Fratura | Crítica

 


Fratura, filme da Netflix, é um suspense que honra o gênero e te deixa aflito do início ao fim. Quando Ray (Sam Worthington) e a família viajam, e um acidente interrompe essa viagem, entramos em um universo em que não sabemos se tudo não passa da imaginação do protagonista ou realmente tem algo de muito errado no hospital em que ele procura ajuda para a sua filha.

Nas quase duas horas de filme, conseguimos ter diferentes opiniões sobre o que realmente aconteceu, por tanto, nunca conseguimos ter uma certeza. E é isso que nos faz querer devorar o final do filme o quanto antes, por tanto, a experiência que nos leva ao desfecho é muito torturante, em um bom sentido.

Sam Worthington merece uma menção pelo seu ótimo trabalho. Conseguimos sentir toda a dor do personagem ao perceber que a filha e a esposa sumiram, e também ao relembrar a tragédia do passado que matou sua primeira esposa. Tanto nas cenas dramáticas quanto nas de ação, o ator conseguiu se superar e entregar um ótimo trabalho.

Apesar de o desfecho ser algo que já tinha passado pela minha cabeça, ainda assim foi uma surpresa por todo o caminho que os roteiristas conseguiram traçar até ali. De longe, um dos melhores filmes da plataforma de streaming.

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