez mais o público. A história dos congelados se mostrou uma grata surpresa e o autor vem sendo muito feliz na construção dos personagens.

Desde o primeiro capítulo nos apaixonamos por Marocas (Juliana Paiva) e Dom Sabino (Edson Celulari), enquanto os outros personagens iam entrando de acordo com o andamento da história. A química entre Nicolas Prattes e Juliana Paiva é evidente e os atores estão muito bem. Apesar de não convencer como um importante empresário por conta de sua pouca idade, Nicolas cumpre bem o papel de protagonista. Christiane Torloni vem chamando a atenção e é uma das melhores personagens da trama junto com Dom SabinoEdson Celulari vive o seu melhor momento na televisão.
A novela está no início, mas com Samuca descobrindo que a sua empresa foi construída em cima das terras de Dom Sabino, mostra que o autor tem cartas na manga para manter o público interessado na trama até janeiro. 
O texto e a direção são outros pontos positivos, assim como a trilha sonora. Muitas vezes o autor usa a história central para fazer uma crítica social sem tornar o texto didático e isso é ótimo!
Enfim, O Tempo Não Para não é uma novela para ser levada a sério. É uma novela para você assistir e se deliciar com as histórias, romances e descobertas dos personagens. 
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