Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: quando a franquia finalmente cresce


Depois de revisitar A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, cheguei ao terceiro filme da saga e fica impossível não perceber como “O Prisioneiro de Azkaban” representa um novo degrau na evolução da franquia Harry Potter. Se no segundo longa a história já havia mostrado sinais de amadurecimento, é aqui que essa transformação se torna, de fato, evidente.

A trama agora aposta em um plot muito mais interessante, com direito a reviravoltas bem construídas, a introdução de um lobisomem e até mesmo o uso de viagem no tempo, elementos que elevam o nível narrativo e afastam a série de vez daquele tom mais infantil do início.

Além disso, os personagens já não parecem mais crianças. Existe um peso emocional maior, conflitos mais densos e uma percepção clara de que a jornada de Harry está entrando em uma fase mais sombria.

E falando em tom, O Prisioneiro de Azkaban apresenta um dos elementos mais marcantes de toda a franquia: os Dementadores. Essas criaturas não só adicionam uma nova camada ao universo mágico, como também são fundamentais para que o filme alcance uma atmosfera mais obscura e opressiva, algo que eleva a experiência a outro patamar.

Hermione, mais uma vez, se destaca, reafirmando seu papel essencial na história. Ainda assim, é possível notar que o trio não recebe tanto foco quanto nos filmes anteriores — o que é perfeitamente compreensível dentro de uma franquia tão grande e cheia de personagens como Harry Potter.

Por fim, é neste terceiro capítulo que começamos a conhecer melhor o passado dos pais de Harry, mergulhando de vez na mitologia da obra. São revelações que não apenas enriquecem o universo da saga, como também dão mais profundidade emocional ao protagonista.

O Prisioneiro de Azkaban não é apenas mais um filme da franquia: é o momento em que Harry Potter deixa de ser apenas uma aventura infantil e passa a se firmar como uma história mais madura, complexa e envolvente.

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