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Chay Suede brilha na primeira semana de ‘Mania de Você’, e cortes prejudicam o desenvolvimento da trama

Foto: Reprodução/TV Globo

A primeira semana de “Mania de Você” trouxe uma trama envolvente, com promessas de boas reviravoltas e uma construção sólida dos personagens centrais. Entre os destaques, a atuação de Chay Suede se sobressaiu. O ator demonstrou mais uma vez sua versatilidade e carisma, trazendo profundidade ao seu personagem. Seja em cenas de emoção mais contida ou em momentos de tensão, Chay conseguiu captar a essência das emoções e conflitos internos de seu papel, conferindo uma autenticidade que manteve o público conectado.

Além de Chay Suede, outro nome de destaque no elenco é Nicolas Prattes, mas seu personagem, até o momento, tem se mostrado apático. Faltou intensidade e conexão em suas cenas, o que acaba deixando o personagem em segundo plano. Para que sua presença tenha um impacto maior na trama, será necessário que Prattes se aprofunde mais nas nuances de seu papel e traga uma interpretação mais envolvente. Caso contrário, corre o risco de não conquistar o público e perder relevância diante de personagens mais carismáticos como Ísis, personagem de Mariana Ximenes. Com sua elegância e manipulações sutis, ela equilibra charme e frieza, características que a tornam fascinante de assistir. Desde o início, já é possível perceber o potencial da personagem para causar grandes reviravoltas na trama, e Ximenes consegue dar o tom certo, criando uma vilã que, ao mesmo tempo em que desperta antipatia, também cativa pela inteligência e astúcia. Tudo indica que ela será um dos grandes pilares da novela.

Por outro lado, um dos problemas que se evidenciaram nesse início foi o ritmo apressado devido aos cortes na edição. A relação entre os personagens, que deveria ter uma evolução mais natural e gradual, acabou perdendo impacto emocional. As transições entre as cenas foram abruptas, e muitos momentos que poderiam fortalecer os laços e a dinâmica entre os protagonistas pareceram apressados ou simplesmente deixados de lado. Isso prejudicou a imersão do público, que perdeu a oportunidade de ver um desenvolvimento mais profundo e realista das interações. Esse ajuste na edição, caso persista, pode comprometer a conexão com os personagens ao longo da trama, o que seria uma pena, dado o potencial da história e dos atores envolvidos.

'Um Lugar ao Sol' tem primeira semana de tirar o fôlego

 


Após uma sucessão de reprises, Um Lugar ao Sol é a primeira novela inédita no horário nobre. O primeiro capítulo serviu mais para a apresentação da história, mas em seu segundo Lícia já disse ao que veio com um capítulo de tirar o fôlego – algo que a gente também viu nos capítulos que vieram a seguir.

Quem deu uma chance para a trama, já entende que a trama é muito mais que uma novela sobre um gêmeo que assume o lugar do outro. A história muito bem construída, ainda vem com o texto primoroso da autora que não poupou movimento nesses primeiros capítulos.

Cauã Reymond brilhou como Christian e Renato, que tinham personalidades diferentes e o ator soube deixar isso bem explicito. Todo o enredo e a construção da troca de identidade foram muito bem elaborados pela autora, e acredito que venha muita coisa boa por ai. Juan Paiva foi outro destaque nessa primeira semana, e acredito que ainda vá crescer ainda mais ao longo da trama.

Das protagonistas femininas, Andreia Horta vem emocionando também. A cena em que sobe o morro e ouve os tiros foi de cortar o coração, assim como quando viu Renato morto achando que era Christian. Já Alinne Moraes tem uma personagem bem complexa nas mãos, e a atriz brilhou desde a primeira cena em que apareceu.

Outro ponto positivo é o fato de que a novela terá pouco mais de cem capítulos, não dando espaço para barrigas. Ao julgarmos pela primeira semana, Lícia nos entrega uma trama complexa e de tirar o fôlego, e que deve entrar na minha lista de melhores novelas desses últimos anos.

As primeiras impressões sobre a 3ª temporada de 'Sex Education'


Depois de uma longa espera, temos novos episódios de Sex Education para maratonar durante esse final de semana todinho.

Ao julgar pelo primeiro episódio, a série vem com todos os ingredientes das temporadas anteriores e promete valer o tempo que esperamos por esse retorno. A série sempre foi feliz em abordar diversos temas que são tabus, e não vai ser diferente aqui.

O primeiro episódio serviu para entendermos como ficou a vida dos personagens depois da última season finale, e acabou que todos tiveram tempo de tela. Convenhamos que Otis e Eric foram mais uma vez os destaques, e infelizmente Maeve ficou um pouco em segundo plano nessa estreia, mas ainda assim pudemos entender que ela está sofrendo com a  ausência da mãe e de Otis em sua vida.

Não sei mais o que espero do casal que deveria ser o protagonista. Acho que tudo deve ser explicado, mas são três temporadas no chove e não molha que eu não sei mais se eu torço para que eles virem um casal. Acho que deviam investir em uma amizade e encontrar um outro par para Maeve, ou então deixá-la sozinha mesmo. 

Adam se mostrou estar tentando mudar o seu jeito, e muitos torcem o nariz para o personagem por tudo o que ele fez, mas consigo ver com outros olhos as atitudes do rapaz, sendo que cresceu em uma casa infeliz onde descontava todas as frustrações nas pessoas ao seu redor, e não devemos esquecer que estamos falando de um adolescente, mesmo parecendo que ele é um adulto pelo seu porte. E sinceramente? Eu lembro de muitos Adam's no meu colégio. O da série pelo menos está se aceitando e tentando mudar. 

Para finalizar, a diretora nova parece ter vindo toda fofinha para ajudar os alunos, mas acredito que por de trás daquele rostinho tem algo que se esconde. Tanto que ela usou a informação de Otis para destruir o banheiro, e também confundiu Adam e Jackson, acho que é um ponto importante para ser observado. Aliás, essa cena me pegou de surpresa pois era uma parte importante do cenário e eu senti quando ele foi destruído, mas vou seguir a maratona para entender o que tudo isso nos reserva lá na frente. 

As primeiras impressões de 'Nos Tempos do Imperador'

 

A expectativa para Nos Tempos do Imperador era alta, e finalmente, após diversos adiamentos a nova novela das 18h estreou. O primeiro capítulo teve lindas cenas e a direção se mostrou bem caprichada, mas o resultado foi um capítulo morno.

O primeiro bloco focou em Dom Pedro II (Selton Mello) e a viagem que estava fazendo com a sua esposa, Tereza Cristina (Letícia Sabatella). Além de ambos, conhecemos também a Condessa de Barral (Mariana Ximenes), que virá à ser a terceira ponta desse triângulo. 

O capítulo só ganhou ritmo quando conhecemos Jorge (Michel Gomes), que é o responsável por toda a ação desse capítulo de estreia. As cenas da fuga dos escravos foi muito bem feita e tudo o que veio a seguir foi empolgante. O encontro entre ele e Pilar (Gabriela Medvedovski) já deixou um gostinho do que podemos esperar, e podemos concordar que nesse primeiro momento, eles foram os que roubaram a cena.


Nos Tempos do Imperador tem muito para mostrar ainda, e é óbvio que não podemos julgar uma obra por seu capítulo de estreia - que foca na apresentação dos personagens - por tanto, ele serve para empolgar o público para o capítulo seguinte, e aqui parece que ficou faltando algo.

Looking for Alaska | Primeiras Impressões

 


Primeiro, nunca li o livro e sei muito pouco da história, então para mim, é tudo novo - e não poderia ter sido melhor. O texto é um dos pontos altos desse primeiro episódio, e os atores também tem uma química incrível.

Já nesse primeiro episódio conseguimos torcer pelo grupo de amigos comandado por Chip, mais conhecido como o Coronel. Personagem esse que já chama a atenção desde a primeira aparição no episódio, e que apesar da aproximação rápida que teve com o protagonista, nada pareceu forçado.


Alaska é aquela personagem com uma personalidade forte e que mostra ao adolescente comum, nesse caso o protagonista, o que é ser um adolescente. Achei a personagem misteriosa e muito bem construída, quero muito saber mais sobre sua vida.


O episódio intitulado Famous Last Words, serviu para nos apresentar os personagens, os dramas e também o que nos reserva mais pra frente. O texto, como falei anteriormente, é incrível. Cada referência era um suspiro que eu dava. Espero que a série continue me surpreendendo, pois esse primeiro episódio me pegou de jeito.

Now Apocalypse | Primeiras Impressões

Um piloto divertido, quente e sem nexo algum, e isso não quer dizer que Now Apocalypse tenha estreado e passado uma imagem negativa em um primeiro momento.

No piloto da série conhecemos Ulisses, um cara que mora com seu melhor amigo, Ford (maravilhoso!), desde os tempos da faculdade. A relação dos dois é bem íntima, e o piloto deixa claro que Ulisses nutre um desejo além da amizade por seu melhor amigo, e que ambos já se beijaram em algum momento de suas vidas.
Ulisses é um rapaz que se aventura sem pensar nas consequências e quer aproveitar a vida enquanto pode, por tanto, um pesadelo repetitivo vem tirando o seu sono de noite e o fazendo questionar se o fim do mundo está próximo. E além de Ford, conhecemos Carly, uma amiga de Ulisses que ganha sua vida como cam girl e que conseguiu dominar o episódio em vários momentos com os melhores conselhos.
Para finalizar o quarteto protagonista temos Severine, namorada (?) de Ford que não quer rotular o relacionamento de ambos pois acredita que o segredo da felicidade é ser livre. Uma personagem bem interessante que trabalha em algum projeto secreto do governo.
Com tudo que eu citei anteriormente até parece que Now Apocalypse é uma série jovem repleta de cenas de sexo, comédia e um elenco de dar água na boca como todas as outras tantas que existem, não é? Mas na verdade, a série aborda algo que a gente ainda não sabe muito bem o que é, mas já tem alguma ideia por conta de algumas pistas que o episódio nos deu.
Após Ulisses ter uns sonhos estranhos e conhecer Gabriel, um clarão se acende no céu e nos faz questionar se esses pesadelos de Ulisses fazem parte de algo maior como ele desconfia. E tudo se intensifica quando voltando para casa, Ulisses cai de bicicleta e ao ouvir gritos de socorro vê um reptiliano (?) estuprando alguém, assim como no seu pesadelo. Loucura né?!
Enfim, é uma série que não é para ser levada à sério. O piloto é bom para passar o tempo e se divertir e até mesmo se constranger em alguns momentos bem bizarros, mas ainda assim, consegui tirar algo de bom da série e ver essa estreia como algo positivo.
P.S1: Eu já comentei, mas vou repetir: esse elenco tá de parabéns. Às vezes chega a ser impossível prestar atenção no que está acontecendo por conta de tanta beleza e músculo. Né Beau Mirchoff? rs

Whiskey Cavalier | Primeiras Impressões

Gosto muito de história de espiões, mas não foi por isso que comecei a assistir Whiskey Cavalier. Quando um post aqui no site me fez descobrir a série, fiquei interessado pela premissa e o elenco também ajudou muito, por tanto, após muito adiar, assisti o piloto que acabou superando todas as minhas expectativas.

A primeira cena já nos fala muito sobre o tom que a série deve seguir nos próximos episódios. Will foi abandonado e sofre por ser sentimental demais, e ao mesmo tempo em que vive o abandono, vai fundo em suas missões em seu trabalho de espião para o FBI.
A sequência da perseguição também já nos dá uma pista sobre o futuro da série, alternando entre cenas de ação e comédia, já que Will é uma figura. E o que já estava bom, ficou ainda melhor quando Frankie entra em cena. A dupla que começa como adversários, mostra uma química absurda desde a cena no bar e o que vem a seguir é a cereja do bolo.
Diferente de Will, Frankie não acredita muito no amor e não é nem um pouco sentimental. A espiã perdeu os pais em um atentado terrorista, e ao que tudo indica, ela se culpa por isso. E se já não bastasse dois perfis bastante interessantes, temos Edgar, o alvo da vez e que promete arrancar boas risadas do público.
Se já não bastasse a apresentação dos personagens centrais, eis que já no piloto descobrimos que a noiva de Will o trocou pelo seu melhor amigo e logo em seguida que o chefe de Will é o verdadeiro vilão desse primeiro episódio, e com isso, temos uma equipe formada por WillFrankieEdgarSusan e Jai para missões futuras contratada do próprio FBI.
Ou seja, personagens muito bem apresentados e um piloto que cumpriu muito bem a função de entreter e fazer o público querer mais. Começou com o pé direito!

The Passage | Primeiras Impressões

 


Prometi pra mim mesmo não começar novas séries enquanto não colocar todas em dia, mas me deparei com a promo de The Passage e foi impossível não assistir ao piloto.
Após uma doença se espalhar e matar milhares de pessoas, cientistas estão experimentando um vírus perigoso que pode levar à cura de todas as doenças, mas também tem o potencial de acabar com a raça humana.
Quando um dos cientistas afirmam que o segredo para o sucesso do experimento é a idade, contratam Brad para ir atrás de Amy, uma menina de dez anos que perdeu sua mãe viciada e está sozinha no mundo. Amy seria a cobaia perfeita, já que ninguém sentiria a sua falta. O problema é que ao capturar Amy, Brad acaba criando uma ligação com a garota e desiste de entrega-la, sendo esse o ponto de partida da série.
Em um primeiro momento, a ligação de Brad com Amy se torna forçada por ser muito rápido, mas quando descobrimos mais sobre o passado do agente, tudo fica mais claro.
O episódio piloto conseguiu me despertar o interesse de continuar acompanhando a série, e a atriz que faz Amy roubou a cena e já ganhou a minha simpatia e torcida. Acredito que a série tenha capacidade de surpreender, mas isso vai depender dos roteiristas em não transforma-la em uma série pós-apocalíptica mais do mesmo. Não li o livro que deu origem à série, mas já ouvi falar muito bem. Torço para que a qualidade se mantenha no decorrer dessa temporada.

Diablero | Primeiras Impressões

Baseada no livro El Diablo Me Obligó, do escritor mexicano Francisco Haghenbeck, a nova série original netflix tem uma história interessante, mas que por conta de seus (d)efeitos especiais prejudicam no resultado final.

No início do episódio conhecemos Lucia e Mariana, mãe e filha que são atacadas por algo durante a noite. As cenas de luta entre Lucia e o demônio foram bem amadoras, assim como ela cair de uma altura daquelas e ainda conseguir sair viva. É fato de que foi uma saída fácil do roteiro para na sequência Ramiro descobrir que teve uma filha e que ela foi sequestrada.
Após a trágica noite na casa de Lucia e Mariana, conhecemos os protagonistas da história, Elvis e Ramiro, um é conhecido por caçar demônios, e o outro é um Padre que está prestes a se tornar Bispo. Por tanto, ao se ver envolvido em uma trama sobrenatural por conta do desaparecimento de sua filha, o Padre questiona sua fé e decide ir atrás de respostas. A história é interessante, por tanto, cenas como a do rato sendo possuído e pulando em cima do Padre faz com que o telespectador tenha dificuldades de levar a sério a história.
Durante o episódio descobrimos que Elvis tem uma dívida com alguém conhecido como El Índio e acredito que iremos descobrir mais coisas sobre ele no decorrer dos episódios dessa primeira temporada, por tanto, qual é a importância desse personagem para o plot central? Até então tudo parece estar interligado, mesmo com poucos detalhes sobre o verdadeiro motivo de Mariana ter sido capturada e todas as outras 1.500 pessoas, como dizia no cartaz do metrô.
Faltando dez minutos para o encerramento do episódio fomos apresentados Nancy, uma garota que é possuída por demônios e consegue entender o que dizem, ajudando assim a Elvis resolver alguns mistérios para os quais é contratado.
A cena do hospício até que foi bem feita, mas a cena em que ela pula até eles foi mais uma que deu vergonha. Aliás, qual a dificuldade dela em lavar o rosto para comer? E apesar do discurso fofo no final, em que não escolhemos a nossa família, a cena foi pouco relevante por conta de ainda não ter dado para sentir o vínculo entre eles, apesar de que foi uma narração em off e ele estava querendo dizer que ali foi só o início de algo muito maior.
Na cena final sabemos que Mariana está sendo mantida presa por um demônio. Por tanto, o demônio que a capturou é diferente dos que apareceram no episódio. Seria ele outro tipo de criatura? Ele também é responsável pelo desaparecimento das outras pessoas? São respostas que a série deve dar nos próximos episódios.

Legacies | Primeiras Impressões

Após a decepção com o final de The Originals, resolvi dar uma chance para Legacies. A série que mantém viva a mitologia que começou com The Vampire Diaries se mostrou uma surpresa já que superou minhas expectativas com esse episódio piloto.

Hope é uma personagem bem interessante, mas que por culpa dos roteiristas acabou sendo prejudicada na última temporada de The Originals por ser a causa da morte de personagens queridos e ficar presa em um plot chato que tornava a personagem um porre. Por tanto, nesse piloto tivemos um pouco da Hope que a gente aprendeu a gostar, sem contar que ela parece ter amadurecido muito da quinta temporada de The Originals para Legacies.
Outro ponto positivo desse piloto foi Josie e Lizzie, as gêmeas de Alaric e Caroline (oi sumida, saudades). Com personalidades bem diferentes, as duas prometem ser um dos destaques da série e já roubaram um pouco da atenção para si nesse piloto. Não posso deixar de citar a cena do surto de Lizzie, que me deu um pouco de vergonha, por tanto, a personagem é bem interessante e real, já que mostrou ser uma adolescente cheia de medos e inseguranças.
Algo que me deixou muito animado nesse piloto foi como Landon foi apresentado. Já tínhamos visto o personagem em The Originals, mas foi nesse piloto que eu me interessei pelo personagem. Confesso que as cenas entre ele e Hope na cela foram descartáveis. O que era aquele céu falso? Por tanto, a gente que achou que seria mais um casal sem graça, fomos surpreendidos. Landon, ao que parece, usou Hope para roubar a adaga. Com isso, a adolescente que já tem problemas para se abrir com as pessoas, se sente traída e jura se vingar do rapaz. Mas será que Landon é o vilão ou isso é uma peça que os roteiristas jogaram para enganar o público? Quais os segredos que ele esconde e por qual motivo ele roubou o artefato? E outra coisa, Landon é mesmo humano como a gente acreditava ser?
Essas são algumas perguntas que esse piloto levantou. Apesar dos (d)efeitos especiais, o piloto conseguiu me prender e me fazer querer continuar. Se vai chegar aos pés de The Vampire Diaries e The Originals? Só o tempo vai dizer!

The Rain | Primeiras Impressões

Estava para assistir The Rain desde que a Netflix divulgou o trailer, por tanto, acabei deixando para depois e só fui assistir essa semana, seis meses depois do lançamento da série.

A premissa é interessante, o início do episódio foi muito bom. Nada na trama é novidade, mas acaba que o episódio nos faz criar uma certa curiosidade sobre como o vírus se espalhou pelo mundo e o que Rasmus tem a ver com ele.
Aliás, Simone e Rasmus são os dois personagens que mais aparecem no episódio, e algo que me incomodou é em como duas pessoas conseguem viver durante tantos anos dentro de um bunker sem nem cogitar sair. Rasmus o que tem de gato, tem de irritante – e já fez merda no primeiro episódio. Simone é a típica heroína que vai fazer de tudo para manter o irmão protegido. Ou seja, dois protagonistas chatos.
Enfim, eles saíram do bunker no final do episódio e acabaram nas mãos de pessoas aleatórias e que a gente não sabe nada. Talvez se tivessem jogado mais alguns detalhes da trama no episódio, o resultado final teria sido melhor. O episódio pecou do meio para o final, e apesar do tempo curto, se torna cansativo. Sem contar que algumas atuações também deixam a desejar. A premissa é boa, mas a primeira impressão não.

Charmed | Primeiras Impressões

 


Quero deixar claro que não assisti e nem conhecia Charmed antes desse primeiro episódio, por isso, falarei sobre o que assisti nos quarenta minutos desse piloto, sem comparações.
O episódio começa mostrando um pouco da personalidade das duas irmãs, Mel e Maggie, e a relação de ambas com Vera, a mãe já assassinada nesse primeiro episódio, tragédia que serve de ponto inicial para as garotas se descobrirem bruxas, e conhecerem Macy, a irmã desconhecida.
As três personagens já mostraram química desde o primeiro momento, e achei bem divertida a forma como elas descobriram que tinham poderes. Harry, a Luz Branca, ou quem ajuda as garotas descobrirem mais sobre os seus poderes e o mal que as cercam.
O episódio serviu de bom entretenimento e divertiu. É o famoso clichê da CW, canal em que a série é exibida. Temos romance, demônios, assassinato. Os efeitos especiais às vezes dão uma certa vergonha, mas nada que comprometa a história. Acredito que o plot twist no final do episódio, serviu para fechar com chave de ouro esse início e convidar o público para o próximo episódio. 

The Haunting of Hill House | Primeiras Impressões


Estreou ontem na Netflix, a série de terror que é inspirada no livro The Haunting of Hill House da autora Shirley Jackson de 1959.
The Haunting of Hill House ou A Maldição da Residência Hill, como é chamada aqui no Brasil, apresentou um primeiro episódio promissor e que superou todas as minhas expectativas. O livro já tinha sido adaptado duas vezes para o cinema. A primeira em 1963, e a segunda em 1999, ambas as vezes com o título de The Haunting.
Quando descobri que a Netflix tinha adquirido os direitos do livro e iria fazer uma série sobre, logo lembrei do filme de 1999 e que marcou minha infância. Depois desse piloto, as minhas expectativas aumentaram para o que a série nos reserva daqui pra frente.
Além de se dividir entre o passado e o presente, a produção é muito caprichosa e temos ótimos efeitos especiais. Confesso que demorei para compreender quem era quem no passado e presente, mas depois da metade do episódio já tinha conseguido entender e me situar.
As cenas de suspense são muito bem feitas e realmente dão susto. O clima sombrio, os personagens e o quanto a casa deixou marcas na vida daquelas pessoas é evidente. No final do episódio, Steven, o irmão mais velho, viu pela primeira vez um fantasma, o de sua irmã que tinha acabado de se matar – ou foi a casa que a levou? – Ele que era o mais cético de todos, apesar de ser um escritor de romance sobrenatural, vai finalmente acreditar que algo aconteceu anos atrás naquela casa? 
No passado, fiquei com dó de Nell e ela é uma das personagens que mais me despertaram a curiosidade. Durante toda a sua estadia na casa, ela foi assombrada pela mulher do pescoço curvado, por tanto, nunca conseguiu se livrar completamente do medo e isso, pelo que vimos, a afastou de todos os irmãos que nunca acreditaram nela. 
No presente, Nell voltou na casa, aparecendo depois para Steven e sendo o primeiro fantasma a aparecer para o irmão. Seria esse o motivo? Fazer ele acreditar que realmente aconteceu alguma coisa? Que a casa esconde segredos? 
Enfim, todo o drama familiar misturado com a tensão, o suspense, fazem desse piloto um dos melhores que eu já assisti do gênero. Nunca tinha visto uma série de suspense/terror com tamanha qualidade e que realmente funcionasse. Vamos ver o que a série reserva, e se mantém a ótima qualidade.

 

Light As A Feather | Primeiras Impressões


Eu poderia citar inúmeros filmes de terror trash dos anos 2000 que devem ter servido de referências para Light As A Feather, mas não vou ter esse trabalho pois com certeza vocês irão identificar essas referências já no primeiro episódio.
O episódio piloto serviu para a gente conhecer McKenna, garota que parece ser a verdadeira protagonista e que tem uma boa relação com suas três amigas. Além da difícil convivência com sua mãe que parece ter problemas com a bebida. Como um ritual para o grupo, no Halloween as amigas sempre vão para o cemitério fazer uma brincadeira, por tanto, esse ano um acidente leva Violet, uma aluna nova, ser convidada para tal ritual.
Violet parece ser uma garota traumatizada por alguma perda que teve recentemente, mas ao mesmo tempo ela demonstra ser bem estranha. Ao ser ajudada por McKenna, ela não esconde o quanto ficou obcecada pela garota – a ponto de comprar um vestido super caro para que a mesma vá ao baile com o garoto que gosta.
Enfim, temos todos os clichês de uma história de terror trash adolescente. O primeiro episódio não nos deu nada de diferente e nenhum momento impactante, mas serviu para entretenimento, já que seus vinte e dois minutos não o deixam se tornar algo arrastado e chato. 
Por tanto, a série vai precisar muito mais do que algumas mortes e garotas brincando no cemitério para fazer o público se interessar pela história. E se a gente fosse julgar pelo piloto, foram poucos os momentos em que a trama empolgou e nos deu vontade de assistir ao próximo episódio.

New Amsterdam | Primeiras Impressões

 


Sou fã de Grey’s Anatomy, por tanto, nunca consegui me apegar em outra série médica.
Após ler alguns elogios, acabei dando uma chance para New Amsterdam, nova série da NBC. A trama gira em torno de um dos mais antigos hospitais públicos dos Estados Unidos, e logo no primeiro episódio pudemos ver Max Goodwin (Ryan Eggold) assumir a direção do hospital e com a sua vontade de mudar a realidade do mesmo, tomar iniciativas não tão boas para algumas pessoas que lá trabalhavam.
O primeiro episódio foi muito eficiente, mostrando um pouco da personalidade de Max e também de sua vida pessoal, já que ficou evidente que seu relacionamento com a mulher que espera um filho seu, está em crise. E também de onde veio o sonho de trabalhar naquele local.
Tiveram destaque nesse episódio, Dra. Laura Bloom (Janet Montgomery), Dra. Helen Sharpe (Freema Agyeman), Dr. Iggy Frome (Tyler Labine), Dr. Floyd Reynolds (Jocko Sims) Dr. Vijay Kapoor (Anupam Kher). Esses sem dúvidas são os médicos que irão caminhar ao lado de Max, como pudemos ver nesse primeiro episódio. Um dos destaques para mim foi Laura e Vijay, esse último, quando achamos que ele estava sendo imprudente, deu um tapa na nossa cara. 
Enfim, foi um bom episódio e que me despertou a curiosidade para continuar. O único ponto negativo foi o fato de muitas cenas serem corridas, a gente nem tinha tempo para simpatizar com um paciente e já estavam em outro. Na última cena eu entendi que talvez isso tenha sido proposital, já que descobrimos que Max tem um câncer e tem pouco tempo de vida. Ou seja, ele está correndo contra o relógio – como pareceu na maioria do tempo.
Qual será o futuro da série sem o protagonista? Ou ele conseguirá sair dessa? O jeito é esperar e ver o que a série nos reserva. Se a gente for julgar por esse episódio, vai ter muita lágrima caindo daqui pra frente.


A Discovery of Witches | Primeiras Impressões

 


Sou um adorador de histórias de bruxas e vampiros, e quando encontrei A Discovery of Witches no Banco de Séries não pensei duas vezes antes de assistir. A série é baseada em uma trilogia de livros de Deborah Harkness, sobre uma bruxa, Diana Bishop, que prefere não praticar magia e levar uma vida normal trabalhando como pesquisadora.

Um dos pontos altos do episódio é Matthew, um vampiro que descobre que o livro que procura há mais de 100 anos foi encontrado por Diana. A partir daí vimos uma interação maior entre os dois personagens. O vampiro quer o livro para descobrir mais sobre como sua espécie foi criada e para impedir que caia em mãos erradas, já que além dessas respostas, também pode haver algo sobre como mata-los.
Conforme o episódio foi passando e fomos conhecendo um pouco mais da história, vimos que alguns segredos rondam a vida da protagonista. Após o evento na biblioteca, ela viu seu pai que até então foi dado como morto. Será que ele está mesmo? Sobre a conversa que teve no bar com o bibliotecário, não se sabe muito bem o que aconteceu.
Outro ponto bem importante é sobre os que até então parecem ser os vilões da série. Sr. Knox e Satu são duas figuras que apareceram pouco, mas já despertam um certo interesse. Enquanto Gillian me fez pegar ranço já no primeiro episódio. 
O episódio terminou com uma cena tensa entre Matthew e Diana, por tanto, confesso que não senti química entre os atores e achei a cena um pouco forçada. Gostei muito do que vi dos personagens, mas não sei como será mais para a frente quando se envolverem. 
Apesar de alguns efeitos toscos e um corte muito brusco na troca de cenas, foi um bom piloto. Não li os livros, mas soube que o episódio foi bem fiel a eles. Espero me surpreender com os próximos episódios e torço para que a série seja mais do que mais uma história sobre um amor impossível entre bruxa e vampiro. 

The Purge | Primeiras Impressões

O primeiro episódio de The Purge terminou e o que ficou foi um sentimento agridoce sobre tudo o que rolou nos cinquenta minutos.

Quem acompanhou os filmes, já tinha uma certa expectativa do que a série viria a ser, mas no fim, o resultado foi um pouco diferente do que eu imaginei. Os minutos que antecederam a hora do expurgo e apresentaram os personagens, até empolgou. Mas quando a sirene tocou, pouca coisa me agradou.
O suspense em cima de quantos minutos faltavam para começar o expurgo foi em vão. Se a gente analisar, nada aconteceu aos personagens que fomos apresentados. A cena final com a morte do membro daquele culto sem noção deveria causar algo diferente do que repulsa por aqueles jovens terem escolhido aquilo? Por que eu não poderia me importar menos com a cara de assustada da garota e com o que vem a seguir naquele plot.
Fora a falta de acontecimentos relevantes quando o expurgo começou, o episódio funcionou muito bem. Com um tempo limitado nos filmes, acredito que a série tem potencial de ir muito além da noite do expurgo e mostrar as consequências desse dia tão macabro na vida das pessoas. E o que leva eles a partirem para a violência. Espero ser surpreendido.

Deadwind | Primeiras Impressões

 


Deadwind chegou na netflix e me chamou a atenção. Gosto de séries que giram em torno de um crime e sou um dos que adoraram a primeira temporada da injustiçada Secrets and Lies, mas também fui um dos que acharam The Killing parada e que desistiram na primeira temporada.
Deadwind nos apresenta um piloto muito bem construído e que cumpre bem o que lhe é proposto. Desde a primeira cena, onde vimos alguém enterrando o corpo, até a última, quando vimos a protagonista Sofia Karppi em uma situação de perigo.
Antes de falar sobre os protagonistas e o foco desse piloto, vamos falar brevemente sobre a Construtora Tempo. Com projetos bem ambiciosos, o corpo de Anna foi encontrado em um canteiro de obras da empresa. O que isso significa? Que os personagens envolvidos na reunião tem muito mais a ver com a história do que imaginamos. 
Quando começamos a acompanhar o desenrolar do caso, com Sofia e seu parceiro, Sakari Nurmi, percebemos que são duas personalidades totalmente diferentes. Enquanto Sofia parece ter certa experiência no ramo, Sakari parece ser totalmente novo. E que além de não ser um dos personagens mais carismáticos, vem acompanhado de um discurso bem machista.
Sofia, por sua vez, é uma mulher forte e que está superando a morte de seu marido. Vítima de um atropelamento e com o culpado foragido, ela volta ao trabalho dois meses depois de se afastar para dar a atenção devida às suas filhas.
Ao contar ao marido de Anna, Usko, sobre o assassinato, ela parece reviver a morte do marido, mas não deixa isso lhe abalar. Usko, por sua vez, mesmo sem demonstrar muito sentimento em um primeiro momento, vai atrás de Kiiski, um dos clientes de Anna e que dias antes do crime, mandou e-mails ameaçadores para a vítima.
Usko é um dos pontos positivos desse piloto e o responsável por fazer a história avançar. O marido da vítima, mesmo com certa dificuldade em demonstrar algum tipo de sentimento, parece ser uma pessoa boa. A cena em que não consegue contar para as filhas sobre a morte da mãe, foi de cortar o coração. Se ele for o culpado, serei tombado. 
Falando em culpado…
Não acredito que Kiiski seja o verdadeiro culpado, mas toda história precisa de um primeiro suspeito, e a fuga dele deve ser por conta dos e-mails ameaçadores que mandou. Toda a perseguição levou ao navio onde ele planejava fugir Cliffhanger com certeza aguça a nossa curiosidade para continuar acompanhando a história.

The Innocents | Primeiras Impressões


 A sensação depois de assistir ao piloto de The Innocentes, é que ele cumpriu bem o papel de entreter o público, mas ainda assim pecou em não deixar claro sobre do que, de fato, a série trata. Após a sequência inicial onde BenRuna e Steinar são apresentados, aí que várias perguntas surgem sobre a história e nenhuma é respondida.

No decorrer do episódio, sabemos que os três vivem em uma comunidade chamada Sanctun, e que Ben parece ser o chefe da comunidade. As pessoas que ali habitam são especiais e possuem algum tipo de poder. Percebemos isso quando Steinar se transforma em Runa logo no início do episódio, quando a mesma tenta suicídio como se fosse ele. 
Após o episódio pregar diversas perguntas, somos apresentados aos protagonistas. Conhecemos June e a sua relação conturbada com John, seu pai. Autoritário e bem controlador, John trata June como uma prisioneira. A garota tem apenas a companhia de Ryan, seu irmão, quem a ajuda a fugir.
Enquanto conhecemos um pouco da relação de June e Harry em cenas fofas e que poderiam muito bem fazer parte de um filme adolescente, também conhecemos Elena, mãe de June. Ela se encontra há quatro meses em Sanctun, e a cena se baseia apenas em deixar claro que ela está lá, parece estar por vontade própria, fazendo alguns testes.
O ritmo do episódio muda quando Ryan prende a atenção de John e June foge. Quase meia hora depois do início do episódio é quando as coisas começam a acontecer. O casal é surpreendido por um homem parado na estrada com seu carro quebrado. E logo depois por Steinar. A sequência prendeu a atenção e nos deixou aflitos. Teria Harry matado Steinar?
Após tirarem o ‘corpo’ da estrada, os dois vão para um hotel. Harry se culpa por não saber se matou o homem, enquanto June só quer seguir em frente. Pouco tempo depois de Harry pegar no sono, a garota vai até onde deixarem o corpo do homem em uma atitude estúpida. Ao tentar descobrir se ele morreu, é atacada e ficamos sem entender o que realmente aconteceu até a última cena. 
Enquanto tudo isso acontece, temos uma conversa reveladora entre Runa e Ben. Eles estão atrás de June para ajudá-la, pois de acordo com Runa, se ela for igual a eles, ela está correndo perigo de vida. Se isso é realmente verdade ou existe segundas intenções, só o tempo dirá.
Enquanto John dopa o filho para os três fugirem para logo em seguida descobrir que June fugiu, Steinar chega no hotel e assusta Harry ao se mostrar no espelho como June. Entenderam? Pois é… #tamojunto
O episódio foi bom, mas não levou a lugar nenhum. Foram mais da metade do episódio para os acontecimentos prenderem a atenção. Fora que seriam eles um tipo de metamorfoMutantes? É claro que a série não iria dar todas as respostas em apenas um episódio, mas acredito que deveriam ter nos dado mais detalhes sobre onde ela quer chegar. 
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