Poesia, crítica e solidão, o universo do Legião Urbana
Com temas polêmicos, ''Vitória'' estreia com cara de novelão
Essa semana foi marcada pela estreia da nova novela da Record,
"Vitória". Após o sucesso que foi "Chamas da Vida" e
"Vidas em Jogo", essa, aliás, última novela a conseguir os dois
dígitos de audiência, a volta de Cristianne Fridman era esperada pelos fãs e também
pela direção da emissora, que apostam no sucesso da trama.
A autora sempre foi craque em abordar assuntos polêmicos e conquistar o público, com suas histórias bem amarradas, com ritmo intenso e personagens marcantes e não foi diferente nesses primeiros capítulos de "Vitória". Desde a vingança de Artur, interpretado maravilhosamente por Bruno Ferrari, até sua relação com Diana, estreia de Thaís Melchior na sua nova casa. Além da trama central muito bem amarrada, temos também o núcleo dos neonazistas. Juliana Silveira que encara sua primeira vilã, tem conseguido com maestria mostrar que sua Priscila não tem nenhuma chance de redenção.
Enfim, ainda temos muito pela frente e muita coisa pode mudar. A trama está indo para o seu quinto capítulo com a promessa de sucesso e também com a promessa, que até agora está sendo cumprida, de ser um novelão. Cristianne Fridman é se não a melhor, uma das, melhores autoras da emissora e promete uma novela do jeito que nós gostamos. Além do mais, não posso deixar de citar, a bela fotografia da novela. Direção impecável!
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Inspirada e metafórica, Pitty nos concede no disco ''SeteVidas'' seu melhor trabalho em muitos anos
Até que enfim saiu o tão esperando disco de inéditas da cantora Pitty, cujo o último - de inéditas - foi em 2009. Com arranjos mais sombrios, Pitty apresenta canções que falam sobre tantos tipos de pessoas, sobre o modo de ver e enfrentar as coisas.
Em Pouco, primeira faixa do disco, já conseguimos decifrar um pouco do conteúdo das letras, como em versos que dizem "Quanto mais perto, mais longe do certo, corro nessa direção, não espere que eu me contente com pouco...". Na faixa Deixa Ela Entrar ela fala sobre a sensação de quando damos de cara com sorte, em versos como "Antes hoje do que nunca mais/ E toda vez é a velha questão de nunca saber/ O que se vai amar amanhã/ E mesmo assim escolher..." A faixa tem uma pegada forte e Pitty se mostra mais inspirada do que nunca. A terceira faixa do disco fala sobre um romance, sobre o que a outra pessoa causa, as vontades, desejos, e nós a vimos destacar isso em "Desagradável não te ver por aí/ Insuportável não te ter por aqui/ Ainda outro dia eu tentei com alguém/ E o que eu queria era colar em você, subir em você, meu bem", Pequena Morte é uma das melhores. Na quinta faixa, Lado de Lá, ela fala sobre a partida de uma pessoa querida e dedica a faixa para seu amigo e ex-integrante da banda que faleceu a pouco tempo, Peu, a letra é uma das minhas favoritas e mostra uma Pitty com muitas saudades e também amadurecida, trazendo uma composição rica em significados e metáforas como "Quem sabe a dor venceu/ Pra que essa pressa de embarcar/ Na jangada que leva/ Pro lado de lá...". A faixa Olho Calmo traz uma melodia calma e explode em determinado momento, a letra fala sobre aqueles que precisam relaxar e não se importar com coisas desnecessárias, como no verso que fala "... O traquejo de esperar, a hora certa de esbravejar/ Fumegando de vazio e pó, gozo sozinho/ Sem dó, sem nada/ E depois do rancor, respirar/ Vigiar, ao redor, e respirar/ Aprender, a usar o olho calmo" A Massa fala sobre o materialismo, assim como em Boca Aberta, portanto as duas faixas, tem letras totalmente diferentes, mesmo falando sobre o mesmo assunto. A última faixa do disco, Serpente, diz: "Chega dessa pele, é hora de trocar/ Por baixo ainda é serpente/ E devora a calda pra recomeçar/ Pelo fogo, transmutação/ Sem afago, lapidando o aprendiz/ O que sobra, é cicatriz/ a sustentação é que amanhã já vem..." O conjunto da canção se faz um hino e mostra Pitty mais inspirada que nunca. A faixa talvez, mostra o disco nu, mais do que o próprio single SeteVidas. Com a pegada forte da guitarra e uma percussão, que encaixa perfeitamente com o coro, Pitty fecha seu melhor disco, na minha visão, desde o Anacrônico, de 2005.
São 10 faixas de letras muito bem escritas, com uma base de mistério e poesia. Pitty se mostra mais inspirada. Talvez o recesso de quase cinco anos fez bem. E como canta no verso do single que, também, dá nome ao disco, "Ainda tô aqui viva/ Um pouco mais triste, mas muito mais forte/ E agora que eu voltei/ Quero ver me aguentar...", e sinceramente? Nós vamos ter um imenso prazer em aguentar o que o futuro reserva.
Anos 70 – A época da Disco Music
E tudo nasceu da Disco, Yeah Baby. Os anos 70 não foram, digamos assim, com todo respeito, uma época de gente bonita. Não que as pessoas fossem feias, mas vamos combinar que a moda deixava muito a desejar. Calça boca de sino bordô com camisa azul turquesa e tamanco não é uma coisa agradável aos olhos. Mas a música foi bem rica, trazendo uma ruptura com rock rebelde que vinha dos anos 60. Era época de dançar.
Nostalgia 2014: Após dragões e bruxas malvadas, o final feliz de "Floribella"
Há nove anos atrás, estreava a versão brasileira de "Floribella", protagonizada por Juliana Silveira, Roger Gobeth, Maria Carolina Ribeiro, Suzy Rêgo, Mário Frias, Leticia Colin e grande elenco. Como todas as crianças da época, eu era um que me apaixonei pelo conto de fadas infantil, da gata borralheira, pelo príncipe encantado. Assisti apenas a segunda temporada e lembro de como era bom, viajar naquele mundo de fantasia e música, talvez hoje, essa falta não seja sentida pelas crianças, por conta do SBT passar "Chiquititas", da mesma criadora, por tanto, eu sinto falta daquela turma, que muito aprontou e cantou na nossa telinha... Vamos relembrar?
Porque
(2005)
''S.O.S Mulheres ao Mar'' emociona e diverte o público
Imaginem um filme com um ótimo roteiro e agora somem com um elenco de
primeira e uma direção impecável, é assim que eu vejo “S.O.S Mulheres ao Mar”,
filme estrelado por Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Fabiula
Nascimento, Thalita Carauta, Marcelo Airoldi, Emanuelle Araújo...
Resumindo a história: Adriana (Giovanna Antonelli) é uma dubladora de filmes pornô e sonha em ser uma escritora. Após voltar de viagem e admitir que tem outra, Eduardo (Marcelo Airoldi) sai de casa e ela se vê no fundo do poço, contando sempre com sua empregada, Dialinda (Thalita Carauta) e Luiza (Fabiula Nacimento). A história começa quando Adriana descobre que seu ex-marido vai levar Beatriz (Emanuelle Araújo), sua namorada, para um cruzeiro, coisa que sempre sonhou. Então, ela decide embarcar para tentar reconquista-lo. Ela convida Luiza para ir com ela, que topa! No dia da viagem, Dialinda sem querer, consegue embarcar junto e a partir daí a história começa a se desenrolar. O caminho de Adriana se esbarra com o de André (Reynaldo Gianecchini), quem ela pensa que é homossexual.
O filme trata de uma forma leve e divertida sobre o valor das pessoas e dos pequenos momentos que passamos. As pessoas que passam na nossa vida e vão embora. O filme trata que muitas vezes, nós não deixamos a felicidade entrar pela porta, por medo das consequências. Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini funcionam em cena e conquistam de cara, com as cenas divertidas em que ela pensa que ele é homossexual, mas é Thalita Carauta e Fabiula Nascimento quem nos brindam com as melhores cenas do filme.
Um filme de comédia e com uma mensagem muito importante. Quem puder, vá assistir no cinema mais próximo, vê online, espera chegar na locadora... Não importa o jeito, mas “Rode o Filme”, porque vale a pena!