Nostalgia 2014: Sonhos, intrigas e ''Desejos de Mulheres''


"Desejos de Mulher" foi uma novela da Rede Globo, escrita por Euclydes Marinho, baseado no livro "Fashionably Late", de Olivia Goldsmith. Novela das 19 horas, foi exibida entre 21 de janeiro a 23 de agosto de 2002.

No elenco nomes como: Glória Pires, Regina Duarte, Alessandra Negrini, Herson Capri, Eduardo Moscovis, Drica Moraes, José de Abreu, Mel Lisboa, José Wilker, Renata Sorrah, entre outros...


Enredo:

Na noite de mais um prêmio em sua brilhante carreira, a estilista Andréa Vargas descobre, através de sua irmã, Júlia Moreno, que não é filha legítima de Atílio e Mercedes. Andréa e Júlia vivem às turras desde a adolescência quando Júlia foi a responsável por separar sua irmã de seu primeiro amor, Diogo Valente. O rapaz sumiu na vida, incompreendido por Andréa, e muitos anos depois está de volta, disposto a reconquistar seu amor.

Agora, Andréa é uma profissional famosa no mundo da moda, casada com Bruno, que administra seus negócios. Apesar do grande baque por ter passado a vida toda sem conhecer sua verdadeira mãe, Andréa mal espera que o pior ainda está por vir: Bruno tem um caso com Selma Dumont, seu braço direito no ateliê, e os dois planejam se apossar de todos os seus bens e da marca "Andréa Vargas". Na realidade a maior interessada na desmoralização de Andréa é Selma, que além do marido e dinheiro, planeja roubar tudo que Andréa possui, inclusive seu nome. O ciúme e a inveja doentios de Selma tem uma razão: ela é sua irmã, filha de Isaura, a mãe que Andréa nunca conheceu.

Enquanto os dramas de Andréa se acumulam, Júlia vive uma reviravolta em sua pacata vida. O seu marido, Renato, é preso injustamente. Na luta para inocentá-lo, além de toda a sua família, está o repórter Chico Maia, metido com Renato nessa confusão, e com quem Júlia acaba se envolvendo.

E ainda há o núcleo de Ariel, jornalista gay que vive uma relação cômica com Tadeu e ainda chefia uma casa onde a última coisa que acontece é sossego: a filha Paty, a amiga Bárbara e seu afilhado Nicolau. E a vida de Ariel ainda sofre uma reviravolta quando ele vira o alvo da paixão de Virgínia, que faz de tudo para conquistá-lo e acaba por ir morar na mansão, levando a tiracolo o esperto Bill.


Audiência:

A novela teve média final de 33 pontos, e foi considerada um fracasso para o horário que exigia, 35, na época em que foi exibida. Por tanto, conseguiu aumentar a audiência perdida com a sua antecessora. 

Seu último capítulo registrou média de 36 pontos, considerado um índice muito baixo para um desfecho.

Curiosidade:

A atriz Alessandra Negrini ganhou diversos prêmios por conta de sua personagem na novela, sendo um dos maiores destaques.


Trilha Sonora: 

A trilha sonora tinha grandes nomes da MPB como: Marisa Monte, Caetano Veloso, Daniela Mercury, Rita Lee, Adriana Calcanhoto, entre outros... 

Na trilha internacional, nomes como: Alanis Morissete, Alicia Keys, Julio Iglesias, Alejandro Sanz, Kylie Minogue, entre outros...


Nostalgia 2014: Seriado ''Sandy e Junior'' completa 15 anos

Parece que foi ontem que a agora mamãe Sandy e o irmão Junior faziam a alegria dos fãs na Globo!

Parece que foi ontem que o seriado "Sandy & Junior" passava na Globo! A gente só percebe que o tempo passa, quando surge uma Sandy mãe de família. Você lembra da dupla aprontando todas na televisão?

Enquanto a nova temporada de "Malhação" não retorna para a grade da emissora, que tal reviver a trama dos irmãos que dominaram a vida de muitos jovens brasileiros?


 Qual era a história?

Imagina uma dupla de irmãos na mesma escola? Agora imagina um monte de pré-adolescentes criando confusões a cada episódio exibido. Essa era a temática da produção que estreou em 1999!

A trama foi fixada no colégio CEMA (Centro Educacional Mário de Andrade) e tinha como destaque as aventuras de Sandy, uma aluna carinhosa e exemplar, e Junior, um garoto cheio de energia que quebrava o clima sério da irmã. Os dois comandavam a rádio da escola junto dos amigos, garantindo a diversão dos colegas e a preocupação dos professores.
Série que fez história

Com quatro temporadas exibidas, a novelinha acabou dando destaque para grandes atores. Fernanda Paes Leme - apresentadora do "SuperStar" - participou de todos os anos da produção e era responsável pela personagem Patty, uma adolescente mimada.

 
Outra revelação do seriado ficou para o ator Paulinho Vilhena, que viveu o cobiçado Gustavo! O cara fazia tanto sucesso que acabou namorando a Sandy na novela e na vida real!

O ator Wagner Santisteban não começou na série, mas é impossível não lembrar do Basílio, que hoje em dia vive o jovem Lineu em um episódio especial de "A Grande Família".

A Atriz Bruna Thedy Bruna ficou conhecida em 1999 como a personagem Ritinha no seriado Sandy & Júnior, na TV Globo, onde ficou por quatro temporadas. Também atuou na novela Canavial de Paixões no SBT. Entre vários trabalhos no teatro, destacam-se Entre Quatro Paredes de Jean Paul Sartre, sob supervisão de Cibele Forjaz, O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind, com direção de Zé Henrique de Paula e a trilogia inglesa Enquanto Isso, de Alan Ayckbourn, sob direção de Isser Korik. Atualmente está em cartaz na montagem Equus, de Peter Shaffer, atuando ao lado de Leonardo Miggiorim e Elias Andreato e sendo dirigida por Alexandre Reinecke.

 É formada em jornalismo e trabalhou como apresentadora e repórter da TV Cultura no programa Pé na Rua. Também passou pelo canal de vendas ShopTour. Em 2010 comandou o programa Faça em Casa, do canal FOX- Bem Simples (veiculando até hoje). Ano passado apresentou o Camarim MSN, programa em que dava dicas de moda e beleza, veiculado semanalmente no portal MSN. Atualmente apresenta o programa Play TV News, do canal Play TV.

Ficou com saudades? "Sandy & Junior" está disponível no site do canal Viva.
 Fonte: Elenco Sandy


Abertura 1999:




Abertura 2002:



Poesia, crítica e solidão, o universo do Legião Urbana

 


"Mudaram as estações, mas nada mudou..." Quem nunca ouviu falar em Legião Urbana? Hoje, a coluna "Retrô" passa a ser assinada por mim, assim como todas as outras colunas. E vamos começar falando sobre essa banda que marcou a história da música brasileira.

Legião Urbana foi uma banda brasileira de rock surgida em Brasília ativa entre 1982 e 1996. Ao todo, lançaram dezesseis álbuns, somando mais de 20 milhões de discos vendidos. Ainda hoje, é o terceiro grupo musical da gravadora EMI que mais vende discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 250 mil cópias por ano. O fim do grupo foi marcado pelo falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluído premiações da ABPD com dois Discos de Diamante pelos álbuns "Que País É Este" de 1987 e "Acústico MTV" de 1999. A banda faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Paralamas do Sucesso.

"É preciso amar as pessoas/ Como se não houvesse amanhã/ Porque se você parar pra pensar/ Na verdade não há..."

A banda foi formada em agosto de 1982 poucos meses após uma discussão de Renato Russo com sua antiga banda, "Aborto Elétrico", devido a uma briga com o integrante Fê Lemos (bateria) na música "Veraneio Vascaína" (na ocasião, Renato havia errado a letra e levou uma baquetada em pleno show). Com o fim da banda, Fê Lemos e seu irmão, Flávio Lemos (contrabaixo), reúnem-se com Dinho Ouro Preto e formam o "Capital Inicial". Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como Sex Pistols, The Beatles, Ramones, Gang of Four, The Smiths, The Cure, Talking Heads e Joy Division e no filósofo Jean-Jacques Rousseau (daí a inspiração para o nome artístico)


A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a Plebe Rude. Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista), hoje conhecido como Kadu Lambach. Na verdade, a Cadoro Promoções — empresa responsável pela produção do festival — havia contratado o Aborto Elétrico e até impresso centenas de cartazes com o nome da banda formada por Renato Russo, Fê Lemos e André Pretorius. Mas como o grupo havia acabado, Renato convenceu o dono da produtora, Carlos Alberto Xaulim, a se apresentar com a banda que tinha acabado de formar com o baterista Marcelo Bonfá. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.


Brasília era ainda uma ilha cultural em relação ao resto do país. Até 1978, a história curta da nova capital não lhe atribuíra ainda nenhum momento particularmente brilhante nas artes, até porque não havia sido formada a primeira geração de artistas brasilienses. Estes estavam surgindo, justamente ali, com a cara que aquelas duas primeiras décadas tinha tido na cidade.“Química” era um dos hinos do Aborto Elétrico e foi a primeira canção daquela turma a ser gravada em fonograma e lançada em LP e K7 por todo o país. Não tardou para que Jorge Davidson, agente da gravadora britânica EMI, assinasse contrato com a banda.

"Quem um dia irá dizer, que existe razão, nas coisas feitas pelo coração..."


ÁLBUNS DE ESTÚDIO



O primeiro álbum, Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo. "Geração Coca-Cola" é outra música famosa deste álbum. Com ares punks e guitarras distorcidas, assumiam a voz daqueles que tinham crescido sobre o período militar chamando-os de “Geração Coca-Cola”.

O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O lado lírico e folk aflorou mais. Se o primeiro trabalho tinha toda a urgência punk-aborto-elétrico, aquele era o contraponto, a visão complementar de um trovador que já não era mais solitário. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. A primeira música, "Daniel na Cova dos Leões" é iniciada com um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou um dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram muito sucesso.

O disco seguinte, Que País É Este 1978/1987 foi lançado em dezembro de 1987. O sucesso de Dois fez com que a gravadora pressionasse muito a banda para o lançamento de seu terceiro álbum, sem que houvesse repertório para isso. Das nove faixas de Que País É Este 1978/1987, apenas duas foram compostas depois de Dois justamente as duas últimas, Angra dos Reis, em menção à construção de uma usina nuclear na cidade fluminense, e Mais do Mesmo, que em 1998 daria título à coletânea Mais do Mesmo. A música Que País É Este foi escrita em 1978, na época em que Russo ainda fazia parte do Aborto Elétrico. Faroeste Caboclo foi composta em 1979, na fase "Trovador Solitário" de Renato Russo. Com mais de nove minutos de duração, a música, que possui 168 versos e não tem refrão, conta a história do nordestino João de Santo Cristo. Russo a considerava sua Hurricane.

"Ele queria sair para ver o mar/ e as coisas que via na televisão"


O álbum As Quatro Estações de 1989, é considerado por fãs o melhor e mais inspirado trabalho do grupo, e inclusive pelo próprio Renato Russo. O disco possui o maior número de hits: são onze canções das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios brasileiras.É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, considerado a obra mais "religiosa" da banda. A obra de Renato Russo e, por consequência, da Legião Urbana circulava pelas fronteiras entre a ética pública e a ética privada, como definiu Arthur Dapieve no livro “Renato Russo, o Trovador Solitário”. Seja na condução do país, da coisa pública, dos meios de comunicação ou na sinceridade e respeito aos sentimentos individuais, era preciso disciplina, compaixão, bondade e coragem. Neste disco, essas esferas da vida de todo cidadão eram rediscutidas. Juntando Camões com a filosofia de textos bíblicos e budistas, a poesia de Renato chegava ao auge da forma e se tornava ainda mais precisa sobre os problemas do seu tempo. Do desgaste das relações familiares à Aids, da intolerância e dos preconceitos sexistas ao amor romântico idealizado e inatingível, a Legião Urbana encerrava os anos 80 traçando o panorama daqueles tempos e jogando luzes de esperança para dias tão sombrios.

O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas do álbum, porém deixou o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras. Músicas muito conhecidas, como "Pais e Filhos" e "Monte Castelo" fizeram parte deste álbum.


"Aonde está você agora/ Além de aqui dentro de mim?"


Lançado em Novembro de 1991V é considerado disco mais melancólico da banda. Renato estava em um momento complicado de sua vida, por conta da descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, problemas no relacionamento com seu namorado, Robert Scott Hickman, e alcoolismo. O álbum é repleto de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica". A crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral" foram as mais tocadas neste CD.

"Dos nossos planos é que tenho mais saudade/ Quando olhávamos juntos na mesma direção..."

O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993 foi lançado na época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. Apesar de boas vendas, o CD não foi muito tocado nas rádios. As faixas de sucesso foram "Giz", "Vinte e Nove" e "Perfeição", música essa que foi na época uma pesada crítica ao Brasil.

"És, parte ainda do que me faz forte/ Pra ser honesto/ Só um pouquinho infeliz"

O FIM DA BANDA

O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânicoAbbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert ViannaA Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Aventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressãohomossexualidadeAIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.
Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus". O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.
Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A ideia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, o material não lançado foi retrabalhado e compilado no álbum de 1997. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte, porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso. A banda então prossegue fazendo sucesso e vendendo muitos discos, e se seguem muitas entrevistas e reportagens com os ex-integrantes, Dado e Bonfá. Muitos começaram a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado por alguns até mesmo como um herói, embora sem nenhum feito heroico, mas perpetuado como portador de uma visão crítica e realista.

"Mentir pra si mesmo, é sempre a pior mentira..."

Em 5 de setembro de 2009, após rumores sobre uma possível retorno as atividades, o site oficial da banda divulgou um comunicado, em nome da família ManfrediniDado Villa-LobosMarcelo Bonfá e da gravadora EMI, esclarecendo que eram infundadas informações sobre retorno da banda, esclarecendo que "uma possível volta da banda Legião Urbana é falsa. Não existe possibilidade alguma de uma volta da banda Legião Urbana." Quinze dias após o desmentido, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá fizeram uma participação especial em um concerto do festival Porão do Rock, em Brasília. Em 2011, Villa-Lobos e Bonfá conduziram, juntamente com a Orquestra Sinfônica Brasileira, um show-tributo à Legião Urbana durante o Rock In Rio daquele ano. O concerto contou com convidados (como Rogério Flausino, do Jota Quest, e Toni Platão) que cantaram alguns sucessos da banda. No ano seguinte, a MTV Brasil organizou um novo concerto-tributo para a série MTV ao Vivo, em São Paulo, pelos trinta anos da banda. A homenagem teve o ator Wagner Moura, fã assumido da banda, como vocalista principal, além também de participações dos músicos Fernando Catatau e Bi Ribeiro e ainda doguitarrista britânico Andy Gill, do Gang of Four, uma das maiores influências da Legião. Vinte anos antes, a banda participou da série Acústico MTV, também do mesmo canal.

VÍDEOS



Com temas polêmicos, ''Vitória'' estreia com cara de novelão


Essa semana foi marcada pela estreia da nova novela da Record, "Vitória". Após o sucesso que foi "Chamas da Vida" e "Vidas em Jogo", essa, aliás, última novela a conseguir os dois dígitos de audiência, a volta de Cristianne Fridman era esperada pelos fãs e também pela direção da emissora, que apostam no sucesso da trama.

A autora sempre foi craque em abordar assuntos polêmicos e conquistar o público, com suas histórias bem amarradas, com ritmo intenso e personagens marcantes e não foi diferente nesses primeiros capítulos de "Vitória". Desde a vingança de Artur, interpretado maravilhosamente por Bruno Ferrari, até sua relação com Diana, estreia de Thaís Melchior na sua nova casa. Além da trama central muito bem amarrada, temos também o núcleo dos neonazistas. Juliana Silveira que encara sua primeira vilã, tem conseguido com maestria mostrar que sua Priscila não tem nenhuma chance de redenção. 

Enfim, ainda temos muito pela frente e muita coisa pode mudar. A trama está indo para o seu quinto capítulo com a promessa de sucesso e também com a promessa, que até agora está sendo cumprida, de ser um novelão. Cristianne Fridman é se não a melhor, uma das, melhores autoras da emissora e promete uma novela do jeito que nós gostamos. Além do mais, não posso deixar de citar, a bela fotografia da novela. Direção impecável!


Nostalgia 2014: Há 6 anos estreava ''A Favorita'', a trama que parou o Brasil e inovou

 

Uma trama envolvente que trazia a rivalidade de duas mulheres que um dia já foram grandes parceiras. Flora e Donatela interpretadas respectivamente por Patricia Pillar e Claudia Raia, protagonizavam a novela de João Emanuel Carneiro, que estreava há exatos 6 anos. A trama que parou o Brasil, ainda tinha no elenco, Murilo Benicio, Cauã Reymond, Mariana Ximenes, Juliana Paes, Jose Mayer e muito mais...

Um pouco da história: Novela contemporânea ambientada em São Paulo, A Favorita apresenta como trama central a rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta.
Após cumprir uma pena de 18 anos de reclusão pelo assassinato de Marcelo Fontini (Flavio Tolezani), o marido de Donatela, Flora deixa a prisão disposta a provar a sua inocência, acusando a ex-parceira de ter cometido o crime. Ao mesmo tempo, quer se reaproximar da filha Lara (Mariana Ximenes), criada pela rival, fruto de um relacionamento com Marcelo, de quem se tornara amante. Lara é a única herdeira de um império de papel e celulose e está no centro da disputa entre as duas personagens.
Uma das grandes novidades desta produção é a indefinição sobre os papéis de vilã e mocinha da história. Afinal, qual das duas estaria falando a verdade?
Trilha Sonora: A trilha trazia grandes nomes do MPB, como Vanessa da Mata, Lenine, Nando Reis, Adriana Calcanhoto, Chico Buarque e muito mais...
Na trilha internacional grandes sucessos do momento foram apresentados. Coldplay, Tiago Iorc, David Guetta, Toko Hotel, eram um dos artistas que estavam na trilha.
Na trilha sertaneja, encontramos sucessos de Hugo Pena e Gabriel, Roberta Miranda, Bruno e Marrone, Edson e Hudson, Jorge e Mateus e muito mais...
Audiência: O primeiro capítulo da novela A Favorita marcou a pior audiência de estréia de uma novela das 21h da Rede Globo: foram registrados 35 pontos e 49% de participação. Os baixos índices deveram-se à exibição, no mesmo dia, do último capítulo da novela Caminhos do Coração, da Rede Record.
A trama bateu recorde de audiência no capítulo 56, exibido em 5 de agosto: foram alcançados 46 pontos de média e 65% de participação. Neste capítulo foi revelada a identidade da verdadeira assassina da trama, no caso, a Flora.
A novela fechou com média de 40 pontos na Grande São Paulo.


Marilyn Monroe, a trajetória de uma grande estrela do cinema


A mulher mais sensual e sexy do cinema, completaria hoje (01/06/2014), 88 anos de idade se estivesse viva. O seu nome hoje, ainda é uma marca muito forte e de grande inspiração para muitas mulheres. Marilyn marcou história no mundo, sendo reconhecida pelo seu vestido esvoaçante e seus lábios carnudos.

A coluna retrô deste mês é muito especial!


Norma Jeane Mortenson (Marilyn Monroe), nasceu em Los Angeles no dia 1 de junho de 1926 e passou boa parte de sua infância morando em lares adotivos, após ter sido deixada por sua mãe, a mexicana Gladys Pérola Baker Mortensen, com o primeiro casal que a acolheu, Albert e Ida Bolender. Ela viveu com essa família até os 7 anos de idade.

"Nunca gostei do nome Marilyn. Frequentemente desejei que devia ter permanecido com o nome Jean Monroe. Mas suponho que agora está tarde demais para mudar."

Marilyn Monroe foi um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles. A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.

Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946. Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.


"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"

Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.

Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon.

Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.

Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "Something?s Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".

 "Eu pareço feliz? Você quer que eu seja? Bom, porque na minha infância ninguém queria. Eu era uma garota solitária com um sonho que despertou e agora estou o tornando realidade. Eu sou Marilyn Monroe. Leia a minha história de Cinderela."


Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes.

Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte.

A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20.


"Os homens passam, os diamantes ficam."

Marilyn Monroe
01/06 /1926, Los Angeles, EUA
05/08/ 1962, Los Angeles, EUA
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