Primeira temporada de "Floribella" chega à HBO e apresenta clássico dos anos 2000 à nova geração

A primeira temporada de Floribella, protagonizada por Juliana Silveira, acaba de chegar ao catálogo da HBO, trazendo de volta uma das histórias mais queridas da teledramaturgia juvenil brasileira. A trama acompanha Maria Flor, uma jovem sonhadora, espontânea e apaixonada por música, que passa a trabalhar como babá na mansão dos Fritzenwalden. Lá, ela se vê envolvida em desafios, descobertas e em um romance encantador com Fred, o responsável e gentil herdeiro da família, dando início a uma das relações mais marcantes da novela.

Com músicas que embalaram toda uma geração, humor na medida certa, estética vibrante e personagens carismáticos, Floribella conquistou o público dos anos 2000 e deixou sua marca no imaginário afetivo de quem cresceu acompanhando Maria Flor enfrentar o mundo com leveza e coragem.

A chegada da novela ao streaming é um marco importante: além de reacender a nostalgia dos fãs antigos, oferece a chance para que uma nova geração descubra essa história mágica e envolvente. Em tempos em que o streaming se torna o principal canal de acesso a produções clássicas, disponibilizar obras como Floribella garante que sua essência, suas mensagens e seu encanto permaneçam vivos — agora, acessíveis a qualquer momento, por qualquer público.

Uma oportunidade perfeita para revisitar — ou conhecer pela primeira vez — essa história apaixonante que continua conquistando corações.

As novelas que maratonei em 2025 | Retrospectiva

Este ano foi marcado por maratonas que acompanharam meu ritmo, meu tempo e meu humor. Entre descobertas, revisitas e surpresas, mergulhei em tramas que mostraram tanto o melhor quanto o pior da nossa teledramaturgia. Algumas novelas me conquistaram logo de início, outras exigiram paciência — e teve também aquelas que, mesmo com boa vontade, não entregaram tudo o que prometiam. No fim das contas, cada uma trouxe uma experiência diferente, seja pelo carisma dos personagens, pelos tropeços dos roteiros ou pela sensação de que faltava alguma coisa.

Comecei o ano com Garota do Momento, novela das seis que me acompanhou por boa parte de 2025. Mesmo com seus altos e baixos, foi uma maratona envolvente, daquelas que a gente assiste com gosto. A trama cresceu ao longo dos meses e, apesar de alguns deslizes, o saldo final foi muito positivo — tanto que acabou se tornando uma das melhores novelas que assisti nos últimos anos.

Enquanto acompanhava a novela das seis da TV Globo, maratonava também Bang Bang, uma experiência curiosa. A novela não chega a empolgar, mas também não é o desastre que muitos lembram. Foi uma maratona leve, mediana, que tem seus bons momentos e um charme próprio — o suficiente para justificar a revisita.

Depois veio Amor Eterno Amor, mais uma trama espiritual de Elizabeth Jhin — mas, infelizmente, a que menos funcionou pra mim. A novela começa muito bem, promete bastante, mas rapidamente entra em um marasmo que parece não ter fim. Foi a maratona mais arrastada do ano, daquelas que a gente continua mais pela disciplina do que pelo envolvimento.

A última que finalizei foi Bom Sucesso, talvez a novela que eu mais esperava ver este ano. E, justamente por isso, acabou ficando abaixo do esperado. A novela tem brilho, tem coração e tem uma Grazi Massafera absolutamente maravilhosa, segurando tudo com força. Mas as tramas secundárias, em muitos momentos, eram difíceis de engolir, tornando a experiência um pouco irregular.

Maratonar novelas de épocas diferentes é também revisitar o passado, reconhecer a evolução (ou a falta dela) e entender o que ainda faz falta nas histórias que vemos hoje. Cada maratona foi uma forma de valorizar o que já foi feito e refletir sobre os caminhos que as novelas seguem agora.

Que 2026 venha com novas descobertas, novas surpresas e novas paixões televisivas — porque, como bom fã de novelas, sempre há uma história esperando para ser (re)descoberta.

NOVELAS QUE MARATONEI EM 2025:

GAROTA DO MOMENTO de Alessandra Poggi

BANG BANG de Mário Prata e Carlos Lombardi

AMOR ETERNO AMOR de Elizabeth Jhin

BOM SUCESSO de Rosane Svartman e Paulo Halm

"IT: Bem-Vindos a Derry": A nova aposta da HBO Max entrega coragem, tensão e um dos melhores episódios do ano

A HBO Max acertou em cheio com IT: Bem-Vindos a Derry, série que se aproxima do fim de sua primeira temporada e já se firma como uma das adaptações televisivas mais envolventes dos últimos anos. Com um roteiro afiado e surpreendentemente maduro, a produção não tem medo de mergulhar no horror psicológico e, principalmente, de colocar crianças no centro de uma narrativa brutal — algo que muitos roteiristas evitam, mas aqui é abraçado com coragem e propósito.

Os efeitos especiais, embora alvo de polêmicas entre parte do público, cumprem bem o seu papel e não comprometem a experiência. Pelo contrário: ajudam a sustentar a atmosfera sombria e crescente tensão que a trama exige.

O elenco é um dos grandes trunfos da série, entregando interpretações que ampliam o impacto emocional da história. E se há um episódio que merece destaque absoluto, é o sétimo: um verdadeiro ápice narrativo, onde tudo se encaixa com precisão cirúrgica, elevando a série a um novo patamar.

Fazia muito tempo que uma produção não prendia tanto — e IT: Bem-Vindos a Derry faz isso com facilidade. Agora, resta torcer para que a HBO Max confirme logo uma segunda temporada, porque potencial é o que não falta.