Espelho da Vida daria uma ótima série

Já escrevi sobre Espelho da Vida algumas vezes e sempre achei a trama um pouco injustiçada pelos noveleiros, por tanto, agora que estou maratonando a trama na Globoplay, entendo muito os que diziam que a autora perdia tempo com núcleos insonsos e deixava a trama central em segundo plano, nos revelando poucas coisas apenas nos finais dos capítulos.

Me aproximo do capítulo 50, e pouca coisa aconteceu na trama central. Sabemos alguns dos personagens que fizeram parte da vida de Julia Castello (Vitória Strada) no passado, mas nada de tão relevante que faça o público não perder o próximo capítulo.


Começar de Novo


Eu poderia usar esse espaço para comentar sobre quando eu decidi criar o Comenta e tudo o que ele representa na minha vida desde que foi para o ar em 2012, por tanto, acredito que esse espaço seja quase um começar de novo na história desse projeto que já passou por tantas fases, mas que felizmente não teve um fim definitivo por conta de todo o carinho que recebi quando decidi encerrar as atividades.

Além da correria do dia a dia, o que me fez pensar em terminar com o blog foi o fato de eu me cobrar ter tempo para atualizar o espaço com frequência – que até então era um portal de notícias – e isso foi me deixando um tanto frustrado pelo fato de que eu não possuo esse tempo para postar as coisas em tempo real, e sem contar que isso destoa do pensamento inicial de que o blog seria um espaço para eu comentar sobre tudo o que eu curtia na televisão – ou não – tanto que o primeiro texto se chama Liberdade de Telespectador.

Isso se perdeu com o tempo, e o fato de eu sempre querer faze-lo algo maior acabou com que as coisas esfriassem e eu perdesse o tesão. Até que eu fiz um comunicado oficial de que estaria encerrando as atividades, e então a surpresa veio e me deu uma injeção de ânimo. Foram tantas mensagens de amigos, leitores e pessoas que realmente estavam tristes por eu estar encerrando algo que eles acompanhavam, e também que eu doei boa parte do meu tempo nesses últimos quase 9 anos.

Por isso, esqueça portal de notícias, e fique com um espaço onde irei comentar sobre muita música, televisão e tudo o que eu acho importante estar compartilhando nesse espaço. Tentarei sempre deixa-lo atualizado, mas tudo conforme o meu tempo. Serão sempre textos originais assim como no início – e algumas coisinhas à mais. Agradeço desde já quem irá continuar comigo daqui pra frente.

Portal Comenta se despede após 9 anos

 


O Portal Comenta se despede hoje depois de quase 9 anos no ar.
Não diria que é um fim, mas esse espaço não será mais atualizado a partir de hoje, por tanto, seu acervo vai ficar disponível para quem quiser ler. 

Não imaginei que esse dia chegaria, mas ele chegou. Eu não sou o mesmo que criou o blog há 8 anos e (quase) 7 meses, e de lá pra cá muita coisa aconteceu em minha vida, e o blog permaneceu sendo uma das minhas prioridades. Começamos como Jurandir Dalcin Comenta que virou Portal Comenta TV, e hoje é o Portal Comenta que vocês acessam e dão mais de 50 mil acessos mensais.

Não consigo mais atualizar com frequência, e acho que o espaço merece mais do que estou dando pra ele. Existe um pouco de cansaço também. Eu sempre terei um carinho por tudo o que vivi e tudo o que ele me proporcionou ao longo desses anos. Eu criei histórias, falei sobre assuntos que me dão tesão e me fazem feliz, entrevistei bandas e cantores que eu jamais pensei entrevistar. Também teve o momento em que o entrevistado fui eu, e fui um dos cinco blogueiros selecionados para um livro da editora Globo, e que foi o auge pra mim e me deixou extremamente feliz. 

Meus olhos enchem de lágrimas. 
Mas assim como eu permaneci aqui por 9 anos por amor, também coloco um ponto final pelo mesmo sentimento. 
Continuarei pelo instagram e twitter, então com certeza a gente se esbarra por aí nas redes sociais da vida. 

Gratidão!

Nostalgia 2021: TOP 3 Malhação

Marcando toda uma geração desde 1995, Malhação traz em suas histórias diversos dilemas vividos não só pelos jovens. Temas que estavam ou que ainda estão em evidência perante a sociedade foram pautas da novela que hoje celebra seus 26 anos no ar.

Diversos astros passaram pela academia ou até mesmo nos diversos colégios que a novela já teve, destaco aqui Danton Melo (1995-1996/2011), Priscila Fantin (1999-2000), Cauã Reymond (2002-2003), Marjorie Estiano (2004-2005), Caio Castro (2007-2010), entre outros. Mas não posso esquecer aqueles que tiveram seus personagens marcados para sempre na história da teledramaturgia como foi o caso de André Marques (1995-1999) com o malandro Mocotó, o hilário Cabeção vivido por Sérgio Hondjakoff (2000-2005), Mariana Rios (2007-2009) sendo a aspirante a cantora Yasmin Rios, Juliana Paiva (2012) como a periguete que só queria ser amada Fatinha e por fim Benê, que foi brilhantemente interpretada por Daphne Bozaski (2017).

Por conta da pandemia que estamos vivendo, a estreia da inédita Malhação Transformação já foi adiada por diversas vezes dando lugar a reprises de temporadas aclamadas pelo público e crítica. Mas dentre 27 temporadas, qual foi a que mais te marcou? A que mais fez você sentir saudades quando teve seu fim? Eu, Pedro Lima irei mencionar as 3 temporadas que despertou todos esses sentimentos em mim, ressalto que a escolha abaixo é pessoal. Se teve uma temporada que você leitor gostou e não esteja nessa lista, comente em nossas redes sociais.

MALHAÇÃO 2001

Começando a temporada como “patinho feio” a doce Nanda (Rafaela Mandelli), faz uma viagem ao nordeste voltando repaginada para o Rio de Janeiro. Porém, toda essa mudança acaba despertando o interesse de Guilherme (Iran Malfitano) e Léo (Max Fercondini), irmãos que disputaram o amor da mesma moça.

Além disso o casal principal teve que enfrentar as artimanhas da inescrupulosa Valéria (Bianca Castanho), não posso deixar de mencionar a cena em que a vilã foi desmascarada por sua falsa gravidez pela Bia (Fernanda Nobre)na frente de todos no Gigabyte. Temas recorrentes foram abordados nesta temporada que foi escrita por Andréa Maltarolli, corrupção, gravidez na adolescência, depressão pós-parto, câncer de mama, doenças sexualmente transmissíveis e relacionamento abusivo foram alguns dos temas pontuados ao longo dos seus 248 capítulos.

Esta temporada marcou a estreia de Gisele Frade (Drica), Renata Dominguez (Solene), Sérgio Abreu (Beto) e de Bia Montez dando vida a inesquecível Dona Vilma. Após longos 15 anos Lucélia Santos, voltou ao ar como a médica Jackeline, sua última participação havia sido em 1986 na novela Sinhá Moça, por sua vez André de Biase não atuava em novelas desde Partido Alto (1984). Sendo essa a minha temporada favorita que pude acompanhar em 2001 e em 2013 quando foi reexibida pelo VIVA.


                                                                MALHAÇÃO 2004

Considerada como uma das melhores, se não for a melhor temporada de Malhação a 11° temporada ficou eternamente marcada pela temporada da Vagabanda. Escrita por Ricardo Hofstetter, a trama contou a história do rebelde Gustavo (Guilherme Berenguer) e da batalhadora Letícia (Juliana Didone). O conflito entre os dois começa já na última cena da temporada 2003, quando a jovem decide subir ao trio onde a banda do jovem fazia um show impedindo a passagem de uma ambulância, a partir daí a história dos dois passa ser como cão e gato. Após alguns capítulos a relação entre os protagonistas se agrava, quando o irmão da jovem Cadu (Bruno Ferrari) é acusado “injustamente” de ter cometido um acidente que levou Fabrício (Predo Nercesian) ao coma por messes. Condenado a prestar serviços comunitários Gustavo passa a conhecer melhor Letícia e após uma trégua ambos passam a nutrir um sentimento muito forte, que foi fortemente abalado pela dupla de vilões Catraca (João Velho) e Natasha (Marjorie Estiano). Esta temporada detém o título de maior repercussão e audiência da história, fechou com incríveis 32 pontos de média geral e chegou a marcar 42 pontos, com picos de 49 essa audiência se equiparando a marca de novela das 21hs.

Suas trilhas sonoras tanto a nacional quanto a internacional estavam repletas de sucessos do momento, lembro que essa temporada virou uma verdadeira febre entre os adolescentes na época.

                                              MALHAÇÃO – VIVA A DIFERENÇA 2017

Cinco adolescentes e uma ligação, um parto no metrô de São Paulo, esse foi o mote para uma das temporadas mais aclamadas dos últimos anos. Marcando a estreia de Cao Hamburger como autor, a vigésima quinta temporada de Malhação discutiu de forma pretensiosa sobre diversos temas, alguns até discutidos em outras temporadas, mas dessa vez o autor souber se aproximar mais do público o que fez atingir uma repercussão e audiência que há anos não eram vistos.

Keyla (Gabriela Medvedoviski), Benê (Dphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti)e Tina (Ana Hikari), foram as protagonistas desta trama que discutiu a diferença em diversos modos, tendo como objetivo levar ao público que por mais que sejamos diferentes todos merecem respeito e empatia. Temas como gravidez na adolescência, violência contra mulher, racismo, tabagismo, automutilação, diversidade sexual, bulimia e transtorno do espectro autista foram um dos temas discutidos de forma clara. Malhação Viva a Diferença, foi a primeira a ter São Paulo como pano de fundo, o que surtiu um bom efeito tendo a aceitação da maior praça de audiência do país, nesse quesito fechou com 20,4 pontos ficando à frente das últimas nove temporadas.

Por conta da audiência e pelo fim antecipado de Malhação Toda Forma de Amar, a Rede Globo decidiu reprisar Viva a Diferença e não fez feio tendo uma grande repercussão nas redes sociais e tendo uma boa audiência. A temporada mostrou que ainda tem folego e por conta disso a emissora decidiu criar um spin-off em parceira com o Globoplay sob o título As Five, a série conta como ficou a vida de cada uma das protagonistas anos depois do ensino médio, com um novo reencontro entre ambas, dilemas dessa vez da vida adulta norteia a série que foi uma das mais vistas no ano passado.

Quanto a prêmios e mercado estrangeiro esta temporada fez um feito jamais visto ao longo dos seus 26 anos, não contente levando diversos prêmios nacionais em 2018 foi agraciada com Prix Jeunesse International como melhor série de ficção e como melhor serie levou o Emmy Kids Internacional. Além disso acabou entrando para o catálogo internacional de vendas da Rede Globo, isso não acontecia desde a temporada 2004. Sucesso que fala, não é meus amigos?


 

BÔNUS: MALHAÇÃO 1995

 

Não posso terminar esse texto sem mencionar o início de tudo, a primeira temporada. Não tenho memória afetiva de sua exibição original, mas tenho tido a oportunidade de acompanhar sua reprise pelo VIVA, e posso falar que a temporada é muito boa de se assistir, leve e com um enredo que se encerra na sexta dando gancho para a próxima história da semana seguinte fez com que essa temporada seja uma das mais saudosas do público jovem dos anos 90.

Pela academia que deu origem ao nome da novela passou diversos atores fazendo participações especiais, além dos jovens atores que mostraram seu talento conquistando todo um público. A até então série foi criada por Emanuel Jacobina e Andréa Maltarolli seguindo o embalo de uma outra série Barrados no Baile, por conta do sucesso a Rede Globo optou em criar algo similar e se deparou com a sinopse dos autores que até então faziam parte da oficina de roteiristas da emissora. Dando a eles uma oportunidade, essa que está ao ar há 26 anos nos emocionando, nos fazendo passar raiva às vezes, e torcendo pelos personagens que nos cativam e faz com que Malhação, hoje tenha o sucesso e reconhecimento que merece. Vida longa à Malhação!




De Lucas Andrade, Bem Me Quer já está disponível em todas as livrarias


Um segredo envolvendo Luan e Amanda vem à tona quando a Cápsula do Tempo é aberta. Eles iniciam um romance num momento complicado para a vida de ambos: enquanto Luan está envolvido com seu trabalho em uma agência de turismo, Amanda precisa ir à Espanha para ajudar sua irmã com os preparativos do casamento e iniciar um estágio.

Geograficamente separados, eles estão dispostos a superar a distância e as diversas situações que colocam em risco o namoro. Entre estas situações, a presença de Paloma, uma bela jovem que costuma observar Luan pela janela de seu quarto, na intenção de tornar-se cada vez mais próxima a ele.

Esse é a história do primeiro livro de Lucas Andrade, amigo blogueiro que eu conheci há alguns anos quando assumi o Blog de Novelas, e dos poucos amigos que fiz, ele foi um que não perdi o contato. Seguimos compartilhando sonhos e ideias mesmo que virtualmente. Assim que recebi o livro, comecei a ler e estou completamente apaixonado pela história e mesmo com tempo curto, sigo devorando por motivos de: personagens cativantes, incrivelmente bem escritos pelo autor e que nos faz não querer largar e devorar tudo de uma vez só.

O livro está disponível em versão física e também digital, e vocês poderão comprar no final dessa postagem. E aguardem, assim que terminar a leitura teremos uma resenha detalhada aqui no blog. Fiquem ligados!

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Nostalgia 2021: Disney Club


Garanto que quem foi criança no final dos anos 90 e início dos anos 2000 não tenha esquecido a seguinte saudação: Cruj, cruj, cruj... Tchau!

Pois bem, a coluna deste mês relembra um pouco de um programa infantil que fez um enorme sucesso nos finais de tarde do SBT, estou falando do Disney Club. Tendo antes uma passagem pela Rede Globo dentro da TV Colosso o infantil se consolidou na emissora de Silvio Santos, sua introdução foi feita pelo premiado autor Cao Hamburguer e dirigida por Renato Fernandes, a sua exibição foi entre 02 de maio de 1997 a 19 de janeiro de 2001.

Intitulado como Comitê Revolucionário Ultra Jovem, Juca/Caju (Diego Ramiro), Guelé/Chiclete (Leonardo Monteiro) e Macarrão/Macaco (Caíque Benigno)fundaram juntos a TV CRUJ, uma emissora pirata que tinha a finalidade de ser um clube no qual crianças e jovens que eram intituladas como ultrajovens podiam desabafar sobre questões escolares, familiares e com a sociedade, além de fazer reclamações.



A TV CRUJ também exibia desenhos que marcou uma geração a exemplo de Timão e Pumba, A Turma do Pateta, DuckTales, 101 Dálmatas, Ana Pimentinha, Carmen San Diego, Tico e Teco e o inesquecível Doug. Ainda em 97 o programa ganha mais uma integrante a Malu/Maluca (Jussara Marques), já em 99 ocorre a primeira reformulação com a saída do Macaco, chega para compor a turma de apresentadores a Ana Paula/Pipoca (Danielle Lima) e posteriormente Frederico/Rico (Murilo Troccoli).

O Disney Club foi fruto de uma parceira do SBT com a Walt Disney Company e até hoje é considerado como um dos maiores programas infantis entre a segunda metade dos anos 90 e início dos anos 2000, porém mesmo superando as expectativas dos executivos a Disney optou em encerrar seu contrato com o SBT, pois o seu maior intuito com o programa foi divulgar seu futuro canal para a TV a cabo que seria o Disney Chanel. Como nos anos 90 poucas pessoas podiam ter TV a cabo em suas residências foi proposto ao SBT todo investimento para a produção e execução do programa, mas a Disney não imaginou que o mesmo ficaria tanto tempo no ar e com isso em 2001 o Disney Clube chegava ao fim, porém Silvio Santos ainda tinha uma carta na manga e reformula o infantil desta vez sob nome de Disney CRUJ, mas por conta das constantes derrotas para a TV Globinho o infantil teve sua última exibição em 28 de dezembro de 2002.  



Os 10 anos da versão brasileira de 'Rebelde'

 


Há 10 anos ia ao ar o primeiro capítulo da versão brasileira de Rebelde. Sophia Abrahão, Micael Borges, Lua Blanco, Arthur Aguiar, Chay Suede e Mel Fronckowiak eram os protagonistas da trama adaptada por Margareth Boury. 

Na época, a audiência comprou a trama adolescente, e a direção e a trama eram bem convidativas. Tinha seus erros, mas para o público alvo era um prato cheio. Além da trama adolescente, os personagens adultos também roubaram a cena em muitos momentos. Adriana Garambone, Lana Rhodes, Eduardo Pires e Daniel Erthal foram personagens que também conquistaram o público.

Após os primeiros 256 capítulos, a trama anunciou uma nova temporada com alguns personagens novos, e foi essa nova fase que a história começou a perder a audiência e credibilidade, abordando o RPG e fazendo com que a trama realista juvenil se transformasse em um circo jogando para todos os lados. Com isso, não teve jeito e o público desistiu da trama, que chegou a marcar 3 pontos de audiência.

REBELDES



Assim como na trama original, tivemos aqui a banda que foi iniciada no porão do colégio Elite Way. E diferente dos remakes, a versão brasileira da banda apostou em faixas inéditas ao invés das versões originais. A composição das faixas ficou a cargo de Rick Bonadio, conhecido por produzir o grupo Rouge, Di Ferrero e Gee Rocha, da banda NX Zero.

O primeiro álbum, Rebeldes, foi lançado no mesmo ano, e o primeiro single foi Do Jeito que Eu Sou, e curiosamente, esse primeiro trabalho da banda não está disponível nas plataformas digitais. Outras faixas como Rebelde Pra Sempre, Quando Estou do Seu Lado, Depois da Chuva e Ponto Fraco, fizeram sucesso e são lembradas até hoje pelo público.

No ano seguinte, a banda lançou a versão ao vivo do álbum, e que além de trazer as canções do primeiro álbum também trazia um momento solo de cada integrante com alguma faixa já conhecida. Teve releituras de Lulu Santos, Lady Gaga, Shakira, entre outros.


Ainda em 2012, lançou o segundo álbum de inéditas e último antes do fim do grupo. Com 12 faixas, a composição também é de Rick Bonadio, Gee Rocha e Di Ferrero. E trouxe Liberdade Consciente e Meu Jeito, Seu Jeito como os primeiros singles.

Enfim, Rebelde completa 10 anos e serve para trazer uma sensação de nostalgia para quem acompanhou a trama na época, assim como a banda. É inevitável falar que a trama não se perdeu, mesmo sendo um dos fãs que jamais desistiram. Mas, existe algo de bom ali, e o peito aperta com uma certa saudade daqueles dias em que cantávamos com plenos pulmões durante a abertura, "meu coração vai ser rebelde para sempreeeee..."

As novelas inéditas da Rede Globo; 'Grey's Anatomy' e sua mania de tentar impactar da pior forma; e mais... | CurtaS

 


Uma chamada narrada por dona Lourdes (Regina Casé) aparece entre um programa e outro anunciando algumas novas reprises por conta da pandemia do Covid-19, mas também nos presenteando com imagens das tramas inéditas que seguem sendo gravadas com todo o cuidado.

De todas as inéditas, Um Lugar ao Sol é a que mais me anima. Sou apaixonado pelo texto de Lícia Manzo e gosto muito do que li sobre a trama até o momento. O elenco também sai do óbvio e deve trazer um frescor para o horário nobre. A previsão de estreia é para o segundo semestre, mas tudo pode mudar. Vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos e torcer para que tudo melhore até lá. 


GREY'S ANATOMY E SUA MANIA DE TENTAR IMPACTAR DA PIOR FORMA

Sou apaixonado por Grey's Anatomy, mas não é de hoje que a série vem desenhando um caminho meio irritante. Muitos personagens queridos se foram e impactaram os telespectadores, e mesmo após 17 temporada, os roteiristas seguem tentando impactar de alguma forma fazendo nos despedir de personagens que aprendemos a amar.

Se você não quer saber de spoiler da temporada 17, pare aqui. Mas mesmo não assistindo ao episódio, o fato de saber que DeLuca morreu me deixa muito triste. O que fizeram na temporada anterior já tinha me deixado extremamente chateado, e agora dar esse fim ao personagem é um pouco demais e se torna apenas mais uma morte gratuita na história da série. Confesso que só não desisto por teimosia.


EU ADORO ESTAR ALIENADO PELO BIG BROTHER

Acredito nunca ter vivido uma temporada do Big Brother de forma tão intensa. Nem mesmo a vigésima edição, quando eu acabei me reaproximando do formato e dando mais uma chance após anos. 

A atual temporada é entretenimento puro, e aos que dizem que o elenco é péssimo, felizmente digo que a produção acertou em cheio na maioria. São pessoas humanas bem diferentes, mas que erram, acertam, metem os pés pelas mãos e nos fazem querer acompanhar dia após dia. 

Óbvio que, tirando todo o lance do início da temporada, já que aquilo não era o tipo de entretenimento que gosto, mas hoje, digo tranquilamente que a temporada merece a audiência que vem conquistando. 


A complexidade de ser humano no ótimo Pieces of a Woman

Quem não se despedaça após a perda de um ente querido? Principalmente se for um bebe que acabou de nascer, e morre logo após o parto. O casal Martha e Sean mostram em um longa potente, a dor do luto e como é difícil juntar os pedaços e se reconstruir. Somos seres humanos e cada um tem um universo dentro de si, suas dores, sua fé, seu amor, tudo isso é mostrado de uma forma assertiva e bem dirigida.

Nos primeiros minutos da obra de  Kornél Mundruczó, já temos uma cena forte de Martha começando a entrar em trabalho de parto, porém a parteira que iria fazer seu parto, não pode estar em sua casa,  e surgiu uma outra indicada a ajudar na condução da chegada de sua filha, porém a parteira substituta em muitos momentos apresenta algumas falhas, resultando na morte do bebe   . O plano sequência e a estética já conseguem trazer uma certa aflição ao telespectador, gerando um momento de empatia pela dor da protagonista em fazer com que a criança nasça. Vanessa Kirby chama a atenção em uma atuação visceral, de cair o queixo, inclusive ressalto que Kirby pode ser indicada para a categoria MELHOR ATRIZ.

O longa então começa a focar mês em mês para mostrar os acontecimentos depois da perda da filha. Martha volta ao trabalho, enquanto Sean volta para as bebidas, o que aqui ilustra as formas de lidar com a perda, não só em momentos individuais mas como casal, nem a sua relação sexual reflete como era antes, há um abismo entre os dois, mas nunca eles conseguem se reconectar, ambos de mãos atadas, ela em nenhum momento se mostra aberta a diálogos ou chegar em algum acordo, faço até uma analogia aqui, com a Marta da Bíblia, tanto a personagem do longa, quanto retratada na série, ambas são as que querem resolver e não deixar ponta solta, a Martha de Kornel, faz um tom mais sombrio e completamente fechada, procurando apenas resolver as questões burocráticas como o velório da sua filha e a papelada, deixando sua própria família em segundo plano, sua mãe e principalmente seu marido, enquanto a da Bíblia é uma Matta mais solar, que se preocupa em acolher, mas que o tempo todo está preocupada com a casa e não com as pessoas da casa, na Bíblia Marta queria tanto receber Jesus bem  que preocupou em sua acolhida mas deixou o próprio em segundo plano, ambas negaram a convivência.

Um tema recorrente no filme é até que ponto a vingança compensa, Martha é confrontada o tempo todo de levar isso ao tribunal e vingar a morte de sua filha  pela parteira substituta que realizou o parto em meio a uma situação complicada mas até que ponto é saudável se alguém me fez mal eu vou e faço mal a ela, a partir desse pensamento é possível pensar em como o filme além de demonstrar com classe e empatia que todos nós somos passíveis de erros, inclusive erros que nos afetam a nossa vida e nosso circulo social.

A obra tem grandes destaques para a fotografia e a estética, os tons meio vintage e o cenário com poucas cores ajudam a expor o luto de maneira direta e sem rodeios.

Pieces of a Woman é um longa que vale a pena ser apreciado, com muita cautela, não veja em um dia triste, mas ele é um filme que consegue ser maduro e mostrar toda a complexidade do ser humano, através de como a vida separa e une pessoas em momentos distintos e como a própria vida é capaz de mudar o rumo das coisas e fazer com que ela mesmo siga seu curso.

Texto escrito por Marcos Tadeu


Nostalgia 2021: A Versatilidade de Thales Pan Chacon

 


Ator, bailarino e coreógrafo Thales Pan Chacon, foi uma personalidade bastante admirada entre o público e seus colegas de profissão. Nascido em 23 de novembro de 1956, Thales chegou a cursar arquitetura na USP, mas acabou desistindo do curso para se entregar as artes ainda nos anos 70 inicia seus estudos em dança fazendo sua estreia como bailarino no espetáculo Caminhada (1974), de Célia Gouvêa.

Além desta produção o mesmo ainda atua em Scapus (1975), Auké (1975) e Quem Sabe um Dia (1976), senda a sua primeira contribuição coreográfica. No final dos anos 70 decide se mudar para a Bélgica, retornando ao Brasil dá continuidade à sua carreira teatral em diversas produções a exemplo da montagem de Chorus Line, dirigido por Walter Clark (1983), Gardel, uma lembrança (1987).

Em 1982 ele estreia na televisão interpretando Bianco Pacheco na minissérie policial Avenida Paulista, no ano seguinte participou de Moinhos de Ventos na pele de Thiago Barreto ambas produzidas pela Rede Globo, porém em 1986 participa do filme Eu Sei que Vou te Amar, dirigido por Arnaldo Jabor e protagonizado por Fernanda Torres (que pela atuação conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes), após este trabalho Thales alcança o estrelado e passa a participar de inúmeras novelas e minisséries.

Thales com seu par em "Helena"

Em 1987 se torna protagonista de Helena, na extinta Rede Manchete, no ano posterior volta a Rede Globo como Heitor Flores um dos principais personagens em Fera Radical. Em O Salvador de Pátria (1989) foi o advogado Cássio, em 90 retorna a Rede Manchete onde participa do policialesco Fronteiras do Desconhecido ainda neste ano vive o bon vivant que não quer nada com trabalho Henrique em Meu Bem, Meu Mal na Rede Globo.

Seus últimos trabalhos na emissora dos Marinhos foram nas minisséries Anos Rebeldes (1992), Sex Appeal (1993) e na novela “sobrenatural” Olho no Olho (1993). Seu último trabalho na televisão foi dando vida a Otávio Caldas no remake de Os Ossos do Barão no SBT.

Em sua trajetória Thales, pode mostrar a sua versatilidade dando vida a diferentes perfis, como bailarino o mesmo foi bastante elogiado por diretores e público que o prestigiou, como pessoa foi bastante apaixonado por sua esposa (1986-1992) e amiga a também atriz Carla Camurati, que o dirigiu em seu último trabalho no cinema em La Serva Padrona (1997). Thales nos deixou em 02 de outubro de 1997, aos 40 anos em decorrência das complicações do vírus da AIDS.



Na Resenha com Pedro - projeto VOZES PRETAS | Luiz Fara Monteiro

Dando continuidade ao projeto VOZES PRETAS, destaco o mercado de trabalho para os negros. A taxa de desemprego da população preta é historicamente maior do que a de brancos, porém com a pandemia que estamos vivendo esta taxa chegou a um recorde histórico desde 2012. Segundo dados do IBGE, o índice de desemprego no último trimestre de 2020 fechou desta forma: 16,1% pessoas de cor preta, mesmo percentual para pardos, enquanto a de brancos foi 11,5%.

Ainda de acordo com o IBGE, o perfil mais comum de desempregado no ano anterior foi de homem jovem de cor preta com ensino médio incompleto ou equivalente. Mesmo havendo políticas de inclusão, o nosso país ainda assim, é perverso com a população negra. Para não esquecerem: #VIDASPRETASIMPORTAM.

Para falarmos melhor sobre o mercado de trabalho na área do jornalismo e um pouco da sua carreira convidamos o jornalista e radialista premiado Luiz Fara Monteiro, apresentador do Jornal da Record. Na nossa entrevista falamos um pouco sobre os desafios que um jornalista negro pode encontrar no mercado de trabalho, sobre políticas públicas para a inclusão do estudante em instituições de ensino, além dos percalços que um jornalista negro pode encontrar para fazer um bom jornalismo. Deixo aqui meu agradecimento pela oportunidade em entrevistá-lo, quero que saiba que como jornalista me espelho no seu trabalho e vendo você à frente de um dos principais telejornais do país me faz lembrar que sim, nós jornalistas pretos podemos chegar onde quisermos.

Pedro Lima: O que te levou para o jornalismo? Como foi sua trajetória no período acadêmico?

Luiz Fara Monteiro: Meu primeiro emprego foi aos 16 anos, como locutor de rádio, em um grupo de comunicação da capital federal. Embora o universo de rádio e tv me atraísse desde a adolescência, naquele momento em jamais imaginava que fosse trabalhar no meio.

Anos depois fui convidado para apresentar um programa de entretenimento na tv do grupo e só então me interessei em cursar jornalismo. Quase cinco anos depois eu estreava na Rabiobras, atual EBC, exatamente no dia 11 de setembro de 2001, quando houve os atentados nas torres gêmeas. Meu período acadêmico foi tranquilo e corrido ao mesmo tempo, corrido porque eu dividia meu tempo entre a faculdade e os três empregos. Tranquilo porque muito conteúdo do curso eu já conhecia na pratica.



PL: Sabemos que ainda há poucos jornalistas negros em atividade no país, e que para se inserir no mercado é preciso ter um diferencial. Quais desafios um jornalista negro no início de carreira pode se deparar? Você se deparou com algum?

LFM: Há poucos jornalistas negros, como há poucos advogados, magistrados, médicos, engenheiros, cientistas negros. Penso que a origem está na falta de acesso à boa educação da população de baixa renda, formada em sua maioria por pretos.

O primeiro desafio de um jornalista negro, infelizmente, é mostrar que é capaz de desenvolver a função tão bem ou melhor que seus colegas de pele clara. Outro desafio é a remuneração equiparada aos brancos, se for mulher a dificuldade pode ser maior ainda, por outro lado algumas empresas perceberam que é possível encontrar este profissional disponível no mercado e acordaram também para a importância da diversidade.

Mas é bom ressaltar que na pratica, eu e outros colegas pretos que exercermos a função estamos ali antes de mais nada pela competência. Sonho com o dia em que a sociedade como um todo enxergará profissionais antes de mais nada, a cor da pele não terá importância.

PL: Atualmente temos programas sociais para o estudante de escolas públicas ingressarem nas universidades e faculdades, porém de acordo com dados do IBGE o número de estudantes negros ainda é metade do total do número de brancos. Em sua opinião, porque esse número não é igualitário?

LFM: Ainda não é igualitário porque leva tempo para que as ferramentas e sua abrangência alcancem seus objetivos. Mas há dados do mesmo IBGE que mostra que pretos e pardos são maioria nas universidades públicas do Brasil, reflexo de políticas públicas que proporcionaram o acesso da população preta e parda na rede de ensino.

E veja que auspicioso: esta informação foi divulgada em novembro de 2019, justamente quando comemorávamos mais uma semana da consciência negra. Tenho orgulho de lembrar que na ocasião, a emissora para qual trabalho reuniu em São Paulo sete profissionais negros que mostraram uma série especial de reportagens sobre as conquistas e desafios dessa população.

PL: Mesmo com as constantes transformações no mercado jornalístico provocadas pelo advento da tecnologia, acredita que é possível afirmar que as empresas de comunicação segregam jornalistas negros?

LFM: Nunca soube de empresa de comunicação que segreguem jornalistas negros se existe, não conheço e se conhecesse, denunciaria. O que noto ainda é uma falta gritante de profissionais negros em suas redações ou no vídeo, mas não posso especular sobre o motivo, talvez passe pela ausência como um todo de disponibilidade de profissionais negros no mercado ou falta de orçamento para expansão de vagas.

LEIA TAMBÉM: Na Resenha com Pedro - projeto VOZES PRETAS | Flávio Renegado


PL:
Em 2008 você passou a ser correspondente da RecordTV na África do Sul, como foi essa experiência? Voltaria a ser correspondente?

LFM: A experiência foi maravilhosa, a melhor da minha vida. Estive a cinco metros de Nelson Mandela em abril de 2009, quando o ex-líder foi votar na eleição presidencial que elegeu Jacob Zuma. Não o entrevistamos porque ele já estava com a saúde debilitada e não atendia mais jornalistas, foram dois anos de viagens e experiências espetaculares com foco nos preparativos para a realização da primeira copa do mundo no continente africano.


PL:
Desde março de 2019 eventualmente você apresenta o Jornal da Record, principal telejornal da emissora, para você como é apresenta-lo? Acreditou que um dia chegaria a esta posição?

LFM: Para ser sincero, sempre achei muito difícil chegar até a bancada do JR porque minha base era Brasília e eu nunca conversei com alguém sobre essa possibilidade. Embora tenha entrado na emissora como apresentador em Brasília, meu foco sempre foi reportagem seja na cobertura política em Brasília, seja na África do Sul como correspondente. São muitas responsabilidades de se apresentar o JR, considerado internamente como um dos principais produtos da emissora.

PL: Um jornalista deve estar preparado para cobrir diversas pautas, mas sempre à aquela que o mais o desafiou, qual a sua? E porquê?

LFM: Toda pauta é um desafio e o jornalismo é tão dinâmico e surpreendente que pautas que você imagina ser tranquila quando recebe se torna de uma complexidade enorme quando você chega na rua. Assuntos que você imagina que não irá gostar acaba sendo prazeroso, costumo dizer que no jornalismo cada dia é uma história e cada pauta uma surpresa.


PL:
Qual mensagem você deixa para o jovem negro, que tem o anseio em um dia se tornar um jornalista de renome como você?

LFM: Certa vez eu estava gravando um stand-up na rua em Brasília quando uma senhora me disse que o filho dela, negro como eu, sonhava em ser jornalista de tv mas que não acreditava que seria capaz porque não via repórteres nem apresentadores negros, e quando me viu ela passou acreditar que seria possível. A mensagem que eu deixo é que o jovem negro que queira ser jornalista vá taras do seu sonho e não se deixe abater por nada, mas que se prepare para um mercado competitivo, que devore livros, jornais, sites, que leia política, economia, cidades, tudo. Que se especialize em um ou mais segmentos para que tenha diferenciais dentro de uma redação, acreditar em si é o principal segredo.

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O Big Brother Brasil 21 e o retrato da sociedade atual

 


Quando os participantes da vigésima primeira edição do Big Brother Brasil foram anunciados, muitos eram vistos como artistas incríveis que lutavam por causas sociais e levantavam bandeiras de igualdade. É o caso de Projota e Karol Conká, por tanto, apenas duas semanas depois da estreia do reality, que eles dizem estar se mostrando de verdade, mostram um lado sujo e que vai contra tudo o que pregam na internet. 

E eu citei apenas os dois, mas o elenco é grande. Nego Di Rodolffo, que felizmente eu não conhecia antes do reality, FiukViih Tube e Pocah. Essa última, lançou uma música em parceria com a Pabllo Vittar antes de entrar na casa, e tem uma parceria gravada com Lia Clark, mas ontem foi responsável por colocar um dos participantes, Lucas Penteado, contra a parede por ter beijado um homem, sendo que nunca tinha mencionado ser bissexual. Oi? Desde quando devemos nos impor sobre a sexualidade de alguém?

Temos também participantes que não são do camarote, como a psicóloga Lumena, que se mostra completamente equivocada e com falas que são completamente banais. Uma mulher LGBTQI+, negra, também foi uma das participantes que colocou um garoto de 24 anos contra a parede diversas vezes, e jamais conseguiu ouvir o que ele tinha pra falar. E ele tentou tanto. Ela condena, mas se cala ao ver falas machistas, bullying e tortura psicológica - que na maioria das vezes também é feito por ela. 

Lucas é pauta, mas Juliette também sofre todos os dias por sua forma de falar. Carla Diaz também já foi vítima desse mesmo grupo. Aos poucos, a lista vai crescendo, e apesar de militarem na internet, eles são o retrato da sociedade brasileira. Onde, ao que parece, levantam bandeiras apenas para se promover, mas quando existe uma pessoa que precisa ser ouvida, eles excluem, não ouvem, tentam impor suas verdades de maneira drástica e sem empatia. E empatia é um sentimento que essa turma prega de uma maneira tão linda nesse mundinho que é a internet. 

Hoje, Lucas Penteado desistiu do programa. Ele estava abalado emocionalmente após tanto brincarem com seu psicológico e o pintarem como monstro. Felizmente, ele estava em um reality, onde ele pode entrar em uma sala e pedir pra sair. Na vida real, geralmente a sala é o suicídio. Jovens que são tratados como ele foi, muitas vezes não tem uma ajuda ou uma oportunidade pra pedir pra sair. Ainda bem que ele estava em um reality. Ainda bem. E que tem um público incrível aqui fora para lhe dar muito carinho e acolhimento. E aos que estão lá dentro, se achando as melhores pessoas do mundo, fica nosso até logo. Não vemos a hora de ver sair um por um.

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