"Cobras e Lagartos" apresenta casal protagonista chato




Após assistir em sequência "Da Cor do Pecado" e "A Favorita", resolvi acompanhar todas as novelas de João Emanuel Carneiro. Atualmente, estou me aproximando do quadragésimo capítulo de "Cobras e Lagartos", a segunda obra do autor.

Até o momento, a novela tem seus méritos, porém, também apresenta inúmeros pontos negativos. Em contraste com outras obras do mesmo autor, onde a trama central se sobressaía, nesta encontramos dois protagonistas pouco cativantes, que acabam sendo obscurecidos por personagens secundários notáveis como Foguinho (Lázaro Ramos), Ellen (Taís Araújo), Milu (Marília Pêra) e outros.

Bel (Mariana Ximenes) é o oposto de Preta (Taís Araújo), da novela "Da Cor do Pecado". Na obra inicial do autor, a protagonista não abaixava a cabeça para ninguém, enquanto aqui, temos uma típica heroína de novela que chora por tudo e dificulta a própria vida. Duda (Daniel de Oliveira) é outro que também se mostra igualmente irritante.

Leona (Carolina Dieckmann) é a figura central que impulsiona a trama, e é ela quem orienta Estevão (Henri Castelli). Sem essa dupla de antagonistas, a novela ficaria sem muito para oferecer ao público, dada a falta de carisma em muitos de seus personagens.

O enredo começa a se intensificar quando Nikki (Tania Khallil) surge, trazendo um novo dinamismo ao grupo de antagonistas. A partir deste ponto, torna-se evidente que o principal problema da telenovela, ao menos neste estágio inicial, reside no casal protagonista. No entanto, com mais de 130 episódios restantes, muitas reviravoltas ainda podem ocorrer - e eu espero ansiosamente que isso aconteça.

O início da carreira solo de Sandy com o seu "Manuscrito"

Sandy é uma das mais renomadas artistas brasileiras.  Com milhões de álbuns vendidos e apresentações para mais de um milhão de pessoas, Sandy era a diva pop adorada pelos adolescentes da década de 2000, quando cantava em dupla com seu irmão, Junior. Apesar de sua consagração, em 2010, ela embarcou em uma nova aventura: a carreira solo. 

O álbum "Manuscrito" foi lançado em 7 de maio de 2010. No entanto, antes dele, tivemos a introdução de "Pés Cansados", o primeiro single, que infelizmente vazou antes da data oficialmente anunciada, com uma qualidade de som insatisfatória. Este álbum apresentou uma Sandy distinta daquela que conhecíamos na dupla. O estilo pop que ela agora apresentava estava mesclado com elementos de folk e MPB. 

Um projeto autêntico, produzido por Lucas Lima e seu irmão, Junior, que ainda emociona com sua sensibilidade 14 anos após seu lançamento. Além de "Pés Cansados", tivemos "Quem Eu Sou" como segundo single, e músicas que fazem sucesso até hoje como "Tempo", "Perdida e Salva" e "Ela/Ele", sendo esta última uma das favoritas da própria artista. 

Embora as plataformas digitais tenham surgido anos mais tarde, o projeto acumula mais de 15 milhões de reproduções apenas no Spotify. Além disso, foi agraciado com disco de platina por ter ultrapassado a marca de 80 mil cópias vendidas. 

Agora eu quero saber de você, qual a sua música mais te marcou do primeiro álbum solo de Sandy? Ouça o álbum clicando aqui.

Ação e comédia dominam a primeira semana de "Salve-se Quem Puder"


Quatro anos após sua estreia original, resolvi dar uma oportunidade para "Salve-se Quem Puder", a primeira novela autoral de Daniel Ortiz. Ao concluir a primeira semana, já formei minhas primeiras impressões sobre a trama que, na época, foi abreviada devido à pandemia da COVID-19.

As protagonistas da trama, Deborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva, estão, até agora, desempenhando com mérito seus papéis principais. O ponto alto neste início é a narrativa das personagens que são forçadas a transformar suas vidas após testemunharem um crime de natureza política.

A primeira semana concentra-se no testemunho do homicídio e na chegada do furacão a Cancún, que apresenta cenas magistralmente dirigidas e sequências de cortar a respiração. Além das cenas, os atores envolvidos conseguiram transmitir todo o desespero necessário. A primeira semana foi composta por seis capítulos, nos quais o autor soube equilibrar habilmente momentos de ação, drama e comédia, gerando um impacto muito positivo.

Relembre "Labirinto", minissérie de Gilberto Braga disponibilizada na Globoplay

No dia 19 de novembro de 1998, "Labirinto" estreava na telinha da TV Globo. Protagonizada por Fábio Assunção, a minissérie escrita por Gilberto Braga trazia como mote central o assassinato de Otacílio Martins Fraga, que acontecia durante uma festa de Réveillon. O suposto culpado era o amante de sua mulher, Ricardo, e ele faz com que a culpa recaia ao jovem André, amigo de infância de Otacílio. 

Dirigida por Dennis Carvalho, a trama teve 20 capítulos, e o grande mistério era quem foi o verdadeiro culpado pelo assassinato. No elenco, além do já citado Fábio Assunção, nomes como Malu Mader, Marcelo Serrado, Daniel Dantas, Paulo José e outros. 

A minissérie foi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay no último dia 5. 

Faltou emoção na primeira temporada de "Percy Jackson e os Olimpianos"


Gostaria de iniciar ressaltando que minha análise se baseia exclusivamente na série televisiva, uma vez que não tive a oportunidade de ler os livros. Meus sentimentos e impressões foram formados ao longo dos oito episódios da temporada de estreia, que adaptou o primeiro livro da saga criada por Rick Riordan.

Eu assisti ao filme de 2008 e fiquei bastante impressionado, logo, minhas expectativas para a série eram muito elevadas. Embora a série esteja longe de ser inassistível, e acredite que seja plenamente possível corrigir os equívocos desta temporada, ela decepcionou em vários momentos.

Ao descobrir que é filho de um Deus, Percy se vê obrigado a embarcar em uma missão para impedir uma guerra. Embora a jornada seja desafiadora, nem mesmo os obstáculos conseguem transmitir emoção ou tensão. O último episódio, particularmente, deixou a desejar, apresentando-se apático - um fator que pode dificultar o engajamento do público.

A performance do elenco infantil carece de emoção, e as interrupções abruptas em momentos de tensão atrapalham o fluxo da narrativa. Se essas falhas não forem corrigidas em uma eventual segunda temporada, poderá ser desafiador manter o interesse na série por um período prolongado.
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