“Invocação do Mal 4”: um desfecho que poderia ter ido além

Invocação do Mal 4: O Último Ritual chega aos cinemas com a difícil missão de encerrar uma das franquias mais marcantes do terror moderno. Apesar de não ser um filme ruim, ele não consegue atingir o mesmo impacto dos capítulos anteriores. O caso investigado por Ed e Lorraine Warren até desperta interesse, mas falta intensidade — os sustos são mais escassos e previsíveis, e a atmosfera de tensão não se sustenta por tanto tempo.

Outro ponto que pesa contra o longa é a ausência de maiores detalhes sobre o demônio envolvido e a falta de cenas mais grandiosas e eletrizantes, que sempre foram um dos pontos altos da franquia. A narrativa até tenta criar momentos de clímax, mas eles acabam não entregando todo o potencial esperado para uma despedida.

Ainda assim, para fãs da saga — como eu —, O Último Ritual vale a sessão. É uma oportunidade de reencontrar os Warren, acompanhar mais um caso sobrenatural e se despedir de um universo que marcou o gênero nos últimos anos, mesmo que com um encerramento menos impactante do que merecia.

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