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Bang Bang: uma trama subestimada e cheia de surpresas

 


Ao revisitar Bang Bang, novela que estreou com assinatura de Mário Prata e terminou sob a batuta de Carlos Lombardi, é impossível não notar a mudança de tom que a trama sofreu ao longo de sua exibição. A transição de autores injetou um novo fôlego à história, resgatando o ritmo e abrindo espaço para personagens antes apagados ganharem brilho. Por outro lado, algumas tramas promissoras acabaram prejudicadas no processo — foram perdendo complexidade, ficaram em segundo plano ou simplesmente se perderam no faroeste caótico que a novela propunha.

Mesmo com momentos lentos, Bang Bang está longe de ser a catástrofe que muitos pintam. A novela tem sua graça, seu charme peculiar, e até mesmo sua dose de crítica à própria linguagem dos folhetins. É uma obra que mistura faroeste, humor e experimentalismo — ainda que nem sempre funcione, o esforço é visível.

Um dos pontos mais debatidos da novela foi a escolha de Fernanda Lima como protagonista. Mas, ao contrário das críticas pesadas que recebeu na época, a atriz mostra que não é a “inexpressiva” que muitos afirmaram. Há, sim, momentos em que falta maior densidade, mas ela sustenta bem a figura de Diana, sobretudo após as mudanças na condução do roteiro.

Ben, vivido por Bruno Garcia, também passou por uma transformação notável. No início, era um protagonista em busca de vingança, mais sisudo, sem muito humor ou nuances. Com a entrada de Carlos Lombardi, ele ganhou novas camadas: se tornou mais intenso, engraçado e viril — marcas registradas do autor. Essa renovação fez bem ao personagem, que passou a ter mais presença. No entanto, o fato de ele machucar Diana, inclusive com episódios de violência doméstica, pesa bastante e compromete a empatia que poderia ser construída com o público. Foi, sem dúvidas, uma das partes mais difíceis de aceitar na trama.

Outro acerto da novela foi o desenvolvimento do casal Dr. Harold e Yoko, interpretados por Ricardo Tozzi e Dani Suzuki. Começaram a trama apagadinhos, quase como alívio cômico desperdiçado, mas com o tempo ganharam força e protagonizaram cenas deliciosas. O casal, que vive se bicando, brigando e se provocando, no fundo carrega um amor verdadeiro — ainda que vivido de forma bem peculiar. Eles garantem algumas das melhores interações da novela e se tornam, com justiça, um dos grandes destaques da reta final.

Em meio aos altos e baixos, nomes como Carol Castro brilham. Desde essa época, a atriz já demonstrava potência em cena, conferindo à Mercedita uma força e complexidade que mereciam ainda mais espaço. Aliás, a própria Mercedita é um dos acertos da novela: uma personagem interessante, cheia de camadas, que ajuda a manter a atenção mesmo quando a narrativa parece se arrastar.

Bang Bang não é uma novela perfeita — longe disso —, mas carrega em si um valor de ousadia. Tentou fazer diferente, flertou com o absurdo e com o nonsense, tropeçou bastante, é verdade, mas também acertou em momentos pontuais. É, no fim das contas, uma obra que merece ser vista além do rótulo de “erro” e analisada com a complexidade que propôs desde o começo.

Fernanda Lima em “Bang Bang”: uma protagonista injustiçada

 


Estou me aproximando do capítulo 50 de Bang Bang, a controversa novela escrita por Mário Prata, que foi assumida por Carlos Lombardi após diversas mudanças nos bastidores. Embora a trama tenha seus altos e baixos, hoje quero destacar um ponto que, para mim, merece um olhar mais atento: Fernanda Lima, protagonista que foi alvo de muitas críticas na época.

Na pele de Diana Bullock, Fernanda enfrentou uma enxurrada de comentários negativos da crítica, com muitos questionando sua habilidade como atriz. Mas revendo a novela, vejo que essa imagem foi bastante injusta. Sim, ela ainda era uma iniciante, mas sua atuação tem momentos realmente sólidos.

Fernanda se destaca, especialmente, nas cenas onde Diana precisa se impor. É notável como ela entrega uma boa presença nas sequências de maior intensidade dramática, como no rompimento com Ben, em torno do capítulo 47. A dor e a determinação da personagem ficam evidentes, e a atriz demonstra maturidade para carregar esse peso, o que não é pouca coisa para uma estreia em novelas.

Ainda que Diana seja uma protagonista desafiadora, cercada por uma trama às vezes desconjuntada, Fernanda Lima segura bem o papel e entrega uma performance que merece mais reconhecimento. Bang Bang pode não ser perfeita, mas revisitar a novela é perceber que houve, sim, acertos - e a escolha da Fernanda é um deles.

Falhas no enredo e protagonistas apagados contribuem para o marasmo que é “Bang Bang”

A novela "Bang Bang", exibida pela Rede Globo em 2005, prometia uma combinação inovadora de faroeste e comédia, um ousado empreendimento na teledramaturgia brasileira. No entanto, o que observei ao longo dos quase 40 capítulos que já assisti foi uma trama que, apesar de um conceito intrigante, falhou em prender a atenção do público. Um dos maiores problemas da novela foi a falta de acontecimentos significativos que realmente impulsionassem a história.

A narrativa parecia estagnada, com episódios prolongados em que pouco ou nada de relevante ocorria. Em vez de um enredo dinâmico e cheio de ação, como se esperava de uma trama inspirada no faroeste, a novela se arrastava com um ritmo monótono que dificultava o envolvimento dos espectadores.

Embora o casal protagonista, Ben Silver (Bruno Garcia) e Diana Bullock (Fernanda Lima), tivesse uma química evidente e promissora, sua presença era frequentemente limitada. Quando apareciam, suas interações demonstravam um potencial real para criar uma conexão emocional com o público, mas a pouca frequência de suas participações enfraquecia esse impacto. O resultado foi uma trama que carecia de um núcleo central forte e envolvente.

Além disso, a novela foi marcada por uma superabundância de personagens que, na prática, não contribuíam de maneira significativa para o desenvolvimento da história. O elenco numeroso parecia estar ali apenas para preencher espaço, com muitos papéis sem propósito claro ou relevância. Essa dispersão de personagens não só diluía o foco narrativo, mas também agravava o ritmo lento da trama. Com a mudança de autor a partir do capítulo 59, espero que “Bang Bang” possa pelo menos me entreter ou até mesmo divertir, já que Carlos Lombardi é um mestre do horário.

"Bang Bang" tinha o potencial para se destacar na teledramaturgia, mas acabou se perdendo em sua própria falta de direção. Com poucos acontecimentos impactantes, protagonistas com potencial mas pouco explorado, e uma infinidade de personagens sem função clara, a novela foi um tiro no escuro – e, infelizmente, errou o alvo.







Relembre os temas de novela que ficaram na nossa memória

Sabe aquela trilha de novela que fica em nossas cabeças? O tema de algum personagem que se torna inesquecível? Durante muitos anos, muitas novelas já foram ao ar e pelo menos uma música faz com que nós nos lembre de tal novela ou de tal personagem, e no Nostalgia de hoje, nós vamos relembrar alguns temas que fizeram sucesso.

Trilha de Avenida Brasil (2012) - Vem Dançar com Tudo (Robson Moura/ Luno Krizz)

O tema de abertura do Fenômeno "Avenida Brasil" fez sucesso e fez com que todos os dias a hashtag #OiOiOi entrasse e ficasse no topo dos assuntos mais comentados do Twitter, se referindo ao refrão da música.



Trilha de Laços de Família (2000) - Love By Grace (Lara Fabian)

A música que emocionou o país, principalmente na cena em que a personagem de Carolina Dieckmann tem o cabelo raspado por causa de um câncer, fez que a música se tornasse um sucesso e mesmo 13 anos depois, ainda ser lembrada por muitos!


Trilha de O Clone (2001) - A Miragem (Marcus Viana)

O tema do casal Jade e Lucas, vividos por Giovanna Antonelli e Murilo Benicio na novela de Glória Perez fez tanto sucesso que acabou ganhando uma versão internacional na voz de Michael Bolton.


Trilha de Malhação 2004 - Você Sempre Será (Marjorie Estiano)

Música que tornou Marjorie Estiano uma cantora de sucesso, fez sucesso na novelinha teen que tinha nessa época, uma influência enorme na vida dos jovens. Música é lembrada até hoje pelos fãs da cantora e também pelos fãs da novelinha que dizem sentir saudade da época da "Natasha", personagem da atriz na trama.


Trilha de Celebridade (2003) - Sympathy For The Devil (Rolling Stones)

A música que embalava as maldades de Laura, vivida por Claudia Abreu parecia ter sido feita para a personagem, música fez muito sucesso na trilha da novela de Gilberto Braga.


Trilha de Avenida Brasil (2012) - Depois (Marisa Monte)

Tema dos protagonistas da novela fez sucesso, uma letra marcante que tinha tudo a ver com a história de Nina e Jorginho, interpretados por Débora Falabella e Cauã Reymond.


Trilha de Duas Caras (2007) - Same Mistake (James Blunt)

A música foi um sucesso enorme na época em que embalava as cenas da protagonista Maria Paula, interpretada por Marjorie Estiano, o sucesso foi tanto que surgiram várias versões nacionais da música e também impulsionou as vendas da trilha sonora internacional da novela.


Trilha de Páginas da Vida (2005) - Se Quiser (Tânia Mara)

A música que embalava o romance de Isabel e Renato fez um sucesso tão grande que é lembrada até hoje pelos noveleiros, já que o romance de idas e vindas dos personagens combinava perfeitamente com a letra. 


Trilha de Cheias de Charme (2012) - Vida de Empreguete (Empreguetes)

Essa eu dispenso comentário... Afinal, quem nunca ouviu as nossas maravilhosas Empreguetes? O sucesso do ano que passou!


Trilha de Bang Bang (2005) - Não Resisto a Nós Dois (Wanessa Camargo)

A trilha que embalava as cenas de Fernanda Lima como Diana e Bruno Garcia como Ben caiu no gosto popular, a música com uma pegada forte é lembrada até hoje pelos fãs da cantora Wanessa e também considerada uma das melhores músicas da carreira da mesma e também da trilha sonora da novela, que foi fraca!


Trilha de O Cravo e a Rosa (2000) - Olha o que o Amor me Faz (Sandy & Junior)

A música que era tema de Leandra Leal foi a primeira composição da cantora Sandy que entrou na trilha e se tornou um grande sucesso.


Trilha de Pequena Travessa (2002) - Não Dá Pra Resistir (Rouge)

A música do fenômeno Rouge entrou como tema de abertura da novela e só acrescentou na carreira das garotas, a novela do SBT fez um bom sucesso na época.


Trilha de A Vida da Gente (2011) - Oração ao Tempo (Maria Gadú)

A emocionante música de Caetano Veloso na voz de Maria Gadú embalava a abertura da emocionante novela das seis da Rede Globo. O tema foi um grande sucesso, consequência da belíssima interpretação de Maria Gadú e também da maravilhosa letra.


Essas foram alguns temas que resolvi relembrar... E as suas trilhas preferidas? Deixem a opinião de vocês!
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