Mion estreia novo 'Caldeirão' com alto astral e espírito jovem

Durante um bom tempo acompanhei o Caldeirão, mas nos últimos anos o formato do programa me incomodava muito. Sensacionalista, já não tinha mais o alto astral dos tempos áureos. Tudo bem, ainda assim alguns quadros ainda me prendiam a atenção quando, por algum motivo, a televisão estava ligada no horário do programa.

Quando Faustão saiu da Globo precocemente e Huck foi anunciado como o seu substituto, o meu e de todo o público, é que ele levasse a choradeira para o domingo. Mas o medo dessa mudança diminuiu um pouco quando Mion foi anunciado como seu substituto aos sábados.

E toda a expectativa criada em torno da estreia de Mion no Caldeirão, não foi em vão. Em sua estreia, Mion estava radiante e o programa foi completamente repaginado, um programa jovem, alto astral com ótimos quadros. E os convidados também fizeram a diferença nesse programa de estreia.

Com toda a certeza, alguns detalhes devem ir se aperfeiçoando com o tempo, como ter sido o primeiro programa com plateia e isso não ter sido citado pelo apresentador, acredito que poderia ter um momento de troca com os que ali estavam assistindo ao programa, mas nada que atrapalhe o resultado final.

O triste é saber que tudo isso tem prazo de validade, já que Mion deve ficar apenas até dezembro na programação - isso se a direção não mudar de ideia, o que eu realmente torço para que aconteça.

Primeiro projeto musical de Juliette esbanja personalidade


Eu acompanhei a trajetória de Juliette no Big Brother Brasil, e estava com certo receio do que viria em seu primeiro trabalho na música, receio esse que se mostrou desnecessário assim que o projeto foi lançado.

O EP de Juliette conseguiu colocar em forma de música toda a identidade da artista. Com mais de 30 milhões de seguidores, havia o receio de ela ir para um caminho mais óbvio, o pop que a indústria pede, por tanto, iria contra tudo o que ela havia mostrado no reality.

Com seis faixas, o EP traz, sim, referência da música nordestina, mas também do pop atual, fazendo com que o trabalho tenha uma identidade pessoal muito forte, onde ela já inicia sua discografia com um ponto positivo.

Juliette sempre amou cantar e isso ficou evidente no BBB. Desde que decidiu se arriscar na música, muitos juízes de internet fazem comentários maldosos sobre sua voz, mas esquecem que ela não tem nem um pouco da técnica de grandes artistas, e com certeza irá estudar e se aperfeiçoar para isso.

Relembre 'O Clone', novela de Gloria Perez que será reprisada em outubro

No dia 1º de outubro de 2001 estreou O Clone, novela de Gloria Perez que contava com Murilo Benicio e Giovanna Antonelli como protagonistas. Pouco mais de 20 anos de sua estreia, a Rede Globo anuncia a reprise da trama no horário do Vale a Pena Ver de Novo, não coincidentemente, 10 anos após a sua primeira reprise na tv aberta e que bateu recordes de audiência. A novela vem para tentar aumentar a audiência do horário, já que TiTiTi, atual reprise, irá terminar abaixo do esperado da emissora.

Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O Clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). A trama tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio Ali (Stênio Garcia) após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade.

Muito bem defendida por Giovanna Antonelli, a protagonista Jade teve como primeiro opção Letícia Spiller, por tanto, a mesma recusou para se dedicar a projetos teatrais. A emissora não viu com bons olhos essa recusa e a atriz ficou oito meses afastada de trabalhos da emissora. Ana Paula Arósio também foi cotada, mas quem ficou com a personagem foi Giovanna. Para interpretar Lucas, Diogo e Léo, Fábio Assunção foi cotado, mas o mesmo recusou e Murilo Benício se ofereceu para fazer os personagens. 

Tiveram outras questões com o elenco, como a de José Mayer que ia interpretar Ali, por tanto, com a dificuldade de Manoel Carlos de achar um ator para viver o galã de Presença de Anita, o ator foi cedido para o projeto, e o personagem acabou ficando com Stênio Garcia. E destinado a Eduardo Moscovis, Said acabou sendo interpretado por Dalton Vigh

A novela foi um grande fenômeno de audiência. A trama obteve uma média de 46.78, e marcou incríveis 62 pontos de audiência em seu último capítulo. Em 2011, em sua reprise no Vale a Pena Ver de Novo, a novela vinha para tentar alavancar a audiência do horário, perdida com Sete Pecador, e saiu de cena com dever cumprido. Se a antecessora marcava 12 pontos, chegando em 9, O Clone alavancou o horário em 5 pontos e chegou a marcar 22 pontos - sendo seu recorde no horário da tarde.

E você, curtiu a escolha de O Clone para o Vale a Pena Ver de Novo? O que você acha da trama?

Você precisa ouvir Sebastianismos


Apenas quando a música Cicatriza com a participação da banda Fresno foi lançada, que fui descobrir que existia um cantor de nome Sebastianismos. Após ouvir o single, demorou uns dias mas me peguei ouvindo o seu novo álbum, Tóxico, lançado no dia 25 de agosto.

As faixas tem uma pegada pop rock que lembra muito o que eu ouvia em 2008, e isso não é ruim. As letras falam sobre as incertezas e angústias de viver nesse mundo. Os jovens podem se identificar, mas quem pegou a fase MTV onde Fresno, NX Zero e outras bandas do mesmo segmento dominavam a cena, com certeza vai se identificar com o som que ele faz, que apesar de lembrar, tem identidade própria.

O cantor é baterista da já consolidada banda Francisco, el Hombre, e esse não é seu primeiro trabalho solo, o cantor lançou no ano passado o seu primeiro álbum autointitulado com 12 faixas e algumas participações especiais. Com pouco mais de 64 mil ouvintes no spotify, Sebastianismos foi uma grata surpresa pra mim. 

Minhas faixas favoritas desse projeto são Não Mudaria Nada, Cicatriza, Todo Dia é o Fim do Mundo, Se Nem Deus Agrada Todo Mundo Muito Menos Eu e Bomba Relógio. E ao ler alguns comentários em seus vídeos do youtube, li algo do tipo "esse álbum precisa chegar em todo mundo", então, vim aqui fazer a minha parte e compartilhar algo que eu curti muito. Mesmo. Dê uma chance, tenho quase certeza que você vai curtir também. E se curtir, compartilhe também.

E se ouvir e curtir, depois me conta!

Cinco casais que representaram a comunidade LGBTQIA+ nas telinhas

A comunidade LGBTQIA+ vem sendo representada cada vez mais na telinha. Seja em novelas, filmes ou séries, é difícil a produção que não tenha pelo menos um personagem que represente a comunidade. Antes, muitas vezes esses personagens vinham apenas para ser alívio cômico nas produções, mas isso também mudou com o tempo, e esses personagens começaram a ser desenvolvidos de forma mais complexa.

Com isso, vou listar aqui cinco casais de novelas e séries que nos representaram muito bem e que me marcaram de alguma forma. 

BRIAN E JUSTIN | QUEER AS FOLK

Até hoje não assisti nenhuma série que representou tanto a comunidade como Queer as Folk. Uma série sem pudor que mostrou todas as alegrias e tristezas de ser uma pessoa LGBTQIA+. Além da história, conhecemos o casal Brian e Justin, um casal fora do comum cheio de defeitos, mas que era impossível não torcer a favor. Com altos e baixos, foi incrível acompanhar a história do casal e todo o amadurecimento de ambos.


LUCCINO E OTÁVIO | ORGULHO E PAIXÃO

O casal interpretado por Pedro Henrique Muller e Juliano Laham foi outro que quebrou alguns tabus. Antes, era muito difícil assistir uma trama de época ter um casal homoafetivo por medo da rejeição, mas em Orgulho e Paixão tivemos um grande avanço e fomos apresentados ao casal que foi construído com muito cuidado e delicadeza, e teve até beijo. 


VICTOR E BENJI | LOVE, VICTOR 

Série da Hulu, a série aborda a descoberta de um garoto criado por uma família religiosa descobrindo a sua sexualidade ao mesmo tempo que precisa entender seus sentimentos pelo colega de trabalho. Victor e Benji tem um bom desenvolvimento e o romance flui no decorrer dos episódios das duas temporadas já disponíveis, por tanto, não é nada como um conto de fadas, aqui temos os altos e baixos de qualquer relação adolescente cheio de incertezas e dúvidas.


MARINA E CLARA | EM FAMÍLIA

Última novela de Manoel Carlos no horário nobre, Em Família trouxe Clara e Marina como duas mulheres que se envolvem em determinado momento da história. Clara, mulher de Cadu e mãe de um filho, vive uma crise em seu relacionamento de anos, e acaba por decidir se separar para viver seu amor. As chances do público virar as costas para essa trama era grande, mas o público se encantou pelo casal e as duas foram o grande destaque da trama. 


LUKAS E PHILLIP | EYEWITNESS

Eyewitness não é uma série muito conhecida, e isso é triste. A série tem como protagonistas dois adolescentes que mantém uma relação secreta. Por tanto, após serem testemunhas de três assassinatos, eles entendem que suas vidas estão interligadas para sempre e não tem mais como manter a relação escondida por muito tempo. A série é composta por dez episódios, e o melhor é que mesmo cancelada precocemente, ela possui um final fechado pois foi projetada para ser uma antologia, possuindo uma história diferente para cada temporada. Se você não assistiu, corre. 


E pra você, qual o casal LGBTQIA+ mais te marcou? Deixe nos comentários!

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