A musical, Elis Regina

 

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Elis Regina Carvalho Costa, nasceu em Porto Alegre, no dia 17 de Março de 1945 e veio a falecer, no dia 19 de Janeiro de 1982 aos 36 anos. Foi uma cantora brasileira, conhecida por sua presença de palco, sua voz e personalidade. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música. 


Surgida, assim como outros artistas, dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão", de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Seus primeiros discos, iniciando com "Viva Brotolândia" (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e juntos, tiveram João Marcelo Bôscoli.

Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela Bossa Nova, o Samba, o Rock, o Jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Quarelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de sua carreira cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lança-los e divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque - que quase foi lançado por ela, se Nara Leão não tivesse o gravado antes - e por fim, seu segundo marido, o pianista, César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita.


Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. lis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.

Em 2013, foi eleita a segunda melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, superada apenas por Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro de 2013 estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.


Maria Clara em queda livre para a chatice

 


Quando a novela estreou, uma personagem que me chamou atenção era a de Maria Clara, interpretada pela divina Andreia Horta. A filha preferida do comendador era tudo o que um pai sempre quis para uma filha: independente, fiel e batalhadora. Mesmo com muito dinheiro, nunca ligou para o tal e sempre se mostrou uma mulher madura, diante dos outros dois homens de família. 

O que aconteceu? Com o passar do tempo, a personagem ficou chata. Desde o casamento que não aconteceu, a trama da garota ficou uma coisa, que não dá pra entender, além de só pegar no pé de Cristina, de forma infantil a garota começou a se mostrar totalmente o oposto do que mostrou no início da trama, uma garota mimada que acha que o mundo gira ao seu redor. E isso se torna evidente, quando o assunto é seu namoro com Vicente, ela fica mais insuportável, do que o normal. 

E o culpado dessa derrapada da personagem é quem? O autor! Afinal, Andreia Horta está ótima do início ao fim. Por tanto, o que a personagem se tornou, não faz jus ao que ela era no início e o único culpado dessa dupla personalidade é do autor, que errou feio no destino da personagem.


O que esperar das novelas em 2015?

 


O ano começou! Mas na televisão, só vai começar mesmo, após o carnaval, quando irá estrear a primeira novela inédita do ano, Babilônia. Mas enquanto isso, vamos comentar sobre as atuais atrações e as que virão? Afinal, sobre as novas, é tudo uma questão de ponto de vista, com o que foi lido sobre e as atuais. é um ponto de vista meu, com o que eu acompanhei até aqui. Nos comentários, você que está lendo, pode colocar as suas expectativas paras as produções que estão para estrear. Vamos começar? 

MALHAÇÃO 2014/2015: A temporada estreou muito bem e continuou assim. O elenco é um dos mais afiados de toda a história da novelinha, 90% está muito bem. A trama é simples, mas chama atenção. Para mim, uma das melhores temporadas!

BOOGIE OOGIE: Acompanhei a trama de Rui Vilhena dois meses e agora, por conta do trabalho, vejo só alguns capítulos soltos, posso estar engando, mas, eu adoro o que eu vejo. O autor preparou um novelão e conseguiu com todos os clichês, fazer algo muito bom, sem enrolar. Além da história, a produção e o elenco, ajudam muito! 

ALTO ASTRAL: A melhor novela das sete desde Cheias de Charme! Outras tiveram bons momentos, mas a atual, resgatou a tradicional novela do horário, com romance e comédia. A trama tem ótimas histórias, mesclando do drama até a comédia e nunca perdendo a essência. E é mais uma injustiçada no horário. 

IMPÉRIO: A novela de Aguinaldo Silve me frustrou! Uma trama parada e sem emoção. Melhorou muito após passar as festas de fim de ano, mas se não fosse o ótimo elenco, acho que já teria desistido. São dois capítulos ótimos e quatro sem nada a acrescentar na história. É boa, mas esperava muito mais daquele que dizem ser um dos melhores autores. Sdds Senhora do Destino.

BABILÔNIA: A trama que leva a autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com a parceria de João Ximenes Braga, parece ser bem interessante e lembra um pouco de Paraíso Tropical, a última novela boa dos autores. Em um todo, a história parece ser bem tradicional, mas com a marca registrada dos autores, que conseguem misturar doses de suspense. O elenco é de peso e espero que realmente cumpra e que seja um novelão, e não me decepcione como Império.

I LOVE PARAISÓPOLIS: Que título é esse? Além desse título horroroso, temos o elenco, que até agora, é bem duvidoso. Se a história é boa? Pelo que eu li, não me atrai. Espero que mantenha pelo menos os 20 pontos de Alto Astral, o que eu acho difícil. Espero estar enganado, mas... É esperar para ver!

FAVELA CHIQUE: O título é horroroso também, mas o que salva é: João Emanuel Carneiro. Esse homem pode ter o pior título da história, mas sabemos do talento que esse homem tem. Eu achei Avenida Brasil meio barriguda, mas não posso desmerecer a trama, já que valeu muito a pena, era um novelão. E essa, para mim, é a grande salvação do ano. Já que as demais... Pelo que o autor adiantou no Jornal O Globo, a trama irá parar o Brasil mais uma vez.

OS DEZ MANDAMENTOS: A primeira novela bíblica da Record irá estrear no horário das 20h30, competindo com as tramas do SBT. Coitados! Não irei assistir, mas sei do talento de Vivian de Oliveira e sei que será contada uma boa história. 

VERDADES SECRETAS: Aguardo ansiosamente pela trama de Walcyr Carrasco. Acho que vem novelão por aí. Todos sabem do talento do autor, ele sabe criar ótimas histórias e sei que no horário das onze, onde é permitido ousar mais, vem uma ótima história por aí. Junto com Favela Chique, é minha grande aposta!

ENCONTRO MARCADO: A trama de Elizabeth Jhin tem estreia prevista para julho e terá como pano de fundo, o espiritismo. A autora tem um talento incrível e nos proporciona sempre belas histórias. 

CÚMPLICES DE UM RESGATE: Não acompanho as tramas do SBT, mas essa será mais uma que irá manter o público já conquistado, sem dúvidas.

EP Sette de Claudia Leitte é recheado de hits para o verão

Em outubro, Claudia Leitte lançou mais um trabalho, dessa vez, um EP, intitulado Sette, após o bom e bem aceito, DVD Axemusic. Nele, Claudia lançou seis músicas inéditas, como ela mesmo disse, pensadas para o verão, como geralmente fazem as cantoras de Axé. Ela que já tinha conseguido levantar multidões com Largadinho em 2013, lançou Matimba, com um refrão grudento e que promete ser hit no próximo carnaval. Temos também Cartório, que vai para um tom romântico e - mesmo soando repetidamente - gruda na cabeça. Em Foragido ela já volta mais para o raggae, com uma pegada bem pra cima, mas nada se compara a ótima Abraço Coletivo, que faz uma letra bem de acordo com o EP, pra cima e totalmente num clima de folia. Seria um bom hit para o carnaval, isso, se não acabar se tornando. Carreira Solo, ela volta para uma letra novamente voltada ao romance, como foi com Cartório, mas dessa vez com uma pegada menos folk. Na última faixa inédita do disco, Salvador, ela fala sobre o verão e carnaval na Bahia com uma música que gruda! Aliás, todas as seis faixas inéditas cumprem o que a cantora quis fazer com esse EP: Grudar na cabeça, tocar no verão e fazer sucesso entre os foliões.

Mais uma vez Claudia se afasta da imagem de "cópia de Ivete Sangalo" e mostra mais sua identidade. Mais madura, ela consegue anualmente, fazer um hit e ser lembrada nos verões. E Sette é mais um disco da cantora, que deu muito certo!

Nostalgia 2015: A luta por posse de terra movimentou a história de ''O Rei do Gado''

O Rei do Gado foi uma trama exibida entre os anos de 1996 e 1997, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Contou com nomes como Antônio Fagundes, Patrícia Pillar, Marcello Antony, Fábio Assunção, Eva Wilma, Tárcisio Meira e outros grandes nomes.

A trama foi representada no Vale a Pena Ver de Novo em 1999 e em 2011 no Canal Viva. Irá ser reprisada pela segunda vez na Rede Globo, a partir do próximo dia 12 de janeiro, dividindo o horário por duas semanas com Cobras e Lagartos. 

Vamos relembrar esse sucesso?


O Rei do Gado  mostra o romance do latifundiário pecuarista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) com a boia-fria Luana (Patrícia Pillar), ambos descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortuna no Brasil com criação de gado e plantações de café, respectivamente. A novela, dividida em duas fases, levantou um debate sobre a luta por posse de terra que ultrapassou o universo ficcional e ganhou repercussão na mídia e na sociedade em geral.

Em 1943, durante o período de decadência do café, a bela Giovanna (Letícia Spiller) vive sob ostensiva vigilância dos pais, Marieta (Eva Wilma) e Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira). A moça descobre a paixão nos braços de Henrico (Leonardo Brício), filho de Nena (Vera Fischer) e Antônio Mezenga (Antonio Fagundes), inimigos ferrenhos de sua família. 

Antônio Mezenga é um homem forte, determinado e sofrido. Teve o pai morto na travessia de navio da Itália para o Brasil, no final do século XIX. Conquistou sua lavoura de café com muito sacrifício e costuma vangloriar-se de suas origens e obstinação dizendo: “Meu pai emprenhô minha mãe debaixo de um pé de oliva, na Itália; e ela me pariu aqui, debaixo de um pé de café.” 


Giuseppe Berdinazi, pai de Giovanna, é igualmente passional ao defender seus interesses. Também imigrante italiano e proprietário de uma fazenda de café, vive em guerra declarada com o vizinho Mezenga por causa de uma faixa de terra na divisa das duas fazendas. É um pai severo, porém carinhoso, mas espera que os quatro filhos nutram pelos Mezenga o mesmo ódio que o corrói. Sofre grande desgosto quando Giovanna declara seu amor por Henrico, e aceita o casamento apenas pela promessa de receber o pedaço de terra que disputa há anos. O acordo não é cumprido, e Berdinazi tranca a filha em casa, a sete chaves. O esforço é em vão: Giovanna foge com o marido.

Berdinazi termina seus dias louco, inconformado com a traição da filha e com a morte do filho mais velho, Bruno (Marcello Antony), na Segunda Guerra Mundial, durante a tomada do Monte Castelo, na Itália. Giovanna e Henrico começam uma nova vida longe das famílias e dos cafezais. O primeiro emprego de Henrico é como peão boiadeiro numa pequena fazenda. Aos poucos, o rapaz começa a criar o próprio rebanho, e Giovanna dá à luz um menino. 


A segunda fase da novela tem início no final do sétimo capítulo, em 1996, quando o filho de Henrico e Giovanna já é um rico proprietário de terras e de milhares de cabeças de gado. Bruno Berdinazi Mezenga (Antonio Fagundes) – nome que recebeu em homenagem ao tio morto na Segunda Guerra – é conhecido por todos como o “Rei do Gado”. Com as referências do pai, escolheu o sobrenome Mezenga para sua assinatura, deixando de lado o Berdinazi e a história de sua família materna. Ele é um obstinado pelo trabalho, querido por seus amigos e empregados. Embora casado com Léia (Silvia Pfeifer), e pai dos jovens Marcos (Fábio Assunção) e Lia (Lavínia Vlasak), Bruno é um homem solitário, dedicado integralmente aos negócios. Léia, por sua vez, é amante do mau-caráter Ralf (Oscar Magrini), que só está interessado no dinheiro que ela pode lhe dar.

Um personagem fundamental na segunda fase de O Rei do Gado é Geremias Berdinazi (Raul Cortez), irmão de Giovanna. Rico e poderoso, seus negócios estão ligados à cafeicultura e à produção de leite. Apesar de muito bem-sucedido, é um homem cheio de culpa por ter construído seu império traindo a família. Primeiro, uniu-se ao irmão Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas) para roubar as terras da mãe e da irmã. Depois, roubou também o irmão, deixando que ele morresse na pobreza. Arrependido, vive ansioso para encontrar um herdeiro, já que não reconhece Bruno Mezenga como seu sobrinho. Geremias acaba sendo enganado pela impostora Marieta (Gloria Pires), que se faz passar por sua sobrinha, filha de Giácomo. A moça levanta as suspeitas de Judite (Walderez de Barros), fiel e ciumenta criada do fazendeiro, que desconfia que Marieta quer roubar a fortuna do patrão. 

O debate sobre posse de terra se amplia na trama quando uma das fazendas de Bruno Mezenga é invadida por um grupo liderado por Regino (Jackson Antunes), um sem-terra contrário à violência e à radicalização do movimento – marcando o tom conciliatório do autor em relação à questão. Regino critica a ocupação de terras produtivas e se opõe à corrupção que envolve a desapropriação de terras por parte do governo. É um idealista, e seu lema na luta pela reforma agrária é “terra, sim; guerra, não”. O personagem vive um dilema com a mulher, Jacira (Ana Beatriz Nogueira), sua brava companheira na marcha. Saudosa da quietude de uma casa onde possa criar o filho com tranquilidade, ela discorda do ideal do marido de querer resolver o problema de todos à sua volta. A discussão ganha a adesão do incorruptível senador Roberto Caxias (Carlos Vereza), político dedicado, defensor dos direitos das minorias. Idealista e responsável, ele passa os fins de semana em Brasília, e não falta a uma sessão no Congresso Nacional. Muito amigo de Bruno, é a ele que o fazendeiro recorre quando suas terras são invadidas. Ao longo da trama, Caxias se envolve na luta pela reforma agrária.


Entre o grupo dos sem-terra está a bela e valente Luana (Patrícia Pillar), a verdadeira sobrinha de Geremias. Sobrevivente de um acidente que matou sua família, Luana desconhece a própria origem. Já no primeiro encontro com Bruno Mezenga, ela desperta o amor do pecuarista, que a emprega em uma de suas fazendas. Tratada com a dignidade e o carinho que nunca teve, Luana se encanta por Bruno, e os dois se envolvem numa forte história de amor. Juntos, ambos passam por duras adversidades, até que Luana engravida e desperta a ira de Léia, que vê ameaçada sua parte na herança do marido. 

No final da novela, Luana e Bruno têm um filho, e ela convence o marido a registrar a criança também com o sobrenome Berdinazi. O menino é batizado como Felipe Berdinazi Mezenga. Após muitas brigas e disputas por terras, Bruno e Geremias se reconciliam, em cenas de grande emoção. Geremias reconhece Luana como sobrinha, e as duas famílias se enlaçam, num clima de alegria e pressa de viver a harmonia sempre adiada. Para completar a felicidade, Giuseppe (Emilio Orciollo Netto), sobrinho que Geremias desconhecia, surge no final da trama.

Judite e Geremias terminam juntos, num romance inesperado, pontuado de ternura e cumplicidade. Numa das últimas cenas da novela, ela enche a banheira e se deita sob a espuma, cantarolando Mama bem alto. Ele se aproxima intrigado com tamanha animação e a recrimina. Ela tenta seduzi-lo, puxando-o para dentro da banheira, e ele desabada dentro d’água. Os dois se abraçam, e a câmera vai mostrando as roupas dele sendo jogadas para fora da banheira. 

Na última cena, sobre a imagem de milhões de pés de café, lavouras de soja, milho e cana de açúcar, sobe um letreiro que diz: "Deus, quando fez o mundo, não deu terra pra ninguém, porque todos os que aqui nascem são seus filhos. Mas só merece a terra aquele que a faz produzir, para si e para os seus semelhantes. O melhor adubo da terra é o suor daqueles que trabalham nela”. A câmera volta para Bruno Mezenga e Geremias Berdinazi, que aparecem discutindo, em meio a um imenso cafezal, deixando no ar a pergunta: “vai começar tudo de novo?”.


O Rei do Gado estreou com pico de audiência de 55 pontos e média de 51 pontos, cerca de 7 milhões de telespectadores na Grande São Paulo. A média mensal foi de 52 pontos no Ibope, o equivalente a 4,2 milhões de telespectadores na Grande São Paulo, com cada ponto equivalente a cerca de 80 mil telespectadores. A audiência de O Rei do Gado não foi das melhores, quando comparada com o Ibope de antigos sucessos das oito na Rede Globo como foram as audiências mensais de Renascer (de 58 a 63 pontos) e Fera Ferida (58 pontos). O Rei do Gado, no entanto, teve a melhor performance entre as exibidas desde meados de 1994, superando os índices de O Dono do Mundo (47 pontos), Explode Coração (entre 43 e 53 pontos) A Próxima Vítima (entre 45 e 53 pontos) e Pátria Minha, (de 44 e 48 pontos). Durante os capítulos em que o personagem Ralf, foi assassinado, a trama atingiu 57 pontos. Um outro índice do Ibope, o Audiência Domiciliar por Programa, que é semanal, revela que O Rei do Gado atingiu seu pico entre 23 e 29 de setembro de 1996, quando Bruno Mezenga reapareceu, após sofrer acidente de avião no Araguaia. Naquela semana, a telenovela teve média de audiência de 58 pontos. Em seu último capítulo, registrou 60 pontos.

Na semana de 5 a 11 de agosto de 1996, na Grande Rio, a telenovela atingiu 48% de audiência, o que equivale a 1.189.000 domicílios.


O #JDComenta te espera em 2015

 


Mais um ano está chegando ao fim e é com muita felicidade que vos escrevo mais um texto sobre essa época tão boa. Afinal, não foi um ano fácil e "Em Família" que o diga.

Vou ser breve, porque lembrar de tudo que aconteceu no ano, não tem como. Além de me estender por ter muita coisa, vocês não chegariam ao final do texto por estar lendo o que todos nós sabemos. Mas não posso deixar de citar, "Boogie Oogie" como uma super surpresa, Império, a temporada atual de Malhação, mais uma temporada de "Arrow", uma série que só cresce e os nossos 200 MIL acessos, que já chegou há 250 MIL, enfim... Tivemos grandes vitórias nesse ano e muito aprendizado e crescimento, feliz pelo nosso blog ter chego há um número de quase 20 mil acessos por mês. E cada vez cresce mais.

Quero desejar todo sucesso do mundo para todos. Muita saúde, paz e que esse ano novo seja repleto de felicidades e realizações. Muita novela boa, muita série, muito cinema, muito teatro... Afinal, muito mais arte! 

Que venha dois mil e quinze. 

"Depois de um ano de muita produtividade e muitas realizações, é hora de parar para celebrar, e recuperar o fôlego para começar mais um ano com o muito entusiasmo para realizar sonhos. Parabéns a todos pelo excelente ano, e que venha pela frente um ano muito próspero para todos!"

Boas Festas!


"Malhação Sonhos" é um acerto

 


Desde que estreou a atual temporada de Malhação, eu disse que tinha curtido muito a história e principalmente o elenco, que está em sintonia total. Nunca se viu um elenco tão afiado em uma temporada da novelinha teen. 

Mas como eu já tinha dito em uma postagem anterior, a temporada tem um ótimo elenco, mas isso não seria o bastante, se os autores não tivessem em mãos uma ótima história, que só está melhorando. No início, o foco era as duas escolas que não chegavam a ser rivais. O amor entre Duca e Bianca e o dilema da garota com a irmã Karina, que gostava do mesmo cara. A típica história de Malhação, mas si entrou Pedro e a história não foi prolongada, uma boa sacada. Hoje, Pedro e Karina roubam a cena. Além disso, entraram novos personagens e foram introduzidas doses de mistério e aventura, onde estão as histórias que envolvem os vilões Heideguer e o Lobão.

Enfim, é uma temporada diversificada e o que diferencia das outras é o fato de que não só usaram assuntos mais sérios, em busca de audiência, na reta final. É algo que vem sendo trabalhado desde o início. Tem romance, tem mistério, tem segredos, tem superação. Depois de uma boa temporada em 2012 da mesma autora. A atual só mostra o quanto Malhação pode sim, ser bem aproveitada, com uma boa história. Basta saber escrever o que o público gosta. E sinceramente, essa não tem ninguém que eu conheça que reclame. E para mim, é uma das melhores temporadas.

A terceira temporada de Arrow até agora


Quem acompanha Arrow desde o início, sabe que a série sempre foi um acerto e repleta de qualidades. Seja no elenco, roteiro, direção... Desde sua primeira temporada, tem um fôlego absurdamente incontestável e nos apresenta sempre um episódio melhor que o outro. Após uma primeira temporada de sucesso e a segunda, onde vimos um avanço muito grande em acontecimentos, eis que ficamos perplexos com os acontecimentos da season finale e sem saber o que esperar da terceira, mesmo sabendo que independente do que fosse, iria agradar e surpreender positivamente.

E nesse início de temporada, são apenas sete episódios até agora, já aconteceu muita coisa. Oliver e Felicity tiveram um avanço já no primeiro episódio, mas que o arqueiro decidiu não levar a diante pelo fato de achar que não pode ter ninguém, dando chances para Ray, que não me engana, nesse último episódio, vendo aquele projeto do traje Átomo em 3D, me faz temer que ele esteja escondendo algo e venha a nos mostrar, ser um vilão ou seria, um herói? Será ele além de ser um concorrente para Oliver em relação a Felicity, será também, um novo herói para a cidade?

Tivemos a morte de Sarah e também um pouco mais sobre a relação de Thea com o pai, algo que só foi mostrado no início e até agora, nada andou. Enfim, temos vários ganchos até agora, como quem matou a Sarah e também o que Ra's Al Ghul está tramando contra Oliver, já que Nyssa quer o assassino de Sarah o mais rápido que puder. Temos também a evolução de Laurel, que logo poderemos ver como Canário Negro.

Enfim, a terceira temporada nos trouxe um ritmo um pouco desacelerado em relação as outras duas, mas nada que faça cair o nível da série. Hoje, para mim, uma das melhores, dentro das que eu assisto.

Falta algo em ''Império'' e ''Alto Astral'' é a novela que o horário pedia


"Em Família" terminou e estreou a tão aguardada "Império". "Geração Brasil" terminou e estrou a não tão aguardada "Alto Astral". A primeira, era esperada pelo fato de ser escrita por Aguinaldo Silva, dono de grandes sucessos. Mas a trama estreou, incendiou o horário e agora? Esfriou! Parece que a trama não anda, não acontece! Sinto estar acompanhando uma novela sem grandes acontecimentos, sem uma história daquelas a ser contada. O enredo é interessante, mas falta agilidade. Elenco é ótimo. Direção também. Mas falta algo. Algo na história. É uma sensação de vazio!

Ao contrário de "Alto Astral", estreou e mostrou que era o que o horário precisava. Mesmo com o horário de verão, a novela conseguiu aumentar a audiência do horário em 20% em apenas duas semanas. A história é tradicional e não tem nada de novidade, a diferença é a forma que está sendo contada. Ela conquista e nos deixa com vontade de assistir. Os ganchos são bons e o elenco também é um acerto. Sérgio Guizé, Nathália Dill, mostraram química e Thiago Lacerda e Débora Nascimento são um casal de vilões ótimos, como toda novela precisa. E lembram um pouco de Estevão e Leona, personagens de "Cobras e Lagartos", atualmente em cartaz no "Vale a Pena Ver de Novo" e talvez seja isso que "Império" precise: vilões! 


 

A sexta temporada de "The Vampire Diaries" - até o momento

 

Nos dois primeiros episódios da sexta temporada de The Vampire Diaries confesso que estava numa vibe de nostalgia. Com o drama de Elena, a morte de Bonnie e Damon. O luto de Stefan e a tristeza e solidão de Caroline. Mas a partir do terceiro episódio, muito mudou. De uma hora para a outra, Bonnie e Damon descobriram não estar sozinhos e em uma cena muito emocionante, Damon voltou dos mortos, por tanto, dias antes, Elena pediu para Alaric acabar com seu luto, apagando Damon de sua memória, por não aguentar mais a dor da perda. Como ficará a relação dos dois? Percebemos que bem complicada, já que Alaric, no último episódio, voltou a ser humano, após ultrapassar a barreira de Mystic Falls.

Para vocês que estão lendo, talvez não seja novidade nada disso, mas precisava relembrar essas situações, mas não é sobre isso que eu quero falar aqui e sim, sobre tudo o que nos foi mostrado até agora. 

Os dois primeiros episódios, nos mostraram de uma forma mais lenta, como estavam lidando com tantas mudanças e perdas e como já disse, foi no terceiro que tudo começou a mudar. Por tanto, algo está faltando. Um vilão, talvez? Não! Uma história forte o suficiente, para nos deixar de boca aberta como a série costumava nos deixar antes. Caçadores de vampiros ameaçando a vida dos amigos, já é um pouco batido e não enche mais nossos olhos, The Vampire Diaries é capaz de muito mais. E eu acho que está faltando ação. Não vejo a hora de Bonnie voltar e com ela, aquele psicopata do qual não lembro o nome e com isso, talvez... uma história mais densa e movimentada sobre a tal clã que tanto andam falando.

A temporada não está ruim. Me emociono, vibro, Choro, mas falta movimento e novidade. Falta a história andar e ficar só em Damon e Elena não é a melhor saída.

A irreverência e a força da personalidade de Dercy Gonçalves

 


Da infância pobre ao reconhecimento como estrela nacional, conheça Dercy Gonçalves

Dolores Gonçalves Costa nasce em Santa Maria Madalena, estado do Rio de Janeiro, a 23 de junho de 1907. Filha de um alfaiate e de uma lavadeira, passa uma infância pobre em família de muitos irmãos, poucos estudos e nenhuma regalia. Desde cedo manifesta aptidão para a carreira artística, e faz suas primeiras apresentações no coral da igreja, em procissões e festas locais. Começa assim a alimentar o sonho de ser cantora e logo a cidade se torna pequena para o talento e o espírito transgressor da menina. Aos 16 anos foge em companhia de Eugenio Paschoal, cantor da Companhia Maria Castro que visita a cidade. Estreia a seu lado na dupla Os Paschoalinos, na cidade de Leopoldina, Minas Gerais. A partir daí, entra definitivamente para o mundo do espetáculo e assume o nome artístico de Dercy Gonçalves.


"Quem me criou foi o tempo, foi o ar. Ninguém me criou. Aprendi como as galinhas, ciscando, o que não me fazia sofrer eu achava bom." Dercy Gonçalves

Originária de família muito pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro em 1905, tendo sido registrada em 1907. Na época era muito comum registrar os filhos mais tarde, pela falta de acesso a cartórios e informações da importância de um registro. Era filha de um alfaiate, chamado Manuel Gonçalves Costa e de uma lavadeira, chamada Margarida Gonçalves Costa. Sua mãe abandonou o lar e os sete filhos ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy, abandonada pela mãe ainda pequena, foi criada pelo pai alcoólatra. A menina que foi crescendo, teve que conviver com um pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia. 
Sofria preconceitos na infância, sendo constantemente chamada de "negrinha", por ser neta de negros. Para ajudar nas despesas de casa junto com os irmãos, Dercy foi trabalhar em uma bilheteira de cinema. Vendo os filmes nas horas de expediente do serviço, aprendeu a se maquiar e atuar como as artistas. Seu grande sonho era seguir carreira artística. Mesmo não sendo ainda atriz profissional, apresentava-se em teatros improvisados para hóspedes dos hotéis em sua cidade natal.

Aos dezessete anos, destinada a ver seu sonho virar realidade, fugiu de casa para Macaé embaixo do vagão de um trem, arriscando sua própria vida pelo sonho de ser artista. Ela fugiu para Macaé pois queria se juntar à uma trupe de teatro mambembe que lá estava, diversos atores de circo experientes no qual ela poderia trabalhar, a Companhia de Maria Castro.

Dercy se apaixonou por Eugênio Pascoal, que foi seu primeiro namorado, aos 23 anos, no papel, e 25 na vida real. Dercy dissera uma vez em entrevista que, fora enganada por seu primeiro namorado, Pascoal,9 que a violentou sexualmente. Dercy conta, que, na noite em que perdeu a virgindade, usava uma camisola feita de saco de arroz: "Tinha escrito no peito: Indústria Brasileira de Arroz Agulhinha, arroz de primeira", contou. Anos depois, a atriz disse que, inocente na época, não sabia o que estava acontecendo e não entendeu por que estava sangrando. Ela foi convencida a fazer sexo e não sabia que esse convencimento, mediante ameaça de término do namoro, configura-se como estupro. Após alguns anos junto com ele, por causa de ciúmes violentos do namorado, eles se separaram.


"Eu já fui acusada de tudo. Eu era "negrinha" [a avó era negra], menina de rua, mas nada disso me atingiu porque eu não sabia o que era o mundo. Não tinha nem amigos. Passeava na rua e era perseguida com 7, 10 anos, porque o negro é perseguido há séculos." Dercy Gonçalves

Dercy era uma típica moça do interior, ingênua e alegre, que mesmo fugida de casa e tendo se relacionado com o namorado, ainda brincava de bonecas de pano que tinha desde criança. Isso mostra seu espírito doce e infantil, sua sensibilidade que a possibilitou ser de fato uma artista. Enquanto excursionava com a trupe pelo interior de Minas Gerais, Dercy contraiu tuberculose, tendo que se afastar de sua maior paixão, o circo. Um exportador de café mineiro chamado Ademar Martins Senra a conheceu quando passava próximo a tenda do circo, e se encantou por ela, apesar de ter ficado com pena da pobre moça doente. De bom coração, pagou todas as contas do sanatório para a internação da atriz, que não tinha dinheiro suficiente para custear o tratamento. Depois de curada, em 1934, tendo largado o circo, teve um romance com o exportador de café mineiro Ademar Martins, mesmo ele sendo casado. Desse relacionamento de 2 anos, nasceu sua única filha, Dercimar.

Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto. Na década de 1960 iniciou sua carreira-solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquistavam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.

Na televisão, chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior em 1963, onde também conheceu o executivo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Depois passou para a TV Rio e já na TV Globo, convenceu Boni a trabalhar na emissora, junto de Walter Clark. De 1966 a 1969 apresentou na TV Globo um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade (1966-1969), que acabou saindo do ar com a intensificação da censura no país após o AI-5. No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Silvio Santos, e até aparições em telenovelas da Rede Globo. No SBT voltou a experimentar um programa próprio que, entretanto, teve curtíssima duração.


"Tudo que passou, acabou. Eu sobrevivi." Dercy Gonçalves

Sua estreia no cinema acontece em 1943 no filme Samba em Berlim, de Luís de Barros. Permanece na Cinédia e atua com o mesmo diretor em filmes como Caídos do Céu, de 1946. Na Cinedistri, estrela títulos com sucesso de bilheteria, como Depois eu Conto (1956), de José Carlos Burle, Absolutamente Certo (1957), de Anselmo Duarte, e Uma Certa Lucrécia (1957), de Fernando de Barros. Registra em celulóide seus grandes sucessos no teatro da época: Cala a Boca, Etelvina (1958) e Minervina Vem Aí (1959), ambos de Eurides Ramos.

Em 1958, aos 51 anos, filma com Watson Macedo aquele que considera seu melhor trabalho na tela grande: A Grande Vedete. Neste filme, além da irreverência de sempre, tem oportunidade de interpretar uma personagem dramática: uma vedete, dona da companhia, que perde seu lugar absoluto para uma jovem e, ainda por cima, rival no amor de seu namorado. Ao lado de John Herbert e Marina Marcel, interpreta No Fio da Navalha, em que alterna humor e dramaticidade com sutileza de grande intérprete. Em 1947 monta sua própria produtora, a Companhia Dolores Costa Bastos, e encena a comédia A Mulher Infernal, de José Wanderley e Renato Alvim. Em coprodução com Walter Pinto, faz Tem Gato na Tuba, ao lado de Walter D´Avila, e bate recordes de bilheteria.

Sua carreira foi pautada no individualismo, tendo sofrido, já idosa, um desfalque nas economias por parte de um empresário inescrupuloso — o que a fez retomar a carreira, já octogenária.


"O ontem acabou. Não tenho mágoa de nada e nem saudade de nada. Vivo o hoje. Tenho alegria de viver, adoro a vida." Dercy Gonçalves

Recebeu, em 1985, o Troféu Mambembe, numa categoria criada especificamente para homenageá-la: Melhor Personagem de Teatro. Em 1991, foi enredo ("Bravíssimo - Dercy Gonçalves, o retrato de um povo") do desfile da Unidos do Viradouro, na primeira apresentação da escola no Grupo Especial das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Na ocasião, Dercy causou polêmica ao desfilar, no último carro, com os seios à mostra. Sua biografia se intitula Dercy de Cabo a Rabo (1994), e foi escrita por Maria Adelaide Amaral. 


"Dercy de Verdade" é o título dado a minissérie sobre a vida da atriz, que também foi escrita por Maria Adelaide Amaral e direção de Jorge Fernando. A minissérie tem estreiou no dia 10 de janeiro de 2012 em 4 capítulos.


Centenário

No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na Praça Coronel Braz, no centro do município de Santa Maria Madalena (sua cidade natal) na região serrana do Rio de Janeiro. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Embora oficialmente tenha completado cem anos, Dercy afirmava que seu pai a registrou com dois anos de atraso, logo teria completado 102 anos de idade.

Foi este também o mês em que Dercy subiu pela última vez num palco: foi na comédia teatral "Pout-PourRir" (espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart), onde comemorou "Cem Anos de Humor", com direito à festa, autógrafos de seu DVD biográfico e um teatro hiper-lotado por um público de fãs, celebridades e jornalistas. A noite, inesquecível para quem estava presente, onde Dercy foi entrevistada por uma personagem interpretada pelo ator Luís Lobianco, ainda deixou para a história duas frases memoráveis. É perguntado à atriz se ela tem medo da morte, e Dercy, sempre de forma irreverente responde: "Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!", e no fim, após cortar o bolo com as próprias mãos e atirar nos atores, diretores e plateia, faz o público emocionar-se ainda mais, dizendo: "Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha".


"Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!" Dercy Gonçalves


Morte

Dercy Gonçalves faleceu no dia 19 de julho de 2008, aos 101 anos de idade , no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada durante a madrugada. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz. Encontra-se sepultada em sua terra natal em Santa Maria Madalena. 





Alguns videos da Dercy Gonçalves na televisão:





Jurandir Dalcin entrevista Victor Leví

Com apenas 23 anos, ele produz os vídeos que posta no seu canal no youtube, produziu seu primeiro disco, lançado em 2013, compôs as músicas... Além de todo talento, mantém uma relação muito próxima com os fãs, além de ser super simpático e de um carisma... E lindo! Victor Leví, você provavelmente já ouviu falar nele e se não ouviu, não feche a página, leia a entrevista e conheça um pouco mais desse guri, que tem um futuro promissor.


JD: Quando surgiu a vontade de ser cantor? Quando você decidiu começar a divulgar seu trabalho na internet?

Victor Leví: Ela vem sempre surgindo, até hoje, de dentro pra fora, mas foi em 2010 que lancei meu primeiro trabalho solo como cantor. Logo quando gravei minhas primeiras três músicas eu senti a necessidade de lança-las, mesmo que sem um planejamento do que viria a seguir, foi em 2010.

JD: Hoje em dia, a internet é uma ferramenta muito positiva para quem sabe utilizá-la para divulgar algo, como você reconhece o seu público? Como é a sua relação com seus fãs? E você reconhece que a internet foi o primeiro passo para tornar seu sonho real?

Victor Leví: A minha relação com meus fãs é a mais estreita possível, não tenho nenhuma restrição de rede social, todas elas são divulgadas para que eu consiga manter contato com todos. De fato, sem a internet eu  jamais teria lançado um CD solo de forma independente! Vejo nela uma ferramenta democrática para artistas.

Clipe de "Nos Meus Braços" primeira música de trabalho do disco "Monografia".

JD: Quando eu conheci o seu trabalho, você não tinha lançado o álbum ainda. Sobre esse processo, de ser um cantor independente, o que é mais difícil nessa etapa de gravação?

Victor Leví: O mais difícil é tentar fazer as produções c om a velocidade que elas são feitas por grandes empresas. E no meu caso em específico, que produzo meu próprio disco, ter que me dividir entre compositor, cantor e produtor, também um grande desafio!


JD: A maioria das músicas são compostas por você, como é o seu processo de composição? São músicas autobiográficas na maioria das vezes?

Victor Leví: O processo de composição é curioso, pois eu não vou para o estúdio ensaia-las,  são feitas basicamente na minha cabeça, até que em um momento eu transbordo tudo para um computador e elas começam a tomar forma. A grande maioria das vezes são autobiográficas, mas isto não é uma regra.

Faixa Bônus do disco, conta com a participação de seu irmão.

JD: Revendo seus vídeos, lembrei que o primeiro contato que tive com sua música, foi um cover da música “Abri os Olhos” da dupla Sandy e Junior, de quem sou fã desde sempre. Como você escolhe as músicas das quais faz cover? É por pedidos ou você faz das músicas que lhe tocam, que você curte?

Victor Leví: Eu analiso pedidos sempre, mas meu forte nunca foi o cover. Eu tomo a decisão de gravar um cover de uma forma muito intuitiva, geralmente quando tenho alguma ideia para fazer uma nova versão de alguma música de um artista que admiro.

Vídeo do cover de "Abri os Olhos" da dupla Sandy e Junior


JD: E falando em outros artistas, quais artistas brasileiros que estão presente no teu dia-a-dia e influenciam de alguma forma no teu trabalho?

Victor Leví: A banda Jota Quest sempre está muito presente na minha vida musical, admiro artistas brasileiros como as bandas Forfun e Onze20, que fazem um som verdadeiro e cantores como Tiago Iorc, inspiram minha carreira.

JD: E quais são as novidades? Você tem planos de um novo trabalho para o ano que vem?

Victor Leví: Estou num processo de composição de um novo trabalho, que possivelmente sairá em 2015, enquanto isso eu venho trabalhando meu primeiro disco que é o Monografia, lançando vídeoclipes e fazendo shows.

Faixa cinco do disco, será o segundo single e terá um clipe em breve.

JD: Para finalizar, vou pegar quatro músicas das quais mais gosto, do disco e vou pedir para você comentar, sobre como foi o processo de composição e o que ela “significa” para você.

SEMPRE A SORRIR: Foi a primeira música que compus, ela se torna muito especial para mim por isto.

NOS MEUS BRAÇOS: Esta representa um divisor de águas da minha carreira, o processo de composição dela foi simples, eu acordei com a melodia na cabeça.

TRÊS CORAÇÕES: Foi uma música composta por mim, meu irmão Leandro Leví e meu tio Alexandre Ribeiro, era uma história que precisávamos escrever naquele momento.

ATÉ O FIM: Foi a última música que compus do disco Monografia, é autoexplicativa, falo nela sobre o fechamento de um ciclo, por isto optei em posiciona-la como última música do disco.

Vídeo da música "O Filme" em versão acústica.

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