Os 92 anos de Fernanda Montenegro



Conhecida por grandes trabalhos na televisão, cinema e teatro, Fernanda Montenegro completou 92 anos de idade há poucos dias. Considerada uma das melhores atrizes do país, Fernanda também foi a primeira a ganhar o Emmy Internacional por sua atuação em Doce De Mãe, produzido em 2013. Além disso, é a única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa.

Fernanda Montenegro em 1966.

Registrada como Arlette Pinheiro Esteves da Silva, nascida em Campinho, no subúrbio carioca, e estudou no Colégio Pedro II. Depois de concluir o primário, ainda conhecida como Arlette, a futura atriz se dedicou à formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial e dois anos. Aos 15 anos, ainda no terceiro ano do curso técnico de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na então Rádio Ministério da Educação e Saúde, atual Rádio MEC, fator que foi decisivo para sua carreira. Arlette ganhou o concurso para atuar em um projeto chamado "Tatro da Mocidade", voltado a despertar o interesse de jovens talentos para atuar em radionovelas, sendo este seu primeiro emprego.

Seu primeiro papel como radioatriz foi em uma obra de Cláudio Fornari, chamada Sinhá Moça Chorou, na qual interpretou Manuela. Arlette permaneceu na emissora por dez anos, primeiro como locutora e depois como atriz, e foi aí que começou a escrever e usar o peseudônimo "Fernanda Montenegro". Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. A rádio, na qual trabalhava, ficava ao lado da UFRJ, na qual havia um grupo de teatro amador, no qual Fernanda passou a integrar, e participando da peça "Nuestras Natascha", interpretando sua primeira personagem, Cassona.

Fernanda foi casada com Fernando de
1953 e 2008, ano em que ficou viúva.

Em 1953, aos 23 anos, Fernanda casou com Fernando Torres, que tinha 26 anos. Seu vestido de noiva fora emprestado por sua amiga, Eva Todor, que havia recém casado, e Fernanda não tinha condições financeiras para comprar um modelo novo.  O casal que por muito tempo tentou ter filhos de forma natural, iniciou um tratamento de fertilização, conseguindo ter dois filhos. Em 1962, nasceu o diretor Cláudio Torres, de parto normal, e em 1965, deu à luz para a também atriz Fernanda Torres.

Em 1954, Fernanda Montenegro interpretou sua primeira protagonista na telenovela A Muralha, de Ivani Ribeira, na RecordTV. Entre 1956 e 1963, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi, de São Paulo. Em 1959 formou sua própria companhia de teatro, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.

Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, na RecordTV, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record. Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair. Sua estreia em cinema se deu na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.

Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Cassino do Chacrinha, na TV Tupi.

Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.

O RECONHECIMENTO NACIONAL 

Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila Comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.

Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.

Nos anos seguintes, participou de Cambalacho, Riacho Doce, O Dono do Mundo, Renascer, O Mapa da Mina, a minissérie Incidente em Antares, que reuniu elenco estrelar. Em 1997, Fernanda viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz.

O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL 

Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles em 1998, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Oscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação no filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim. Ainda em 1999, foi Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte.

Fernanda Montenegro em "Hoje é dia de Maria"

Em 2001 voltou a repetir a parceria com o autor Silvio de Abreu, e foi um dos destaques de As Filhas da Mãe. No ano seguinte, fez uma pequena participação em Esperança, novela de Benedito Ruy Barbosa. Em 2005 participou da premiada série Hoje é dia de Maria, dividida em duas partes, e também voltou ao horário nobre como Bia Falcão, a grande vilã de Belíssima, novela de Silvio de Abreu. 

Fernanda no especial "Doce de Mãe", em 2012.

Após o grande sucesso de Belíssima, Fernanda voltou ao horário nobre apenas cinco anos depois, em Passione, também de Silvio de Abreu. A atriz interpretou a matriarca da família Gouveia. Em 2012 foi Picucha no especial de fim de ano, Doce de Mãe, trabalho esse que lhe deu o Emmy Internacional como melhor atriz. Em 2013 participou de Saramandaia, e em 2015 voltou ao horário nobre em Babilônia, na qual interpretou uma personagem homossexual. 

Fernanda em "O Outro Lado do Paraíso"

Após algumas participações em programas da casa, Fernanda voltou ao ar no horário nobre em uma trama de Walcyr Carrasco, O Outro Lado do Paraíso, novela de grande sucesso. Em 2019, fez uma participação em A Dona do Pedaço, também de Walcyr.

E aos 92 anos, Fernanda é dona de grandes momentos da nossa dramaturgia. E então, me diga, qual o personagem de Fernanda ficou marcado em sua vida?

Tem música inédita para todos os estilos. Você já ouviu?

Essa semana fomos presenteados com algumas faixas inéditas e também alguns anúncios de lançamentos para as próximas semanas. Não sei se é por conta do avanço da vacinação e os artistas seguraram seus lançamentos para esse momento, mas eu não poderia estar mais feliz. 

Vou começar falando de Gloria Groove, que lançou o segundo single de seu álbum, Lady Leste. A faixa A Queda fala sobre a sede dos haters em ver o artista cair e também sobre o cancelamento que sofrem caso deem algum deslize. Além de entregar muito conceito e uma de suas melhores composições, Gloria nos entregou seu melhor clipe até hoje.

Sem dúvidas, em cada lançamento, Gloria se firma mais como uma das cantoras mais influentes e talentosas da música pop no Brasil, e merece muito o reconhecimento que vem ganhando não só pela comunidade. Acredito que ela mantém sua identidade, mas sempre entregando coisas novas.

E além de Gloria, tivemos lançamento de Anitta, com a parceria internacional de Saweetie, e diferente da música anterior, essa não me agradou tanto por saber que Anitta já entregou músicas muito melhores. Mas, sabendo dos planos de Anitta em atingir um outro público, eu entendo que tudo isso foi pensado estrategicamente para atingi-los, mas confesso que sinto falta de quando ela entregava conceito em músicas em português, sempre inovando, como na era Bang e também em alguns singles avulsos após essa era. 

Tivemos também mais uma faixa linda de Adele, Easy On Me, faixa que inicia os trabalhos de seu novo álbum de estúdio. A faixa segue com a identidade da artista, e a letra fala sobre o processo de separação que a fez ter que lidar também com os questionamentos do filho. 

Muita gente fala sobre a Adele cantar sobre o mesmo tipo de faixa, mas essas pessoas precisam entender que Adele é uma artista que só faz sucesso por ser fiel ao que acredita, sempre nos entregando álbuns sobre determinado momentos de sua vida, e com isso, ficando anos sem lançar nada. Você já parou pra pensar que até o momento, Adele tem apenas três álbuns e menos de 50 músicas lançadas?! 

E agora eu quero falar também de alguns lançamentos que foram divulgados essa semana. Após lançar uma mixtape com 21 faixas, a Fresno pegou todos de surpresa em anunciar Vou Ter Que Me Virar, álbum inédito que será lançado no próximo dia 5.

Poucas informações temos sobre esse novo trabalho, mas sabemos que o projeto não irá conter as faixas divulgadas anteriormente no Inventário da banda, e que essas faixas eram apenas um presente para os fãs que por muito pediam as faixas que não entravam em discos ou que Lucas acabava lançando em outros projetos. Estou muito ansioso para esse novo trabalho, sempre curto muito tudo o que a banda faz, e tenho Lucas como um dos meus cantores e compositores favoritos. Ansiedade tá on.

Temos também o Red Taylor's Version, que foi adiantado em uma semana e será lançado em 12 de novembro. A regravação do álbum ainda terá muitas faixas inéditas, o que é quase um inédito, e isso me deixa muito ansioso pois eu amo esse álbum e tenho certeza que as faixas inéditas também irão me conquistar. Afinal, Taylor nunca erra né? E você, ansioso para o Red?

E agora, pra finalizar, tivemos também o anúncio de Pirata, terceiro álbum do menino Jão. O artista, após muito falar sobre o processo de criação do álbum, divulgou que o mesmo está pronto e revelou em carta aberta o seu título. 

Quem acompanha as minhas redes, sabe que Jão é um artista que escreve música e eu me identifico muito. Acho que hoje em dia, é o artista que eu mais me empolgo quando está prestes a lançar algo, já que os seus dois álbuns seguem sendo os que eu mais escutei, segundo meu Last.fm. Ainda não se tem uma data, mas eu como ansioso que sou, aposto no dia 29 de outubro. E você, tem algum palpite?

Confira abaixo a carta aberta sobre o novo trabalho:


Qual lançamento você mais gostou? E desses próximos lançamentos, qual ataca a sua ansiedade? Comente!


Há dois anos, Jão lançava 'Anti-Herói', um dos melhores álbuns daquele ano

Jão já tinha mostrado seu talento com alguns vídeos na internet e também com o aclamado debut, Lobos, lançado em 2018. Mas tudo só melhorou com o tempo, e no dia 10 de outubro de 2019, há exatos dois anos, Jão lançou Anti-Herói, seu segundo álbum de estúdio que ia por um caminho distinto do trabalho anterior.

Faixas como A Última Noite, Triste Pra Sempre e Enquanto Me Beija já evidenciam o quanto o artista amadureceu como compositor de um trabalho para o outro. Se no primeiro ele apostava em algo mais comercial em algumas faixas, o trabalho que completa dois anos hoje mostrava um Jão mais vulnerável, onde cantava sobre a dor de um término de forma muito sincera.

Desde o seu lançamento, Anti-Herói me conquistou. Mesmo após tanto tempo, o álbum segue muito vivo na minha rotina e toda vez que eu escuto parece que nem escutei tanto, pois não consigo enjoar como geralmente acontece. E quando eu digo que ele é #1 por aqui, é que o meu Last.fm não me deixa mentir: o segundo álbum do Jão foi o que mais ouvi desde que baixei o App há três. 

E como forma de celebrar essa data especial e esse trabalho que é um dos meus favoritos da vida, que tal assistirmos ao show da turnê? Segue abaixo o vídeo disponibilizado pelo artista no ano passado. 

E me diga, qual a sua faixa favorita desse álbum? E quais as expectativas para o J3, que deve ser lançado ainda em outubro? 

Músicas marcantes de 'Malhação'

Malhação fez parte da história de todos e pelo menos uma temporada deve ter marcado a sua vida. Sim, você quem está lendo deve ter alguma lembrança de Malhação. Desde 1995, ano em que eu nasci, o início da tarde é marcado por uma temporada da novelinha que revelou grandes nomes da dramaturgia. 

Infelizmente, a Globo divulgou que a última temporada inédita de Malhação foi Toda Forma de Amar e que após a reprise de Sonhos, uma nova grade será lançada e a longeva série não faz parte dessa nova fase.

Agora que eu ganhei um reprodutor de CDs, muito cringe né?, estou escolhendo alguns álbuns para relembrar e ouvir do início ao fim, e como essa notícia fez parte da minha semana, resolvi pegar algumas trilhas de temporadas que foram muito importantes para mim quando adolescente. Com isso, resolvi vir aqui e escrever sobre dez músicas que fizeram parte da história desses 26 anos de Malhação - e que me marcaram. 

Vou te Levar da banda Charlie Brown Jr. é impossível de ficar de fora dessa lista. Tenho muitas lembranças de chegar do colégio e estar passando a abertura. Corria para deixar a mochila no canto, sentar na mesa do café e comer assistindo. Isso por uns bons anos, até que decidiram mudar o tema, mas nenhuma jamais teve tanta significância como essa.


Outra faixa que veio em minha cabeça assim que decidi escrever esse post foi Beijos, Blues e Poesia, da dupla Cassis, antes K-sis, e que fez parte da trilha sonora da temporada 2006. Lembro que a faixa fez grande sucesso na época e muitos achavam que as duas eram namoradas, mas demorou pouco para essa história ser esclarecida, já que ambas são irmãs gêmeas.


E como falar de Malhação e não citar a Vagabanda, banda fictícia da temporada 2004, protagonizada por Marjorie Estiano, uma das maiores revelações da novelinha. Foi nessa temporada que ela lançou Você Sempre Será, hino que ficou marcado e se mantém nas playlists de muita gente até hoje.


Outra música que marcou muito a minha vida foi Passos Escuros, da banda Hevo 84, e que fez parte da temporada 2009. Essa temporada foi uma das mais especiais pra mim e a que eu acompanhei fielmente. Além de que o Dalcin que vocês leem no título desse blog, veio dessa temporada, já que na época meu sonho de ser ator fez com que eu começasse a brincar que meu nome artístico seria Jurandir Dalcin Fontes, referências de Daniel Dalcin, um dos protagonistas, e Fontes era da personagem Yasmin, interpretada por Mariana Rios. Depois tirei o Fontes, e o Dalcin pegou no colégio, até que decidi criar o blog usando esse sobrenome.


Em 2014, Sonhos fez grande sucesso, e uma das músicas que mais marcaram foi Quase Sem Querer, versão da Maria Gadú, que foi tema de Pedro (Rafael Vitti) e Karina (Isabella Santoni), e recentemente maratonando na Globoplay, a faixa voltou com tudo para as minhas playlists. 



A temporada 2008 também foi bem marcante pra mim, e foi quando eu ganhei a primeira trilha sonora original, com que fez com que eu fosse atrás das anteriores e das que a sucederam para ter a coleção completa. Foi uma temporada onde a trilha ficou muito marcada pra mim, e uma das faixas foi Paraíso Proibido, da banda Strike, que mesmo não entrando na trilha, foi tema de abertura da primeira fase da temporada protagonizada por Sophie Charlotte.


Também da temporada de 2008, Uma Música da banda Fresno também é uma faixa que marcou muito a minha vida e a história da novelinha com a minha adolescência. 


Outra de uma temporada atual é Bate a Poeira, da temporada Viva a Diferença, uma das melhores na minha opinião. É amores, Conká pode estar cancelada, mas também fez parte desses 26 anos de forma bem positiva.


Uma outra faixa que me marcou muito na época em que a temporada 2009 estava no ar, foi Meu Lugar, da banda Enverso, que não entrou na trilha sonora mas que esteve presente em muitos capítulos. 


E pra finalizar, também da temporada 2009, eu falei que ela tinha me marcado né?, a faixa Meu Amor de Os Thomés. Eu era apaixonado por essa música, tanto que antes de comprar o CD original na época, já que demorava pra chegar na minha cidade, comprei o pirata só pra poder ouvir. Eu amo até hoje!


Obviamente, em 26 anos existem muitas outras músicas que se tornaram especiais e marcantes, mas essas foram as que vieram de primeira em um momento de relembrar e colocar em palavras nesse post. Agora é a sua vez, qual música de Malhação marcou você?

Início movimentado e conflitos promissores fazem 'Rock Story' empolgar desde o primeiro capítulo

Lembro que pouco vi de Rock Story na época em que foi exibida, mas acompanhei pelas redes algumas das notícias sobre o enredo. Hoje, pouco mais de 4 anos desde que seu último capítulo foi exibido, comecei a maratona na Globoplay.

Não sei como é o desenvolvimento da trama na íntegra, mas se eu fosse julgar pelos dois primeiros capítulos posso dizer que minhas expectativas estão bem altas para acompanhar os próximos 177 capítulos que tenho pela frente.

Nesse início, destaco Alinne Moraes como Diana, e também a relação conturbada entre Gui (Vladimir Brichta) e Zac (Nicolas Prattes), que já nos pega no primeiro capítulo quando o jovem precisa ir morar com o pai que nunca conheceu. Além desses personagens terem bons conflitos, tudo melhora quando o caminho de Gui cruza com o de Júlia (Nathalia Dill), que é enganada pelo namorado e se torna uma fugitiva da polícia.

Comecei a maratonar novelas faz pouco tempo, mas posso dizer que os dois primeiros capítulos de Rock Story são uns dos melhores que assisti, deixando até mesmo algumas novelas das nove no chinelo. A trilha sonora também é outro ponto positivo. Espero que a trama segure as pontas e não perca a potência desse início.

'Ginny e Georgia' prende a atenção com mistura de trama adolescente e policial

Basta alguns minutos do episódio piloto de Ginny e Georgia para a gente se encantar por Georgia, uma mulher que teve sua primeira filha aos 15 anos e teve que tomar decisões para proteger a si mesma e a criança. Hoje, com uma filha adolescente e uma criança de 9 anos, ela não deixa transparecer suas dores e faz de tudo para protege-los. 

Após o marido morrer e ela se mudar mais uma vez, parece que encontraram o lugar perfeito para criarem raízes. Eu entendo que em um primeiro momento, Ginny toma atitudes bem irritantes, mas a personagem - que é uma adolescente - cresce na trama e conseguimos nos apaixonar por ela também. 

Outro destaque é Max, uma garota descolada que se torna a melhor amiga de Ginny. Ela é responsável por grandes momentos da primeira temporada e a atriz está muito à vontade no personagem. Desde o primeiro momento, Max se destaca e ganha o mesmo peso que as protagonistas. 

Abordando todos os temas clichês de uma série adolescente, temos também a abordagem do passado de Georgia e toda a explicação do caminho que ela percorreu até o presente. Apesar de ser uma personagem engraçada, tem forte carga dramática. E mesmo com atitudes suspeitas, não conseguimos torcer contra. 

A série consegue desenvolver bem os personagens ao decorrer dos 10 episódios, mas também termina com muitas pontas soltas e que, saindo do óbvio, podem ser muito boas para o desenvolvimento da série em sua próxima temporada.

Intuitiva, Manu Gavassi lança 'sub.ver.si.va' e mostra mais um pouco do MG4

Quando escrevi sobre a nova fase de Manu Gavassi, ainda não tinha sido nenhum single. Hoje, escrevendo esse texto, ela acaba de lançar a segunda faixa de seu quarto álbum de estúdio.

Subversiva (estilizado sub.ver.si.va) é bem diferente do single anterior, mas ainda assim segue o mesmo estilo, sendo apenas um pouco mais comercial. Por tanto, convenhamos que quem imaginava Manu em uma fase mais introspectiva, acertou. 

Acompanho a Manu desde quando ela se lançou na Capricho, e nada do que ela está fazendo agora é diferente do que eu esperava como fã do seu trabalho. Gavassi não quis ir na onda do grande sucesso midiático para bombar na música, e ao que parece, seu novo trabalho irá continuar tendo a sua identidade e sem música chiclete para ter um número considerável de streams - e ser considerado hit pelo povo da internet. 

Confesso que estou apaixonado pela nova música, assim como eu fiquei com a primeira, que segue firme como número 1 das minhas playlists. Estou bem animado com o que vem nesse álbum e acredito que teremos uma artista mais desprendida e fazendo um trabalho mais experimental, se arriscando mais - como ela já havia feito em seus dois últimos EPs. Espero ansiosamente os próximos passos de Manu Gavassi, e também espero que ela não suma mais das redes. A fandom agradece.

AVALIAÇÃO: ★★★★ (4,0)

 

A emoção que foi viver a 'Nossa História' de Sandy e Junior


Foi em 2003 que eu comprei o primeiro álbum de Sandy e Junior por livre e espontânea vontade, mas lembro perfeitamente de ouvi-los desde o Era Uma Vez... (1998) por conta de minha irmã. Depois disso, acompanhei a carreira da dupla de longe, sem ter a oportunidade de ir em um show por ser de uma cidade do interior de Santa Catarina - e viajar, para os meus pais, não havia nenhuma possibilidade.

O tempo passou e eu cresci. Na separação, não senti o impacto por não entender a dimensão do que era Sandy e Junior, já que curtia as músicas, mas nunca me tornei aquele fã, até pela idade. Em 2010 veio a carreira solo de Sandy e o sentimento que estava adormecido voltou com tudo, e eu me identifiquei ainda mais com aquele trabalho - e agora com a internet e mais velho, me interessei ainda mais pelo que ela também havia feito no passado. 

Sandy e Junior era algo surreal para mim, e eu sempre comentei que a Sandy que eu via naqueles vídeos parecia ser uma outra pessoa, e não aquela do qual eu estava mais familiarizado. E quando tiveram os boatos de uma suposta turnê, eu não acreditei, sempre achei que ver eles como dupla em um palco, era completamente fora de cogitação. Mas a turnê veio e foi surreal a sensação de quando tudo foi confirmado. Era a realização de um sonho até então impossível.

Assistindo ao documentário A História, lançada exclusivamente no Globoplay, eu entendo perfeitamente o carinho que eu criei por esses dois artistas. Assim como as pessoas que são próximas dos artistas costumam falar, nós fãs também sentimos o quanto eles são reais - mesmo a mídia tentando provar o contrário os menosprezando como artistas e pessoas.

O documentário é importante para ouvir o outro lado e entender o que rolava nos bastidores - e que a gente imaginava saber apenas pelas manchetes sensacionalistas de revistas de fofoca, e entender um pouco mais como tudo isso contribuiu para Sandy e Junior serem o que são hoje. 

Sandy, sempre como a eterna virgem, enquanto Junior tinha que lidar com questões sobre a sua sexualidade, além de ser taxado como a sombra da própria irmã. E é no quarto episódio que a gente entende o quanto a carreira precoce que tiveram poderia ter dado muito errado se não fosse a família, e todo o suporte que tiveram. Notícias que, para mim, eram inéditas, como a mídia alegando que Junior tentou suicídio por Sandy estar pensando em acabar com a dupla, mostram que quando um artista fala que a fama é a parte ruim de ser famoso, não é brincadeira - eles eram crianças nessa época.

Hoje, revendo o documentário e o show, me fez sentir toda a emoção que eu senti em 2019. A realização do sonho que foi vê-los em cima do palco numa noite chuvosa em Curitiba/PR, e que recentemente completou dois anos. Ver que nem toda a maldade da mídia conseguiu atrapalhar dois seres humanos talentosos e que marcaram uma geração.

As primeiras impressões sobre a 3ª temporada de 'Sex Education'


Depois de uma longa espera, temos novos episódios de Sex Education para maratonar durante esse final de semana todinho.

Ao julgar pelo primeiro episódio, a série vem com todos os ingredientes das temporadas anteriores e promete valer o tempo que esperamos por esse retorno. A série sempre foi feliz em abordar diversos temas que são tabus, e não vai ser diferente aqui.

O primeiro episódio serviu para entendermos como ficou a vida dos personagens depois da última season finale, e acabou que todos tiveram tempo de tela. Convenhamos que Otis e Eric foram mais uma vez os destaques, e infelizmente Maeve ficou um pouco em segundo plano nessa estreia, mas ainda assim pudemos entender que ela está sofrendo com a  ausência da mãe e de Otis em sua vida.

Não sei mais o que espero do casal que deveria ser o protagonista. Acho que tudo deve ser explicado, mas são três temporadas no chove e não molha que eu não sei mais se eu torço para que eles virem um casal. Acho que deviam investir em uma amizade e encontrar um outro par para Maeve, ou então deixá-la sozinha mesmo. 

Adam se mostrou estar tentando mudar o seu jeito, e muitos torcem o nariz para o personagem por tudo o que ele fez, mas consigo ver com outros olhos as atitudes do rapaz, sendo que cresceu em uma casa infeliz onde descontava todas as frustrações nas pessoas ao seu redor, e não devemos esquecer que estamos falando de um adolescente, mesmo parecendo que ele é um adulto pelo seu porte. E sinceramente? Eu lembro de muitos Adam's no meu colégio. O da série pelo menos está se aceitando e tentando mudar. 

Para finalizar, a diretora nova parece ter vindo toda fofinha para ajudar os alunos, mas acredito que por de trás daquele rostinho tem algo que se esconde. Tanto que ela usou a informação de Otis para destruir o banheiro, e também confundiu Adam e Jackson, acho que é um ponto importante para ser observado. Aliás, essa cena me pegou de surpresa pois era uma parte importante do cenário e eu senti quando ele foi destruído, mas vou seguir a maratona para entender o que tudo isso nos reserva lá na frente. 

'Espelho da Vida' e algumas semelhanças com 'Além do Tempo'


Terminei recentemente a maratona de Espelho da Vida, e apesar da trama apresentar um início lento e alguns altos e baixos durante os 160 capítulos, a trama terminou como uma das melhores novelas das seis que eu já assisti. Elizabeth Jhin foi corajosa ao abordar uma trama com viagens no tempo.

Outra trama da autora estava na minha lista de maratonas futuras, mas a coloquei como prioridade e comecei a maratona em seguida. Se trata de Além do Tempo, novela exibida em 2015. E apesar de estar curtindo a trama protagonizada por Alinne Moraes, estou achando o início tão lento quanto Espelho da Vida, além de inúmeros personagens carregados de amargura, um tom pesado.

As duas primeiras semanas são praticamente sobre Emília (Ana Beatriz Nogueira) tentando manter Lívia (Alinne Moraes) longe da Condessa Vitória (Irene Ravache), sua avó. Além de alguns coadjuvantes sendo apresentados durante os capítulos, o que faz com que a trama central seja o foco apenas no início e final do capítulo, algo que foi muito criticado em Espelho da Vida

A conclusão que eu tenho acompanhando uma trama seguida da outra, é que as críticas eram pelo fato de uma abordar o espiritismo de forma mais real, enquanto a outra saia do convencional e apostava nas viagens no tempo, e isso só é interessante quando abordado em séries americanas, quando feito aqui sofre rejeição.

Audiências e Comparativos: Novelas da Globo batem recorde negativo


AUDIÊNCIAS

Nesta semana não tivemos grandes mudanças em relação aos números de audiência, por tanto, tivemos alguns recordes negativos. Na Rede Globo, TiTiTi se mantém nas tardes da Globo com audiência razoável. Em seguida, Malhação Sonhos é prejudicada por conta do feriado, assim como Nos Tempos do Imperador que bateu recorde negativo nesta semana, acendendo o sinal vermelho na emissora. Verdades Secretas também teve queda em relação à semana anterior.



Diferente da Rede Globo, na Record TV as novelas mantiveram seus índices na média estipulada pela emissora. Prova de Amor repetiu seu recorde semana, enquanto Gênesis caminha para a reta final sem marcar os altos índices de suas primeiras semanas, mas mantendo um público fiel.


Na emissora do Silvio Santos, o público fidelizado da tarde mantém as novelas com ótima audiência e acima da média. Esta semana, mesmo com feriado, não foi diferente. A única novela que está abaixo do esperado é Chiquititas, reprise que já se aproxima de seu final.


COMPARATIVOS


Meta para o horário: 15 PONTOS

Média semanal: 13.80

Média geral até o capítulo 120
Ti Ti Ti – 14.43
Laços de Família – 18.37
Êta Mundo Bom! (finalizada no cap. 100) – 21.65
Avenida Brasil – 17.58
Por Amor (finalizada no cap. 118) – 17.79
Cordel Encantado (finalizada no cap. 77) – 15.97
Belíssima – 13.75
Celebridade – 13.88
Senhora do Destino – 17.18
Cheias de Charme – 16.58


Meta para o horário: 17 PONTOS

Média semanal: 14.20

Média geral até o capítulo 164
Sonhos [reprise] – 16.15
Viva a Diferença [reprise] – 19.12
Toda Forma de Amar – 18.13
Vidas Brasileiras – 16.77
Viva a Diferença – 20.69
Pro Dia Nascer Feliz – 18.39
Seu Lugar no Mundo – 15.38
Sonhos – 14.47
Casa Cheia – 13.60
Intensa como a Vida – 14.27



Meta para o horário: 20 PONTOS

Média semanal: 16.33 (recorde negativo)

Média geral até o capítulo 30
Nos Tempos do Imperador – 17.63
A Vida da Gente [reprise] – 19.97
Flor do Caribe [reprise] – 20.27
Novo Mundo [reprise] – 19.23
Éramos Seis – 20.97
Órfãos da Terra – 21.13
Espelho da Vida – 19.23
Orgulho e Paixão – 21.50
Tempo de Amar – 22.53
Novo Mundo – 22.10


Meta para o horário: 25 PONTOS

Média semanal: 21.17 (recorde negativo)

Média geral até o capítulo 48
Pega Pega [reprise] – 22.35
Haja Coração [reprise] – 25.25
Totalmente Demais [reprise] – 28.63
Salve-se Quem Puder – 28.58
Bom Sucesso – 29.71
Verão 90 – 23.90
O Tempo Não Para – 26.96
Deus Salve o Rei – 25.29
Pega Pega – 28.10
Rock Story – 23.17



Meta para o horário: 30 PONTOS

Média semanal: 27.83

Média geral até o capítulo 132
Império [reprise] – 27.15
A Força do Querer [reprise] – 29.20
Fina Estampa [reprise] – 33.46
Amor de Mãe (finalizada no cap. 125) – 30.87
A Dona do Pedaço – 35.17
O Sétimo Guardião – 28.57
Segundo Sol – 32.67
O Outro Lado do Paraíso – 37.17
A Força do Querer – 34.14
A Lei do Amor – 26.45


Meta para o horário: 6 PONTOS

Média semanal: 6.80

Média geral até o capítulo 84
Prova de Amor – 5.55
Belaventura (finalizada no cap. 61) – 4.48
Escrava Mãe – 5.40
A Escrava Isaura – 6.38
Bela, a Feia – 6.67
Luz do Sol – 6.10
Ribeirão do Tempo – 5.88
Amor e Intrigas – 6.44
Prova de Amor – 5.31


Meta para o horário: 12 PONTOS

Média semanal: 11.80

Média geral até o capítulo 169
Gênesis – 12.37
Jesus [reprise] – 6.08
O Rico e Lázaro [reprise] – 6.48
Jezabel (finalizada no cap. 80) – 7.39
Jesus – 9.75
Apocalipse (finalizada no cap. 155) – 8.04
O Rico e Lázaro – 10.04
A Terra Prometida – 14.44
Os Dez Mandamentos: 2ª Temp. (finalizada no cap. 66) – 15.56
Os Dez Mandamentos – 16.14


Meta para o horário: 8 PONTOS

Média semanal: 6.40

Média geral até o capítulo 13
Quando Chama o Coração – 7.61
Topíssima [reprise] – 6.85
Apocalipse [reprise] – 6.15
Amor sem Igual – 7.62
Topíssima – 8.38
A Terra Prometida [reprise] – 10.00
Os Dez Mandamentos [reprise] – 6.88
Belaventura – 7.31
A Escrava Isaura [reprise] – 10.54
Escrava Mãe – 12.31


Meta para o horário: 6 PONTOS

Média semanal: 7.40

Média geral até o capítulo 79
Coração Indomável – 7.38
Triunfo do Amor – 5.84
O Que a Vida me Roubou – 5.89
Meu Coração é Teu – 6.23
A Que Não Podia Amar – 6.77
Teresa – 5.56
Que Pobres tão Ricos (finalizada no cap. 70) – 5.80
Coração Indomável – 7.37
Sortilégio (finalizada no cap. 76) – 5.86
No Limite da Paixão – 5.35


Meta para o horário: 6 PONTOS

Média semanal: 7.40

Média geral até o capítulo 155
Amores Verdadeiros – 7.34
Quando me Apaixono – 6.81
Betty, a Feia em Nova York (finalizada no cap. 137) – 6.23
Abismo de Paixão (finalizada no cap. 121) – 6.49
A Dona (finalizada no cap. 106) – 7.11
Carrossel (finalizada no cap. 152) – 6.38
Amanhã é para Sempre (finalizada no cap. 120) – 7.31
Um Caminho para o Destino (finalizada no cap. 135) – 6.93
O Que a Vida me Roubou – 6.65
A Gata (finalizada no cap. 126) – 8.19


Meta para o horário: 10 PONTOS

Média semanal: 5.83

Média geral até o capítulo 321
Chiquititas [reprise] – 6.79
As Aventuras de Poliana – 12.63
Carinha de Anjo – 10.46
Cúmplices de um Resgate – 10.92
Chiquititas – 10.77
Carrossel (finalizada no cap. 310) – 12.36
Corações Feridos (finalizada no cap. 93) – 4.63
Amor e Revolução (finalizada no cap. 204) – 4.76
Uma Rosa com Amor (finalizada no cap. 145) – 6.00

As trilhas com Ana Carolina

 

Ana Carolina é uma das maiores artistas da música popular brasileira. Desde quando lançou seu primeiro álbum autointitulado, em 1999, a artista viu suas músicas serem muito requisitadas para estarem em trilhas sonoras de novelas.

Tudo começou em 1999, quando emplacou três músicas de seu primeiro álbum em novelas da Rede Globo. Garganta podia ser ouvida em Andando nas Nuvens, e Tô Saindo em Vila Madalena. No ano seguinte emplacou Nada Pra Mim na temporada 2000 de Malhação.

Em 2001, Ana lançou Ana Rita Joana Iracema e Carolina, seu segundo álbum, emplacando mais três músicas em trilhas sonoras. Um dos maiores sucessos da carreira da artista, Quem de Nós Dois, foi incluída na trilha de Um Anjo Caiu do Céu. Em Filhas da Mãe, substituta de Um Anjo Caiu do Céu, Ela é Bamba foi incluída na trilha como tema de Rosalva, personagem de Regina Casé. Também fez parte da trilha do filme Amores Possíveis, com a canção Velas e VentoNo ano seguinte, Confesso fez parte de Coração de Estudante, novela do horário das seis da Rede Globo.

Ana Carolina estava cada vez mais popular e suas músicas cada vez mais bombadas nas rádios. Em 2003, ela lança Estampado, seu terceiro álbum de estúdio e o maior sucesso de sua carreira. A primeira música de Ana Carolina no horário nobre da Rede Globo foi Encostar na Tua, em Celebridade, trama de Gilberto Braga. No ano seguinte, emplacou Vox Populi em Seus Olhos, novela do SBT, além de emplacar Nua e Uma Louca Tempestade em Como Uma Onda e Senhora do Destino, respectivamente, essa última também no horário nobre da emissora.

Dois anos após lançar seu terceiro álbum de estúdio, Ana Carolina ainda colhia os frutos de seu sucesso. Em 2005, a faixa Pra Rua Me Levar foi incluída na trilha de América, trama de Gloria Perez protagonizada por Deborah Secco.

Em 2007, a cantora lançava seu quarto álbum de estúdio, Dois Quartos. Desse trabalho emplacou Carvão em Paraíso Tropical, e Aqui em Desejo Proibido. Em 2008, Sinais de Fogo foi tema dos protagonista de Chamas da Vida, novela da Record TV.

Em 2009, ano em que completou dez anos de carreira, Ana Carolina lançou Nove, seu quinto álbum de estúdio, além de um álbum ao vivo com convidados. O trabalho não obteve o mesmo êxito dos anteriores, mas ainda assim, Ana conseguiu emplacar duas músicas em trilhas naquele ano, sendo apenas 10 Minutos, do repertório do seu álbum, incluída na trilha de Tempos Modernos. A outra é a gravação de Um Dia de Domingo, faixa que contou com a participação de Celso Fonseca e foi incluída na trilha de Caras e Bocas, novela de Walcyr Carrasco

No ano seguinte, Ana Carolina emplacou a música Resta na trilha de Passione. Mais Que a Mim, faixa com a participação da cantora Maria Gadú, entrou em Araguaia. As duas faixas fazem parte do projeto Nove lançado no ano anterior para comemorar os dez anos de carreira.

Dois anos sem lançar álbum, Ana Carolina lançou o álbum ao vivo Ensaio de Cores, de onde Problemas foi retirada para integrar a trilha de Fina Estampa. A faixa Simplesmente Aconteceu ganhou uma versão em estúdio e esteve na trilha do remake de Guerra dos Sexos. Leveza de Valsa esteve na trilha do filme Meu País, a faixa até então inédita, viria a ser lançada dois anos depois por Ana Carolina em #AC, seu sexto álbum de estúdio.

De seu sexto álbum de estúdio, Ana Carolina emplacou Luz Acesa em Flor do Caribe e Combustível em Amor à Vida.

Em 2014, Ana Carolina foi convidada por Manoel Carlos para gravar o tema de abertura de Em Família, sua última novela. A canção era Eu Sei Que Vou Te Amar, de Tom Jobim, que mais tarde foi incluída no repertório de seu sexto álbum, #AC, que ganhou uma versão deluxe.

Mesmo sem lançar trabalho inédito há dois anos, Ana Carolina emplacou Esperta, faixa de seu sexto álbum, na trilha de Babilônia. Nesse mesmo ano, regravou Coisas para a trilha de I Love Paraisópolis, e Coração Selvagem para a trilha de A Regra do Jogo, ambas as faixas entraram no repertório do álbum #AC Ao Vivo, lançado em 2015.

Em 2016, mesmo sem lançar mais álbuns, a cantora emplacou Se Manca na trilha de Êta Mundo Bom, novela de Walcyr Carrasco, e em 2019, Quem de Nós Dois ganhou uma nova versão e foi tema de abertura da novela Topíssima, da Record TV.

Em 2019, Ana Carolina lançou seu sétimo álbum de estúdio, Fogueira em Alto Mar, por tanto, meses depois ocorreu a pandemia do Corona-vírus e logo as novelas inéditas foram suspensas, então até o momento não tivemos mais Ana Carolina nas trilhas.

Nostalgia lembrar de tantos sucessos né? E pra tornar a experiência mais incrível, confira a playlist que preparei com todas essas músicas! Ouça abaixo:

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