Com elenco e direção competentes, "Não Tem Volta" é mais um ótimo filme brasileiro


Dirigido por César Rodrigues, Não Tem Volta é uma comédia com doses de ação. O filme conta a história de Henrique (Rafael Infante), um homem que é abandonado pela namorada, Gabriela (Manu Gavassi), e após um ano do término, decide contratar uma empresa para matá-lo. O filme além das ótimas sequências, tem um roteiro bem inteligente com um humor bem sarcástico. 

O elenco é muito competente e os protagonistas, Rafael Infante e Manu Gavassi, esbanjam química desde a primeira cena. Rafael consegue passar toda a angústia do personagem e Manu Gavassi surpreende apesar da pouca experiência no cinema. 

O roteiro poderia ter abusado mais de cenas de perseguição, que é o mote principal do filme, e não ter deixado apenas para a parte final, mas isso é algo que não prejudica a experiência do filme que é mais uma ótima produção brasileira.

NOTA: 4,0/5

"Pronta pra Desagradar" é mais um incrível trabalho de Manu Gavassi


Roteirizado pela própria Manu Gavassi, a artista parou a internet ao lançar um curta que serviu como teaser para o seu novo projeto. 

Composto por três clipes que também podem ser chamados de curtas, a artista lançou o primeiro que possui quase 12 minutos e fala sobre toda a crítica que recebe na internet — principalmente no twitter.

Com a participação de grandes nomes, a artista conseguiu traduzir perfeitamente a realidade das redes sociais que virou um lugar tóxico. 

“Pronta Pra Desagradar” é composta por Manu Gavassi, e foi produzida pela própria junto de Lucas Silveira e Thiago Abrahão. A faixa mostra um grande amadurecimento da artista e é uma das melhores composições de sua carreira. 

Com pouco mais de três minutos, a artista canta para aqueles que criticam tudo o que ela faz. O curta com mais de 15 minutos foi tão certeiro que comentários ditos por um personagem podem ser lidos iguais no twitter. Ou seja, a artista sabe muito bem o que virou as redes sociais, e usou a sua arte para fazer uma crítica muito bem feita.

NOTA: 5,0/5


Heartstopper | 2ª temporada

 


Demorou, mas finalmente consegui terminar a segunda temporada de Heartstopper. 

A segunda temporada veio para nos mostrar um pouco mais da evolução dos personagens que aprendemos a amar. Enquanto Nick sentia medo e não entendia muito bem a pressão sobre se assumir, a gente via como tudo isso estava prejudicando Charlie mesmo que ele não falasse, assim como os danos que a homofobia que ele sofreu ainda estavam ali, mesmo que ele tentasse provar o contrário. 

Acredito que o sucesso da série, é exatamente por abordar questões que são muito mais reais do que se imagina. Enquanto viamos o relacionamento dos dois garotos se desenvolver também éramos apresentados à outras realidades, como a de Darcy, que tem problemas em se expressar por conta da realidade caótica que tem em casa, e também temos Isaac, que ao ver todos os seus amigos se envolvendo com outras pessoas, se sente excluído por não sentir o mesmo e nem entender o que isso significa. 

Outro destaque dessa temporada foi o relacionamento de Elle e Tao. O desenvolvimento do relacionamento amoroso dos dois era algo que a gente já esperava desde a primeira temporada e finalmente veio aí.

A segunda temporada de Heartstopper conseguiu fazer com que a gente se apegasse ainda mais aos personagens. É tão bom assistir que mesmo faltando muito para o mundo ser um lugar melhor pra nós, hoje, por exemplo, o Nick pode se sentir mais acolhido do que quando Charlie se assumiu. Aos poucos, está melhorando, e a série abordar questões que quase nunca são abordadas, é de extrema importância. Ansioso pela temporada 3.




True Blood | 2ª temporada




Após uma boa temporada de True Blood, a segunda veio pra corrigir os erros da temporada anterior e terminar sendo a melhor até então. 


Um dos maiores acertos dessa segunda temporada foi separar a série em dois arcos, a Comunidade do Sol e a verdadeira intenção de Maryann  que foi segredo boa parte da temporada. Os arcos foram muito bem desenvolvidos e fizeram a série ter diversos momentos marcantes durante os 12 episódios que compuseram essa segunda temporada. 


O romance de Bill e Sookie ficou em segundo plano e isso foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Acho o casal chato, e continuo achando Sookie bem egoísta e nada altruísta em alguns momentos. As cenas do hotel foram bem interessantes e foi legal saber que a garota não é a única telepata pelas redondezas. Aliás, será o que Sookie é? No desfecho da temporada fica claro que ela possui algo mais e que deve ser respondido em algum momento.


Nessa temporada tivemos mais tempo de tela de Eric, por exemplo, descobrindo um pouco mais sobre a sua história. Aliás, a morte de Godric, criador de Eric, é uma das cenas mais emocionantes dessa temporada. E é muito interessante pensar que lá no primeiro episódio ele estava sequestrando humanos que estavam prejudicando, de alguma maneira, vampiros, e terminou sendo um dos principais personagens da série e ligado a Sookie. As cenas entre ele e Bill foram ótimas. #TeamEric


Lafayette cresceu nessa segunda temporada, assim como Sam que está em todas as tramas e segue sendo um dos personagens mais interessantes. A sua lealdade com os amigos e todo o drama de não conhecer suas origens, e como isso ajuda na questão da carência e de se meter em emboscada quando se trata de alguém que lhe dá um pouco de atenção a mais. 


Tara foi a personagem que eu gostei demais na temporada de estreia e aqui toda a sua trama não ajudou em manter a popularidade da personagem. Ela que era tão dona de si, foi capaz de aceitar toda a ajuda sem nem questionar, e quando voltou a si, fez o que fez para ir atrás de um macho. Ok, macho gostoso. Mas ainda assim não fazia muito o perfil da personagem pelo que foi mostrado anteriormente. 


A segunda temporada foi caótica do jeitinho que a gente gosta. As cenas protagonizadas por Maryann eram o puro suco do trash, e às vezes eu apenas ria com tamanha barbaridade, mas gostei muito do desfecho e de como foi tudo amarrado nessa trama. Agora começo a terceira torcendo para que mantenha o nível dessa segunda temporada.

True Blood | 1ª temporada


Sou apaixonado por histórias de vampiros e resolvi dar uma chance para True Blood assim que foi disponibilizada na Netflix. A série tem momentos bem trash e personagens que muitas vezes nos fazem passar raiva, mas o resultado, pelo menos dessa primeira temporada, é uma trama envolvente que nos faz querer continuar.

Eu mergulhei nesse mundo das séries com The Vampire Diaries, uma série com a premissa completamente diferente dessa, mas posso afirmar que Elena não é tão chata e nem egoísta quanto Sookie demonstrou em diversos episódios dessa temporada de estreia. E aqui, não estamos falando de uma adolescente de 16 anos. 

Gosto de Bill e curti saber mais sobre o seu passado durante a temporada. Mas gosto mais ainda quando ele está intergindo com outros personagens, e não correndo atrás de Sookie. Aliás, acho o casal bem mais ou menos.

Outros destaques são Tara, uma das melhores personagens nessa primeira temporada. Acredito que seja a personagem mais complexa e com um melhor desenvolvimento até aqui, e também fico ansioso para saber o que o futuro reserva para o Sam, já que ele não é o assassino como eu imaginava. 

Jason é o personagem que eu comecei amando e agora me pego apenas suportando. O personagem só soube fazer merda a temporada inteira e depois do quarto episódio já não era mais interessante vê-lo apenas transando e tomando decisões questionáveis. Ao mesmo tempo, tem um lado bom nele que nos faz torcer para que a sua história vá para outro lado, e não fique apenas andando em círculos como foi até aqui. 

Pra finalizar, True Blood é uma boa série se julgarmos apenas essa primeira temporada. Se essa boa impressão vai se manter daqui pra frente, a minha maratona dirá. E eu volto para atualizar vocês!

Rita Lee - Uma Autobiografia | Dica de Leitura

 


Sempre gostei muito de Rita Lee, mas nunca tinha tido a curiosidade de ler sua autobiografia. Uma das melhores coisas que eu fiz, por influência de Manu Gavassi, foi ter começado a ler esse livro. 

A forma como sua história foi contada, nos conectou ainda mais com a artista, e nos fez entender que ela sempre foi essa pessoa tão única. Rita é quase um estado de espiríto. Saber mais sobre a sua família, e também sobre cada trabalho da sua carreira, faz toda a diferença. 

Se você gosta de Rita, e ainda não teve a oportunidade ou curiosidade de ler esse livro, vá. Você não vai sossegar enquanto não de devorá-lo.

A Saga LUX | Dica de Leitura


CINCO LIVROS COMPÕE A SÉRIE LUX. 

INICIANDO POR "OBSIDIANA" E TERMINANDO EM "OPOSTOS", A SAGA NOS CONTA A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE KATY E DEAMON, UMA HUMANA E UM ALIENÍGENA.

COM UMA ESCRITA ENVOLVENTE, A AUTORA SABE NOS ENTRETER NA HISTÓRIA E NÃO PERDE O RITMO EM NENHUM MOMENTO. OS PERSONAGENS SÃO CARISMÁTICOS, E CONFESSO QUE TENHO UM CARINHO ESPECIAL POR DEAMON, PERSONAGEM QUE CRESCE MUITO NO DECORRER DA HISTÓRIA.

OUTRO PONTO POSITIVO É QUE A AUTORA NÃO POUPA REVIRAVOLTAS - E ALGUMAS DELAS PODEM DEIXAR O LEITOR DE BOCA ABERTA.

VOCÊ É FÃ DO GÊNERO E AINDA NÃO LEU? NÃO PERCA TEMPO. 

Coluna JDComenta | 'Vicky e a Musa'; 'Vai na Fé' e 'Kubanacan'


Na segunda edição da coluna JDComenta falo sobre "Vicky e a Musa", primeira série musical da Globoplay; A reta final decepcionante de "Vai Na Fé" e sobre "Kubanacan", novela que estou maratonando no streaming. 

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Segue a Trilha de Sandy



Parece que foi ontem que #SandyeJunior se separou, mas já faz um tempo... e a @sandyoficial criou uma carreira solo linda e com taaaaaanta música perfeita! 🥹

Esse post é pra relembrar essa caminhada com os principais lançamentos de sua discografia. E enaltece-los. Se você não ouviu algum, tá perdendo!



Carolina Dieckmann é um dos grandes destaques de 'Vai na Fé'



"Vai na Fé" entra na reta final, e com certeza Lumiar é uma das personagens que mais se destacaram na trama. Mérito, claro, de Carolina Dieckmann que se entregou e nos proporcionou uma atuação de milhões. Confira o texto completo abaixo: 

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Lembra Aquela Vez | Dica de Leitura


Depois de me apaixonar pela história de "Os Dois Morrem No Final", optei por mais uma obra de Adam Silvera. O segundo livro do meu desafio foi "Lembra Aquela Vez", já que a sinopse me deixou intrigado. 

Acho que entre os dois livros que li do autor, esse é o meu favorito. Dessa vez, a reviravolta veio que eu nem vi. Precisei até voltar algumas páginas pra ter a certeza do que eu estava lendo. Eu realmente não esperava o plot twist. 

Com uma mensagem muito forte, indico demais o livro. E aproveito o espaço para dizer que estou encantado pela forma de escrever de Adam. Com certeza, irei ler outras obras escritas pelo escritor. 

Os Dois Morrem no Final | Dica de Leitura


COLOQUEI UMA META DE LER CINCO LIVROS ATÉ O FINAL DO ANO. 

Coloquei uma meta de ler cinco livros até o final do ano. O primeiro foi esse, de Adam Silvera, um romance LGBTQIA+, e que conta a história de Rufus e Mateo, dois adolescentes que recebem a notícia de que irão morrer nas próximas 24 horas. O caminho de ambos se cruzam, e com isso decidem passar essas últimas horas juntos. 

Comecei a ler pensando que seria um romance adolescente, mas o envolvimento do casal ficou em segundo plano, dando destaque para outras questões que acabaram enriquecendo a experiência da leitura. A sensação é tipo "Esperava um romance e agora preciso de terapia". 

Com personagens carismáticos e uma escrita envolvente, o livro nos prende. A gente torce para que o título do livro seja uma pegadinha, e ama os dois protagonistas que são tão diferentes um do outro. 

Quem não leu ainda e gosta do gênero, vale muito a leitura. 

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