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As novelas que maratonei em 2024 | Retrospectiva

 



Este ano foi marcado por maratonas inesquecíveis. Mergulhei em histórias clássicas, repletas de personagens intensos e cenas memoráveis que mostraram por que algumas novelas continuam sendo favoritas do público. Cada trama trouxe uma experiência única, seja pelo carisma dos personagens, pela ousadia dos roteiros ou pela falta de tudo isso.


Comecei o ano com a maratona de Além do Tempo, uma obra que muitos diziam ser a melhor da autora, mas que eu particularmente demorei pra me apegar. A trama cresce com o passar do tempo, mas ainda assim foi difícil torcer pelo casal protagonista - principalmente na segunda fase.


A sequência foi com Salve-se Quem Puder, sendo uma das maratonas que eu mais me diverti e se consagrando como uma das melhores tramas das 19h pra mim com tramas e personagens marcantes. Nem mesmo com as limitações e mudanças por conta da COVID-19 fizeram a novela esfriar, muito pelo contrário, a segunda fase veio ainda mais movimentada, e a reta final é simplesmente imperdível.


Em seguida foi a vez de assistir mais uma de João Emanuel Carneiro, e a escolhida foi Cobras e Lagartos. Apesar de bons momentos, a novela deixou a desejar e o resultado final foi uma trama cheia de altos e baixos com uma das piores mocinhas da dramaturgia.


A quarta novela que maratonei foi A Lua Me Disse, uma novela gostosa que mesmo sem grandes acontecimentos conseguiu me entreter com seus personagens cativantes. Inédita pra mim, foi uma surpresa boa.


Ontem, terminei A Regra do Jogo, já que pretendo assistir todas as tramas de João Emanuel Carneiro até ano que vem, e assim como Cobras e Lagartos, é uma novela que tem bons momentos, mas no geral deixa a desejar e tem uma protagonista insuportável.


Enquanto relembro essas tramas, é impossível não notar o quanto a nossa sociedade evoluiu e muita coisa mudou - mesmo ainda tendo muito o que mudar. Maratonar essas histórias foi uma maneira de valorizar o passado e também entender a influência de cada uma no que vemos hoje - e saber também o que faz falta nas novelas hoje em dia.


Que venha 2025 com mais maratonas, porque, como bom fã de novelas, sempre há uma história esperando para ser (re)descoberta!


NOVELAS QUE MARATONEI EM 2024:


ALÉM DO TEMPO de Elizabeth Jhin

SALVE-SE QUEM PUDER de Daniel Ortiz

COBRAS E LAGARTOS de João Emanuel Carneiro

A LUA ME DISSE de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa

A REGRA DO JOGO de João Emanuel Carneiro




A Regra do Jogo: uma trama que prometeu mais do que entregou

Exibida entre 2015 e 2016, A Regra do Jogo, de João Emanuel Carneiro, chegou com a responsabilidade de suceder o fenômeno Avenida Brasil. Apesar do elenco de peso e de um início promissor, a novela acabou sendo marcada por sua irregularidade, alternando entre momentos brilhantes e escolhas narrativas frustrantes.


Cauã Reymond como Juliano teve seus altos e baixos. Embora o casal Juliano e Tóia (Vanessa Giácomo) fosse insosso, o personagem tinha carisma quando estava em cena sozinho, especialmente ao se aliar ao policial Dante, vivido por Marco Pigossi. Mesmo sendo, ironicamente, “o policial mais burro da dramaturgia”, Dante protagonizou cenas de impacto, sustentadas pelo talento de Pigossi, que lidou bem com momentos difíceis e exigentes. Já Tony Ramos, com o dúbio Zé Maria, roubou a cena na reta final, quando o personagem assumiu de vez seu papel como líder da facção, entregando uma atuação magnética.


Giovanna Antonelli como Atena foi outro ponto alto da novela, especialmente nos primeiros meses. A trambiqueira era divertida, perspicaz e conquistava o público com sua ousadia. Contudo, em determinado momento, sua trajetória estagnou, e ela passou a girar em torno de Romero (Alexandre Nero). Apesar da excelente química do casal, o envolvimento amoroso apagou o brilho da personagem, que chegou a desaparecer de cena por vários capítulos. Romero, que começou como um dos protagonistas mais interessantes da novela, perdeu força ao tentar embarcar em uma jornada de redenção que o tornou cansativo e previsível. 


José de Abreu, como o corrupto Gibson, foi um dos destaques absolutos. O personagem, com claros paralelos a figuras políticas inelegíveis, teve um arco intenso na reta final, e Abreu brilhou ao interpretar um homem encurralado, entregando cenas de grande intensidade dramática.


Mas, assim como teve seus acertos, A Regra do Jogo apresentou muitos problemas. Com um início eletrizante, a trama central foi perdendo ritmo, tornando-se lenta e repetitiva. As histórias pareciam andar em círculos, e muitos núcleos secundários pouco ou nada contribuíam para a narrativa principal.


Algumas tramas paralelas foram simplesmente abandonadas. Andressa Turbinada, por exemplo, surgiu do nada e desapareceu da mesma forma, sem resolução clara, apesar da acusação de agressão contra Merlô (Juliano Cazarré). Seu desfecho foi relegado a um comentário aleatório de Alisson (Letícia Lima) e Ninfa (Roberta Rodrigues). O arco de Domingas (Maeve Jinkings) e Juca (Osvaldo Mil) começou promissor ao tratar de violência doméstica, mas descambou para o absurdo com a entrada de um estranho em sua casa, que rapidamente virou seu parceiro. E o final de Juca foi apenas mencionado no último capítulo, sem uma conclusão digna.


O núcleo de troca de casais entre Indira (Cris Vianna), Oziel (Fábio Lago), Tina (Monique Alfradique) e Rui (Bruno Mazzeo) foi outro ponto fraco, servindo apenas para preencher tempo com situações desinteressantes. Essas histórias secundárias, muitas vezes enfadonhas, contribuíram para o desgaste da trama.


No geral, A Regra do Jogo é uma novela mediana, aquém das expectativas para um autor com o histórico de João Emanuel Carneiro. Comparada a suas outras obras, como A Favorita, Cobras & Lagartos e Da Cor do Pecado, esta foi a mais fraca. Com 167 capítulos, a trama robusta parecia carecer de história suficiente, resultando em uma narrativa cansativa e cheia de repetições. Embora tenha tido momentos e atuações memoráveis, o saldo final foi de uma obra que prometeu mais do que conseguiu entregar.


Coluna JDComenta | "Mania de Você" perde o encanto

 


Quase dois meses após sua estreia, "Mania de Você" parece estacionada, com uma narrativa que pouco evolui e personagens que, apesar de carismáticos, ainda não encontraram o ritmo ideal. Mesmo com o talento de Adriana Esteves como Mércia e o brilho de Chay Suede como Mavi, a novela esbarra em um roteiro que parece girar em círculos, sem desenvolver tramas instigantes. 

Outro ponto é os núcleos secundários que foram por caminhos duvidosos. Mariana Ximenes como Isis arrasou na segunda fase como uma bandida que não media esforços pra ter o que queria, mas nessa segunda fase aceita ser chantageada sem mover uma palha. Não tem como comprar isso...

RETA FINAL DE "A REGRA DO JOGO"

Estou entrando na reta final de "A Regra do Jogo", novela de João Emanuel Carneiro que está disponível na Globoplay. E das novelas que assisti do autor, sem contar a atual, é a mais fraca. Apesar da trama central intrigante, os personagens não ajudam e a novela tem vários momentos de marasmo. 

Os protagonistas não ajudam, e o único que se salva é Juliano (Cauã Reymond). Dante (Marco Pigossi) tem bons momentos, mas não deixa de ser o policial mais burro da dramaturgia, e que não cansa de abusar da sua autoridade. Atena (Giovanna Antonelli) é o grande destaque, mas ainda assim fica em segundo plano durante vários capítulos, e em alguns nem aparece. 

Pra finalizar, é uma novela morna.

ALMA GÊMEA FENÔMENO

Uma novela de 2005 se aproximando dos índices das novelas inéditas deve acender algum sinal vermelho na TV Globo. Ou não. De Walcyr Carrasco, não fica dúvidas que "Alma Gêmea" é um fenômeno, e a novela vem atraindo o público para o "Vale a Pena Ver de Novo", tanto que a emissora segura o máximo a sua substituta. 

Com personagens memoráveis, e sabendo dosar o drama, comédia e romance, a novela nos mostra como as tramas atuais estão deixando a desejar no quesito roteiro. 

Coluna JDComenta | "Volta por Cima" será a nova "Vai na Fé"?

 


De Claudia Souto, "Volta por Cima" estreia em setembro, mas pouca coisa se sabe sobre a próxima novela das sete, e o pouco lembra muito "Vai na Fé", sucesso de Rosane Svartman, exibida em 2023. É claro que não dá pra julgar uma trama apenas por imagens divulgadas, mas se no ar, ela realmente lembrar "Vai na Fé", pode acabar prejudicando a novela. 

Confesso que não penso em acompanhar, mas irei dar uma olhada no primeiro capítulo. A última experiência com uma trama da autora, "Cara e Coragem", não foi muito positiva.

A REGRA DO JOGO: EM MARATONA

Me aproximo do capítulo 50 da novela de João Emanuel Carneiro, e posso dizer que é uma das melhores novelas das nove do autor. E nem mesmo as tramas secundárias são tão ruins quanto o público jura que é. 

A trama central é complexa assim como os personagens principais. Até aqui, Juliano (Cauã Reymond) é o único que me irrita, e Djanira (Cássia Kis) ao colocar o romance de Tóia (Vanessa Giácomo) e Juliano como caso de vida ou morte. 

Romero (Alexandre Nero) e Atena (Giovanna Antonelli), pra mim, são os verdadeiros protagonistas. Os dois aparecem e a gente fica preso na cena, e são personagens dúbios que fogem do óbvio. Assim como Tony Ramos como Zé Maria, que ator espetácular. 

Hoje, quase dez anos depois, está sendo interessante ver a novela de uma outra maneira e com outros olhos. E por enquanto, vale a maratona.

VIVER A VIDA

Sigo acompanhando Viver a Vida no Viva, e apesar da novela ter muitos capítulos em que pouca coisa acontece, o texto de Manoel Carlos e a direção eficiente de Jayme Monjardim fazem a experiência ser primorosa. É viciante acompanhar a vida daqueles personagens, e a novela tem seu valor.

"A Regra do Jogo" é uma boa novela?


Lembro de assistir "A Regra do Jogo", mas na época perdia capítulos e confesso que lembro pouco de detalhes da trama. Inclusive, foi bem interessante ler alguns textos que escrevi na época em que foi exibida.

Após a minha maratona de "A Lua Me Disse", decidi assistir a novela de João Emanuel Carneiro, que apesar de enfrentar problemas de audiência conseguiu reverter a queda na reta final passando da casa dos 26 pontos para 41 no último capítulo.

Nesse primeiro momento, me pego muito interessado pela trama central da novela, e até me divirto com algumas cenas dos núcleos secundários, mesmo eles sendo completamente desconexos com o núcleo central. Giovanna Antonelli (Atena), rouba a cena nesse início, e rende ótimas cenas com Karine Teles (Sumara) e João Baldasserini (Victor). Alexandre Nero (Romero Rômulo) é o personagem mais interessante até aqui. O ator está perfeito, e nada lembra o personagem anterior, protagonista de "Império". 

Sobre Vanessa Giácomo (Tóia) e Cauã Reymond (Juliano), não os vejo com interesse, e hoje entendo que nada tem a ver com os atores. O protagonista é quase o mesmo de Avenida Brasil, só que pobre e mais chato. E sobre a Tóia eu ainda não tenho uma opinião formada, mas acho que ela pode crescer quando se relacionar com o Romero. 

"A Regra do Jogo" é uma boa novela? Se eu for julgar os dez primeiros capítulos que assisti, eu posso dizer que sim, mas ainda tenho um longo caminho pela frente. A experiência de rever histórias nos concede a oportunidade de julgá-las de outra maneira e até mudar nossa visão sobre determinado produto. Se vai ser o caso aqui, o tempo dirá.







Reta final de A Regra do Jogo empolga ao focar na trama central

 


No fim, A Regra do Jogo é uma novela que vai ser lembrada apenas por Atena e a facção. João Emanuel Carneiro continua sendo um mestre, a trama central da novela era boa e realmente chamou atenção pra quem não se importava com as demais histórias.

A Regra do Jogo em seus últimos capítulos focou na trama central e comprovou o que escrevi no primeiro parágrafo. João Emanuel Carneiro acabou deixando o melhor para o final e esse foi o grande pecado de uma trama que poderia ter sido muito melhor. Nessas últimas semanas, eu me rendi e confesso que nada lembra aquela novela que abandonei há uns dois meses atrás, repleto de cenas bobas e personagens descartáveis.

Mais esses últimos capítulos não superam o fato de a trama ter tido muitos erros e ser a mais fraca do autor. Por tanto, se estamos aqui pra falar mal quando algo não nos agrada, é bom deixar registrado quando aquilo que não nos agradava, melhora. E João Emanuel Carneiro mostrou que quando quer, ele sabe dar a volta por cima. E é por isso, que eu espero, que num trabalho futuro, ele volte com tudo. Aliás, não é só de sucessos que uma carreira é feita. A Regra do Jogo vai deixar saudades pra poucos e ser lembrada como a novela que poderia ter sido muito, mas acabou sendo pouco.

Antes de colocar um ponto final, quero parabenizar Giovanna Antonelli, que apesar de ter me frustrado com sua personagem, que antes da estreia era vista como a grande vilã, levou a novela praticamente nas costas e teve em mãos a melhor personagem da trama. José de Abreu macabro, palmas! Tony Ramos mais uma vez mostrando seu talento. Renata Sorrah que desde a Nazaré não tinha conseguido um papel à sua altura, conseguiu, ela brilhou, principalmente nas cenas desses últimos capítulos. Tonico Pereira que protagonizou a trama junto de Giovanna e Alexandre Nero, outro que nada lembra seu comendador.

Bárbara Paz, Bruna Linzmeyer, Eduardo Moscovis, Vánessa Giácomo, Jackson Antunes, Johnny Massaro, Giovanna Lancellotti, Marcos Caruso, e outros, já que o elenco foi um dos maiores acertos da novela.

A Regra do Jogo chega na reta final deixando muito à desejar

 


A Regra do Jogo foi uma novela irregular. Uma história central muito bem amarrada, mas núcleos secundários bem aleatórios e que não chamavam a atenção. O grande problema dessa novela foi a barriga que teve. Não sei se pode ser chamada assim, mas João Emanuel Carneiro deixou tudo para os últimos dois meses da trama, que chega ao fim daqui um mês. 

Diferente das outras tramas do autor, faltou uma grande vilã. Eu esperava antes da novela estrear, Giovanna Antonelli num grande papel. De fato, Atena é o maior acerto da trama, mas de longe lembra as outras vilãs do autor. O autor avisou que a trama era sobre a redenção de um homem, mas eu não vejo Romero como um homem santo e muito menos redimido, isso eu vejo com Zé Maria, que caiu fora, de fato. 

Apesar disso tudo, A Regra do Jogo tem uma história central interessante e desde que o autor avançou na história, a trama vem despertando atenção, apesar de ter demorado muito para isso. A trama conseguiu ter um aumento na audiência, mas nada muito significativo para a média final. Até os fãs do autor sentiram uma certa estranheza ao acompanhar a trama e isso é válido, nenhum autor tem que fazer certo sempre. A novela não é a pior do horário, mas é a mais fraca do autor. 

Em uma trama futura, espero que ele consiga focar mais na trama central e criar histórias mais interessantes para os núcleos secundários, já que como Cobras e Lagartos e Avenida Brasil, os de A Regra do Jogo foram muito ruins e o pior da trama!

 

A fase morna de A Regra do Jogo

 


Se eu estou gostando de A Regra do Jogo? Sim, estou! É uma boa novela? É. Mas é apenas uma boa novela! Quando foi divulgada a história da novela, pensei que seria uma trama mais séria, com personagens fortes e que dariam o que falar. Os personagens fortes estão lá: Romero, Atena, Tóia e a Djanira, que morreu na semana passada. Mas falta alguma coisa para tudo funcionar! Atena é uma das minhas personagens preferidas da trama, mas de longe lembra as vilãs do autor. Tóia se mostrou esperta no início, mas desde a morte de Djanira, parece que mudou do vinho pra água. Romero é um personagem maravilhoso, mas que desde o incio da novela, está na mesma. Temos ainda Adisabeba, que só teve a função de emprestar dinheiro e esconder Zé Maria. 

Sim, o elenco é maravilhoso. A história é boa. Eu mesmo estou muito empolgado, mas de acordo com os números, a trama se estabilizou entre os 27/28 pontos e é isso que merece. Desde a morte da personagem de Cássia Kiss nada de relevante acontece. Depois da péssima Babilônia, não podia nem estar reclamando, mais como telespectador, tenho o direito de pedir uma trama como a que eu vi nas primeiras semanas e essa barriga, pelo que parece, chegou bem mais cedo do que eu imaginava, já que na minha memória, todas as novelas do autor têm, só não esperava que fosse tão longe do fim. 

Espero que seja só uma fase morna.

Os altos e baixos da primeira semana de A Regra do Jogo

O primeiro capítulo foi ótimo e o que veio a seguir só conseguiu manter a qualidade do capítulo de estreia. É tão bom poder assistir novamente uma boa novela no horário. João Emanuel Carneiro voltou com mais um novelão daqueles. Uma história muito bem construída, até mais que Avenida Brasil, que tinha uma história bem menos complexa, do que a que ele está contando agora.

Acho que a trama não é perfeita, como muitos gostam de falar. Acho que nenhuma trama do autor foi - e de nenhum outro, nada é perfeito. Fui um dos que acompanhou Avenida Brasil, mas não achei aquela coisa toda. A história andava em círculos. E tive medo de me decepcionar com A Regra do Jogo, mas até agora isso não aconteceu. 

A história que gira em torno de Romero Rômulo é muito inspirada e muito bem bolada. Ele é um personagem complexo e muito difícil e Alexandre Nero está tirando de letra, muito bem. Suas cenas com Cássia Kiss são o ponto alto da novela, onde dois grandes atores se encontram e junto com um texto de qualidade, fazem tudo ser melhor do que já é. Giovanna Antonelli está ótima como Atena, uma personagem picareta e que já conquistou o público da trama, sendo a grande responsável pelos momentos hilários dessa primeira semana. Há quem diz que ela está acima do tom, eu acho que essa é o objetivo. Só acho que por enquanto, sua história não tem nada a ver com a trama principal e ela está meio perdida na trama, João Emanuel Carneiro podia ter colocado ela no caminho de Romero Rômulo já na primeira semana e não deixar duas semanas de novela, pra isso. 

Vanessa Giácomo está muito bem como Tóia; Suzana Vieira maravilhosa; Bárbara Paz está roubando a cena; Marcos Caruso em nada lembra o Leleco; Letícia Colin ótima como a garota analisada; Eduardo Moscovis mostra como fez falta nas novelas; José de Abreu maravilhoso; Renata Sorrah em um bom papel depois de anos, a gente agradece!

Agora tem aquilo que muito me incomoda. Dante por enquanto não mostrou a que veio, além de cenas bem desnecessárias com Bruna Linzmeyer, onde mesmo com visitas em casa, os dois se agarram sem ter um pingo de educação. Claro que é só a primeira semana, mas achei de péssimo gosto. Assim como no núcleo de Feliciano, acho que até agora, é o ponto mais fraco da trama. O personagem de Marcos Caruso é o que salva, até agora. E sobre o Cauã Reymond é a mesma história de sempre, assim como o personagem que ele interpreta... tudo igual, nada muda. 

Mas nada é perfeito e essas partes soltas na trama, devem se interligar em breve e entrar nos eixos. Afinal, é só a primeira semana. 

João Emanuel Carneiro tem uma grande história nas mãos e um elenco de primeira! 

 

Primeiras Impressões sobre A Regra do Jogo


Estreou a tão aguardada "A Regra do Jogo" e o primeiro capítulo não poderia ter sido melhor. Acho que o autor soube perfeitamente mostrar nele, do se trata a trama: o bem e o mal, o certo e o errado, as duas faces da mesma moeda. 

A direção de Amora Mautner é maravilhosa e o texto de João Emanuel Carneiro é de uma genialidade... Suas histórias fazem tanto sucesso por isso, ele tem uma forma de escrever e contar suas histórias de uma forma diferente. A cada trama ele inova e não tem medo de arriscar. Afinal, tudo que é novo, pode fazer sucesso, mas também pode ser um tremendo fracasso.

No capítulo de estreia podemos ver o talento de Giovanna Antonelli, que já fez uma vilã do autor em Da Cor do Pecado, mas que nada lembra. Foi o ponto alto do capítulo, maravilhosa! A sequência do sequestro, foi maravilhosa e Alexandre Nero está ótimo, seu personagem vai dar muito o que falar. Vanessa Giácomo foi outro grande destaque, ela é uma mocinha que não é chata, arrisca e faz o que acha certo. A cena em que sai do hospital para se entregar, após roubar o dinheiro da patroa, foi ótima! 

Eu ia falar sobre Suzana Vieira, Cássia Kis Magro..., mas acho que nem precisa, né? 

Os únicos que me incomodaram nesse capítulo de estreia foram Cauã Reymond, que estão interpretando o mesmo personagem desde sempre e Juliano Cazarré que parece estar fazendo o Adauto de Avenida Brasil, mais uma vez. 

Há séculos que uma novela das 21 não apresentava um bom trabalho, realmente conceitual, na abertura. O detalhe da peça quebrada sendo reconstruída com pedaços pretos e brancos foi de arrepiar.

Agora é esperar que a trama mantenha o ritmo e a qualidade desse capítulo de estreia!

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